sábado, maio 07, 2005

Poesia popular oureense do século xxi (3)
O troféu da presidenta
Deolinda vai à fonte
Leva a sua cantarinha
Desceu lesta do monte
Vai segura e formosinha

Aos meninos deu lições
Sobre História da nossa terra
Sobre laranjas, limões
De ciências e da guerra

Quis o destino sedento
Que visse arruaceiros mil
No fundo moinhos de vento
Que atitude tão vil!

E depois p'ra mais ferir
Levantou a ponta do véu
A terra que diz servir
É para ela um troféu

sexta-feira, maio 06, 2005

Falando de troféus


Via MegaFauna

O leãozinho bem merece lugar de destaque no OUREM. É preciso conquistar o cobiçado troféu.
As mulheres do presidente David

O do bigode curto e braço estendido também entendeu que o mundo era um troféu a que tinha direito dada a superioridade da raça.
Os outros seriam arruaceiros que havia que exterminar, expropriar, ocupar, calar...
Tramou-se como se tramarão outros que entendem que querer algo de diferente é ser arruaceiro de nada lhes valendo nesse momento a intuição por mais feminina que seja.
Mas que raio de coutada é Ourém para ser designada por troféu?
É capaz de ter razão. Como muito bem têm demonstrado, não estão ali para servir OUrém, mas - já não digo servirem-se (isso concluirão os meus amigos oureenses a partir do seu desempenho) - para a exibirem como reduto laranja...
Foi há 60 anos



... que terminou esse monumental pesadelo: a II Guerra Mundial.
O Byn tem um extenso post sobre esse momento. Está aqui, disponível para consulta.
José Alho responde aos oureenses através do blog Ourém (3)

As questões eram de Marco Jacinto e referiam-se ao Intermarché e ao problema da água.
Eis as respostas bem claras de José Alho:

Relativamente ao Intermarché a minha solução é pública e está publicada em diversos órgãos de comunicação social cuja consulta recomendo.

Dum modo muito sintético passa por relocalizar o empreendimento dentro da área possível de urbanizar de acordo com o PDM e retirar a parte do aterro que está em zona irregular, procedendo à necessária requalificação ambiental.

Como o empreendedor agiu na posse duma licença que depois lhe foi retirada, terá necessariamente direito a ser indemnizado pela Câmara dos prejuízos que lhe foram imputados pelo imbróglio administrativo que lhe foi criado pelo actual Presidente da Câmara Municipal e que nós todos estamos e estaremos a pagar!

Quanto à questão da água como bem público sou defensor por uma questão de principio que a sua gestão não deve sair da esfera pública.

Com estima e consideração


José Manuel Alho





quinta-feira, maio 05, 2005

Nascida com o 25 de Abril

Ser diferente!
Ser maior ou ser menor,
Mas ser diferente!
Eis o desejo de muito poucos,
Eis o desejo dos que chamam loucos.
Ser diferente é ser só,
É ser sozinho como cada fragmento de pó.
À diferença a desventura
Se associa em comum loucura.

Ser diferente!
Caminhar nas vielas da dor.
Ser diferente,
Eis o que almeja o sofredor,
Eis o que anseia quem sentiu verdadeiro amor.
Ser diferente é ser verdadeiro,
É ser destemido e aventureiro.
Não encarar cada manhã eufórica,
Como uma etapa meramente histórica.

in: Jogo de Espelhos
Carmen Zita Ferreira
Edição Som da Tinta, Novembro de 2004
Sérgio Ribeiro responde aos oureenses através do blog OUREM (3)

Eis a questão que o Marco deixou para o Sérgio:

Estando no projecto CDU o PEV, e tendo em conta que concorre com um candidato
que tem como bandeira o ambiente, que projectos tem a candidatura para esta área?

Marco JAcinto


E Sérgio Ribeiro disse...

Se há área de intervenção em que podemos apresentar intervenção visível, concreta, é na de defesa do ambiente. Eleitos ou não, temos estado, PCP, PEV, CDU, atentos e intervenientes.

A questão dos fornos de carvão do Vale da Perra foi uma longa "batalha" em que o facto de termos tido um eleito na AM mostrou a utilidade desse mandato. Duas vezes estivemos na origem de sessões da AM que encheram a sala de "público" interessado e interviente, de uma ida "em massa" ao Governo Civil de Santarém e de outra à AR, que mobilizaram a população e esclareceram outros elitos, e conseguimos, à custa de porfiada acção junto de responsáveis, que ficasse clara a agressão ambiental, tendo obtido total ganho de causa. O ambiente nesta zona do nosso concelho melhorou insofismavelmente com o encerramento da unidade industrial que não cumpria o que lhe era exigido (e que, no concelho a Chamusca - CDU - já cumpre!).

