sábado, dezembro 17, 2005

Luta pela subsistência



Quero comidinha! Posted by Picasa

Olá!
Este é o Manelinho, um gatinho vadio, visita frequente de minha casa à procura de comidinha. Já perdeu uma vista na sua difícil luta pela subsistência.
Apesar de tudo, prefere permanecer na rua. Não se deixa apanhar e ao mínimo movimento de aproximação foge imediatamente.
Mas é ultra simpático. Após ser bem tratado, se houver sol, deita-se na pedra bem esticadinho e brinda-nos com uma sesta.
031130

Número curioso aí vem...
Quem será o amigo do OUREM a quem caberá?
Não se acanhem. Digam-nos, provem-nos e terão um sensacional prémio lá para Novembro.
Ontem almoçámos com amigo da nossa terra que já deve estar em S. Tomé. Aqui fica um abraço para ele...

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Coisas que realmente interessam: por que razão a grande maioria dos presidentes de Junta de Freguesia não respondeu ao inquérito sobre Transferências do Orçamento de Estado?

Passam o tempo a dizer que o dinheiro não lhes chega para nada...
... algumas das respostas recebidas mostram claramente uma situação deficitária...
... por vezes, são capazes de pôr o seu próprio património a funcionar ao serviço desse órgão autárquico...
... mas, quando podem esclarecer as razões das suas dificuldades,...
... mesmo sabendo que do outro lado estarão pessoas que terão elevada probabilidade de vir a participar no processo de elaboração orçamental, devido à escola onde estão, devido à missão dessa escola,...
... remetem-se ao silêncio.
O que pode explicar uma atitude como esta?
Será que não acreditam nas intenções do dinamizador do inquérito (é suspeito, foi candidato da CDU...)?
Será que entendem que o inquérito nada esclarece?
Será que não sabem responder ao inquérito?
Será que não têm nem dinheiro para a resposta?
Será que desconhecem a situação do seu órgão autárquico?
Será que é preferível deixar tudo como está?
Pode haver muitas razões, mas ficamos por aqui.
Esperaremos mais uns dias. Na semana de Natal, deixaremos os amigos oureenses livres destas questões e dedicar-nos-emos, quase por inteiro, ao espírito da quadra. Na última semana do ano, ou na primeira de Janeiro, trataremos os dados que tivermos e divulgaremos os resultados. Para já garantimos: há situações muito diferentes para órgãos que, à partida, nos pareciam semelhantes. Mas isso ficará para depois...

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Coisas que realmente interessam: por que razão a página da Câmara não publica o orçamento para 2006?

O ano passado brindaram-nos com o orçamento e as grandes opções do plano. E como eu gostei daquelas promessas: o observatório de astronomia no moinho, o TGV para o Agroal, a análise SWOT...
Agora, grande parte da imprensa à volta já fala dele. Já sabemos que vai ser um ano de vacas magras, mas não há sinais do documento no sítio da casa amarela. Malvada casa que tanto me torturas!
Interpretemos...
Após um monumental acelerar de obras com o objectivo de ganhar projecção eleitoral, criar factos consumados, transferir verbas do orçamento de estado para as construtoras, sente-se que o próximo ano será marcado pela quase total ausência de obras. Talvez nem seja má ideia a avaliar pelas consequências dos disparates que aí se fizeram por exemplo na zona do Parque Linear...
Assim, o ano passado, até para destruir a péssima impressão do PIDAC, anunciaram as obras através da publicação desses documentos na página Internet. Este ano, pouco há para anunciar, e os mesmos documentos não são mostrados aos exilados, nem são divulgados ao povo oureense.
E será que o orçamento contempla a necessária recuperação do Parque Linear?
E que coisas estruturantes e importantes para a nossa terra se preveem?
Nada, não sabemos mesmo nada. Decidididamente, o presidente David, à escala orçamental, parece que também vai dar banho à minhoca...
Mas, cuidado, daqui a uns três anos não será bem assim. É vergonhosa a atitude de uma autarquia que tanto muda em função de interesses eleitorais.
Como o circo chegava a Ourém

O Natal está à porta, por todo o lado se anunciam espectáculos que mobilizam as crianças. Nas empresas que ainda resistem procura-se reforçar a coesão entre as pessoas. O momento é marcado por apelos à paz, à bondade, por vezes, pela pedinchice suportada nas mais nobres causas...
Na televisão, surgem espectáculos de circos consagrados e outros fazem excelente negócio nas cidades mais importantes do país.
Noutro tempo, não era vulgar o circo chegar a Ourém pelo Natal. Era mais típico da Feira Nova. A verdade é que nunca consegui deixar de recordar aquela fabulosa cena do Vasquito e do Anhuka que acontecia sempre depois de tanto se fazer esperar enquanto a menina se exibia no trapézio ou aquela dama mais nutrida, deitada, com as pernas no ar fazia rodar objectos com as mais diversas formas.
Entrava o palhaço rico (Vasquito) e começava a dar música aos oureenses. Vestia roupa de seda (?) com lantejoulas, um barrete, pó de arroz na cara. Era irreconhecível. Os oureenses escutavam embevecidos...
De repente, era interrompido pelo palhaço pobre (Anhuka). Andrajoso, bola vermelha no nariz, calça arregaçada, pelos espetados nas pernas.
Trazia consigo um balde com água, uma cana, ostentando na ponta uma linha, um anzol e uma minhoca. Chegava, poisava o balde e enfiava lá a extremidade do seu instrumento de pesca improvisado.
Os oureenses riam, o rico tudo contemplava desconfiado. E resolveu saber do que se tratava:
- Tu estás a pescar?
- Não.
- Não estás a pescar!!!??...
- Não.
- Mas isso é uma cana...
- É.
- E isso é uma linha...
- É.
- E isto é um anzol...
- É.
- Então, se tu tens uma cana, uma linha e um anzol, estás a pescar...
- Não.
- Então o que estás a fazer?
- Estou a dar banho à minhoca...

