quarta-feira, maio 12, 2004

É assim mesmo, Nuno
O Nuno tem vindo a testemunhar no Gaiteiro e no Castelo a sua raiva e a sua dor pelo facto de alguém lhe ter atropelado o pai e se ter afastado do local e tem criticado a ausência de medidas para evitar futuros casos.
Isto aconteceu passado um ou dois dias sobre aqui termos colocado o post A Cruz Branca que associámos (ao que parece erradamente) a uma tentativa de aumentar a velocidade na estrada Ourém-Tomar.
Eu acho que a atitude do Nuno é positiva para todos nós. Com o seu testemunho ele está a contribuir para que algo seja feito de forma a evitar estas coisas no futuro. E da discussão havida no Gaiteiro já se detectou a necessidade de acções de efeitos imediatos e de efeitos a longo prazo.
Terá efeito imediato a colocação de semáforos e de todo o tipo de reguladores que vise não permitir o aumento de velocidade ou que procure castigar o transgressor.
Terá efeito de longo prazo a aposta no civismo: não se transforma uma besta numa pessoa educada de um dia para o outro, ou mesmo de um ano para o outro. É preciso muito trabalho, talvez trabalho de gerações, a começar nos bancos de escola, pelo que se nos ficamos por esse aspecto equivale a deixar tudo na mesma.
Conheço o modo como se circula nas estradas em torno de Ourém , no interior de localidades onde essas estradas nasceram para o passeio, ali mesmo à porta das pessoas e não para o acelerador. Mas as pessoas, inebriadas com os feitos nas auto-estradas, pensam que ali os podem repetir e é o que se vê.
Oureenses, há que exigir medidas de curto prazo. Só elas garantirão a liberdade de circulação e de fruição dos bons espaços que ainda temos, isto é, a liberdade de todos e não apenas a daqueles que são mais pesados, a daqueles que atiram o carro para cima de nós nas passadeiras porque sabem que não nos queremos magoar.
Força, Nuno! E rápidas melhoras para o teu pai.

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