A intervenção no Olival do PEV - e na AR - foi outro exemplo.

No caso do Intermarché, na AR foi feito um requerimento pela deputada do PCP eleita por Santarém, que consideramos essencial para o esclarecimento da situação e que espera resposta desde Setembro.

Quanto ao futuro, não há promessas a fazer, há apenas que dar continuidade ao acompanhamento das situações e, sempre em contacto com as populações, ir fazendo intervenções cidadãs, nas condições em que estivermos quanto a representação institucional. Com eleito será, certamente, muito mais informada e eficaz.

Mais questões para os candidatos às eleições autárquicas

Os amigos oureenses responderam ao apelo e as caixas dos candidatos começam a estar cheias de questões. Eu é que já não sei para onde me hei-de virar...
Gostaria de deixar uma ligeira observação ao José Marques e ao Mountolive: eu compreendo que estejam saturados deste poder. Apesar de tudo, eu ainda acredito que David Catarino não é má pessoa. Está no lugra errado com uma prática erradíssima, mas, se calhar, não percebe mais que aquilo, possivelmente, pensa que é mesmo assim, que está a fazer tudo bem. Por isso, não gostaria de o excluir nem de criar condições para ele se excluir. A caixinha para ele responder ficará aberta até ao dia 5 de Outubro. Mesmo que ele seja um info-excluído pode habilitar-se até essa data ou, sei lá, pôr alguém a introduzir as suas respostas.
E vamos às próximas questões:
- Será que o PSD não tem vergonha do que faz na nossa terra, antes tão bonita, há uns trinta anos? (José MArques)
- Será que David Catarino é surdo, mudo, cego? (Mountolive)
E, quanto a mim, uma questão muito importante. De Marco Jacinto. Sobre o ambiente. O Marco já nos habituou a boas intervenções nesta área: lembram-se daquela em que falava no parque linear? A sua questão mais completa foi para José Alho (há uma mais pequenina para o Sérgio, na mesma área). Ela aqui fica:
Duas perguntas, a primeira mais que reatear polémicas é um pedido de esclarecimento:

Pareceu-me que ao referir-se ao 'intermarchégate' disse que aceitaria a obra desde que confinada à zona fora do leito de cheia, e porque já havia sido gasto muito dinheiro dos contribuintes e o aterro estava lá. Em primeiro lugar o que me incomoda mais é a destruição da paisagem que este precedente irreversível vai criar, e se hoje a lei obriga à recuperação de pedreiras e outros locais de extração de inertes, não me pareçe que seja assim tão dificil requalificar aquele aterro tornando-o um cartão de visita para a nossa Ourém.

Gostaria de saber como pessoa ligada ao ambiente, o que pensa sobre a entrega da rede pública de abastecimento de água ao grupo vivendi waters (CGE) sendo Ourém tão rico neste bem precioso para a nossa ecologia, digo fisiologia, porque não o seu a seu dono, como já o fizerem autarcas socialistas em França que romperam com este grupo, recriando as empresas municipais e com menores custos para os contribuintes conseguem o feito de não desorçamentar os lucros desse investimento, melhorando-o ou ampliando-o contínuamente?

Marco Jacinto
José Alho responde aos oureenses através do blog OUREM (2)

A questão era:

Candidato José Alho:
Há dias, em comentário neste blog, um oureense da Fartaria queixava-se:"e se eles pusessem online a situação em que se encontram os projectos que lhes submetemos seria também uma boa ideia. Não percebo porque razão tenho de estar à espera há quase 6 meses por uma simples aprovação e licença para mudar uns tijolos do curral da mula ... "
Sabemos que OUrém está integrada no projecto Leiria Digital, mas não é bem pôr os meninos a usar a INternet que nos interessa, mas sim permitir o acesso (em modo consulta, claro) às bases de dados da Câmara em coisas que nos interessem.
Que propõe o candidato do PS aos oureenses nesta área tão importante?



E eis a resposta de José Alho:

A questão que é colocada remete-nos para a Lei de acesso aos documentos administrativos que está enquadrada num diploma legal que devia garantir este direito aos cidadâos,
Por uma questão de cultura da administração esse direito tem muitas dificuldades em ser "acessivel" aos cidadãos, daí existir na Assembleia da República uma estrutura designada CADA-Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos que serve de entidade reguladora dessa relação Administração-Cidadão de forma a garantir a concretização desse direito.
Em Ourém temos uma administração autárquica que, numa cultura esclerosada, de outro tempo, ainda não entendeu que vivemos numa sociedade cada vez mais exigente em termos de reinvidicação dos seus direitos.
As poucas pessoas que tentam esse exercicio ou são ignoradas ou maltratadas como aconteceu na Assembleia Municipal quando da discussão do PDM no periodo aberto ao público, ou como acontece no quotidiano da relação com o Presidente da Câmara Municipal.
Este espirito desfasado do tempo espalha-se por quase todos os serviços incluindo as empresas municipais.
Enquanto candidato a Presidente da Câmara elegerei como prioridade a alteração desta cultura de organização fora de tempo, sendo essa a primeira etapa para uma renovação da relação entre os cidadãos e os orgãos e serviços da Autarquia - servir os municipes com respeito e eficiência!
...o resto vem por acréscimo