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Aprenda a escrever bem: Cartucho ou Cartuxo?

Há dias, no Malibu Cola, o Ric Jo deu notável contribuição à correcção ortográfica através de um artigo em que ficou esclarecido que deveríamos escrever oureense e não ouriense pelas convincentes razões aí aduzidas.
Agora, como resultado da apresentação do "Ourém de Ontem", na Som da Tinta, temos esclarecida a forma correcta de escrever o cognome do senhor Manuel. Conta o Sérgio:

Voltei-me para o senhor Manuel e atrevi-me a perguntar-lhe. "com x ou com ch?" Respondeu-me logo com aquele ar que se lhe conhece e admira: "com x, com ch é de polvora e não quero cá cartuchos de pólvora...".
Pronto!, por muitos anos e bons viva o nosso Manuel CartuXo!

Viva!, diz o OUREM.
Fica assim esclarecida mais uma dúvida que atormentava Ourém quase há um século.
E a capa?

Prometido que está um segundo volume para Novembro do próximo ano, para além do conteúdo em termos de texto, temos de pensar noutros pormenores. Por exemplo, a capa...
Manter a anterior dá uniformidade ao projecto, mas tem a desvantagem de fazer confundir o primeiro com o segundo volume. Vejamos outras alternativas...



Gosto muito desta fotografia. Estão ali os Luíses de 48 e o Manel. Na água parece que até existiam peixinhos. O formato faz lembrar um poço. Dirão que o Luís Filipe está um pouco afastado de nós, mas este livro é oferta ao pessoal do Poço, não se referindo apenas a ele...


Uma fotografia interessante seria também a do saudoso e extinto jardim junto à Câmara. Tantas corridas ali fizemos, tantas noitadas...
... e ainda se vê o depósito, estrutura que eu penso que os exterminadores se vão encarregar de afastar dos nosso olhos.



Também a fotografia de grupo do nosso encontro de 2004 tem motivos que levam a considerá-la boa: está lá quase todo o pessoal do poço, está lá o símbolo do nosso mítico palhete e a presença dos anfitriões de ocasião lembra a tradicional hospitalidade oureense.
É possível também a partir da capa de EPs construir uma capa que resulte da sua junção. Enfim, aguardo ideias...
Se algum amigo tiver alguma foto mais interessante, poderia dizer algo...

terça-feira, dezembro 13, 2005

Mais um projecto estórico

Ainda não se calaram os ecos da apresentação do livro “Ourém de Ontem” e já o OUREM pode anunciar mais um estórico lançamento.
Trata-se do segundo volume do “Ourém em estórias e memórias” que manterá, como público alvo, os amigos do Poço e algumas excepções que caibam na limitada edição de cinquenta exemplares (número apurado em rigoroso estudo de mercado levado a cabo por empresa da especialidade) e terá o seu lançamento e apresentação em 4 de Novembro de 2006.
Este volume trará mais algumas estórias do colégio, algumas estórias de Natal, alguma poesia popular oureense, mas será dominado pelas recordações musicais, sendo grande parte dele preenchido pelas memórias vinílicas (atenção! Eu disse vinílicas, sem h portanto, nada de confusões).
Como novidade, há a realçar o facto de ser acompanhado por um CD em que se recuperarão as fabulosas músicas que os oureenses ouviam naquele tempo algumas das quais impostas pelo génio deste melómano incontornável. Avisa-se desde já que algumas dessas músicas serão recuperadas a partir do material original que poderá não estar em muito bom estado, mas uma audição que já fizemos a grande parte indicia que o projecto não envergonhará. Teremos assim as músicas do Central, do Avenida, do desespero, da Feira Nova, das noites de Ourém, da esplanada de Leiria, do Verão na praia, eu sei lá...
O projecto já foi sujeito a estudo de viabilidade técnica e financeira e não foi detectado qualquer obstáculo (à excepção do legal que combate a pirataria musical, mas, no caso vertente, este é irrelevante, pois vamos recuperar material praticamente inexistente e que não se pode confundir com rádio nostalgia ou edições de tops)
Qualquer amigo oureense que queira colaborar com algum texto ou alguma música, ficando assim ligado para todo o sempre (quero lá saber da edição comercial!!!) à produção deste documento, é só dizer (e trabalhar de acordo com isso, sem pôr em causa o projecto).
Este é o presente que, este Natal, o Ourem promete já aos amigos do Poço...
Sempre on

"O senhor Manuel (Cartucho) está sempre on" - diz o Sérgio.
Também já senti isso quando fiz um pequeno contacto com ele, na sua loja. As estórias não paravam, a simpatia era única. Fixei uma pequena charada que está aqui.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Todo o dia me lembrei deles



Estiveram a falar sobre Ourém e os oureenses num domingo em que não pude estar lá.
Possivelmente, deram uma volta a pé pelo burgo.
Deve ter sido um dia muito bonito.
Apesar de materialista em muitos aspectos, associei-me a eles espiritualmente.
E desejo que outros encontros e outros motivos como este nos venham a juntar.
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