Com estima e consideração


josé Manuel Alho

quarta-feira, maio 04, 2005

Saudade

Mas que saudade dos textos e das fotografias que o Outrora nos trazia.
Já quase há uma semana que permanece calado.
Então, meu caro NA? Mais uns versos do Dr. Preto, ou do Dr. Acácio Paiva, ou um texto de Joaquim Ribeiro, ou de João de Ourém, ou de Luís Rito.
E lembra-se daquele pedido? Uma fotografia da feira do gado que se processava frente à prisão da GNR...
Ficámos Outrora dependentes e agora...
Responderem ao OUREM? Mas quem te julgas tu?

E num bocadinho ele põe à vista a minha insignificância como munícipe.
A excelência não tem tempo para estas coisas. É demasiado superior, anda demasiado assoberbado.
Mas só não tem pois os seus fiés estão garantidos. Caso contrário, prometeria televisões como o major Loureiro em Gondomar...
Mas reparem, o problema aqui não está ne minha pequenez que representa a de todo o humilde cidadão perante gente deste género. O problema está em que nós a aceitemos. Porque ele é nosso representante, ele está lá porque lá o pusémos. Ele é de uma fragilidade tremenda. E arma-se em dono, em barão, em criatura arrogante, em cuspidor de cima para baixo...
Temos que ter consciência disto.
Vejam como são diferentes os outros dois candidatos a quem deixámos perguntas.
Saudaram a iniciativa.
Sentiram que Ourém precisava dela.
Não se preocuparam se votaria ou não neles...
Sérgio Ribeiro responde aos oureenses através do blog OUREM

O Sérgio já deu a sua resposta à segunda questão, aquela que tem a ver com um melhor acompanhamento dos processos na autarquia utilizando sistemas de informação, desencadeada através de um comentário do JOCA. Ei-la:

Ao "vizinho" da Fartaria, e a todos,
quando eleito na AM tentarei estimular, como o fiz enquanto lá estive, que se usem os locais próprios para se colocarem as questões gerais e particulares da vida autárquica (o tempo do público de todas as AM, e as sessões públicas do executivo), e menos os cafés e locais de convívio em que há o hábito de nos queixarmos do que não nos queixamos nesses locais próprios.
Quanto à informação on-line sobre o estado de processos, poderá ser uma reivindicação a apresentar e uma pressão a fazer nas sessões em que participe.
De qualquer modo, como eleito, apenas penso fazer, e com maior peso, o que faço como não-eleito, ou seja, dizer o que penso, denunciar o que me parece mal, procurar soluções, pressionar o "poder" para que não esqueça que os seus "detentores" estão lá precariamente e porque... foram eleitos para nos representar.


Eu penso que o Sérgio tem razão ao estimular que certas questões gerais e particulares da vida autárquica sejam apresentadas em locais próprios e ele lista: tempo do público das AM e sessões públicas do executivo.
Mas gostaria de chamar a atenção para um pormenor: tais sessões vivem essencialmente de pessoas relativamente descontraídas e que têm o dom da palavra o qual muitas vezes corresponde a conversa de banha da cobra. Nem todos somos iguais...
Eu julgo que uma autarquia que quer ouvir as pessoas que representa deve abrir canais para além dos listados, porque ao fazê-lo pode estar a dar voz a quem se não consiga exprimir como desejaria em público. As coisas não têm que ser exactamente como têm sido até agora. Um documento que vai à Assembleia Municipal pode ser previamente divulgado e sujeito a discussão através de um instrumento como um blog.
Aliás, e desculpem-me o atrevimento, para quê a Assembleia Municipal nesses moldes se podemos, hoje, discutir tudo e votar sem termos que nos deslocar lá fisicamente? Para quê representantes se podemos exercer directamente a democracia?
Ai a sova que aí vem...
Mais uma resposta ao inquérito literário

A Januária, um dos nossos visitantes recentes, foi convidada a responder e já o fez. Entretanto alarga-se o movimento daqueles que, não sendo convidados, também dão as suas respostas e as publicam no local mais à mão. Detectei isso na Som da Tinta, onde Justine dá um conjunto de respostas simpáticas e de que vou aproveitar algumas dicas e no blog de esquerda onde Jorge Palhinhos afirma a sua revolta por se terem esquecido dele.
Para completar as respostas dos nossos amigos, falta a do Bispo do Porto que a prometeu para breve.
Vamos então ler a resposta da Januária...

Costumo andar a visitar blogs que me parecem interessantes, uns diariamente outros nem por isso, uns porque me divertem outros nem por isso, uns porque parecem com ideias semelhantes outros nem por isso. Nesta minha saga, fui desafiada a responder a um questionário literário pelo Luís e aqui estou a fazê-lo, mas para dizer a verdade, há muito tempo que não faço exames nem respondo a questionários por isso... desculpem lá a ignorância da macaca

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro querias ser?


Tive que ir pesquisar na net para ver do que se tratava, não conheço o livro. Pelos vistos um livro de pesadelo. O livro que gostaria de ser, uma pergunta difícil, mas…talvez… A um Deus Desconhecido.

Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por uma personagem de ficção?

Pois claro, e como apreciadora e BD, queria ser o TinTin, também não me importava de ser o Mandrake ou o Fantasma…

Qual o último livro que compraste?

Lições do Abismo de Daniel Sampaio – ainda não comecei a ler

Que livro estás a ler?

De momento não estou a ler nenhum, mas fazia-me jeito o livro dos primeiros socorros

Que livros (cinco) levarias para uma ilha deserta?

Livro da Auto-suficiência - para ver se me safava
A Bíblia
Um Estranho numa Terra
Estranha
Um livro em branco – para escrever
Os Passageiros do Vento – o melhor livro de BD

A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?

Vou passar o facho olímpico literário a três bloguistas que visito diariamente:
fadocravo se quiser responder…
sousadaponte porque acho que gosta de ler
noiseformind porque tenho curiosidade em ver as respostas


E os vencedores são...

Vencedores?? Aqui também há vencedores?? E qual é o prémio?
Não percebi a pergunta :(
Mais questões para os candidatos à autarquia

Desta vez, propusémos uma questão comum, baseada num comentário que o JOCA, um oureense que conseguiu que a Fartaria figurasse nas rotas de Ourém e que prometeu um garrafão de palhete para próximo almoço do Poço, de acordo com o qual:
“e se eles pusessem online a situação em que se encontram os projectos que lhes submetemos seria também uma boa ideia. Não percebo porque razão tenho de estar à espera há quase 6 meses por uma simples aprovação e licença para mudar uns tijolos do curral da mula ...”.
O Joca tem toda a razão. Eu próprio passei por situação algo relacionada por causa de uma licença de habitação. Afogaram-me em taxas, em aprovações sobre aprovações, em telefonemas que só podiam atender à segunda e à sexta, em ausência de apoio que tive de pagar a estranhos à Câmara.
È preciso uma autarquia mais virada para o munícipe. Assisti em Julho do ano passado a cenas por causa do IMI de bradar aos céus com as pessoas, nas Finanças, encavalitadas em bichas que eram abruptamente interrompidas para almoçar. Algumas dessas pessoas eram emigrantes que tinham ou dois dias para tratar o assunto pois tinham de sair do país.
Acredito que nenhum candidato possa honestamente dizer o que vai fazer para melhorar isto, mas acreditar que os sistemas de informação podem dar uma ajuda e prometer que vão examinar o problema é positivo.
Mas é preciso que haja mais oureenses a pôr questões...
Alsimon, será que a Câmara não te tem incomodado com nada? Pergunta algo aos candidatos. Pelo menos, já o demonstraram, há dois que respondem. O outro é arrogante, tem fiéis votantes mas pode que um dia se trame. Não está livre que eles fiquem a dormir no próximo 5 de Outubro...
Skywatcher, tanto tempo arredado do nosso blog! Parece zangado com o Ourém. Vá interrogue os candidatos...
Ourém tem de acreditar...

Tal como ficou ontem demonstrado, na cidade dos fab four, os emproados, os arrogantes, os vencedores antecipados também perdem...

terça-feira, maio 03, 2005


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 6

A comunicação social trata a rotura nas negociações entre o PCP e o PS visando uma coligação para a Câmara de Lisboa afinando pelo mesmo diapasão, repetindo as razões, ou aludidas razões, para essa rotura, que teria ocorrido por “terem sido os comunistas a tomar a iniciativa de “suspender” as reuniões conjuntas”. “Razões” que se resumiriam a duas: o PCP não reconhecer “que, perante o actual cenário eleitoral, não faz sentido reeditar a coligação nos termos de 1997”; ser a posição dos comunistas reacção “aos quatro princípios “basilares” para o acordo enunciados na carta do PS. Entre eles, a integração do Bloco de Esquerda como “parceiro indispensável e de pleno direito” e a posição de supremacia do PS”.
Ora existem razões do PCP, mas são outras e são públicas… embora não publicadas. Num esclarecimento no Avante! leêm-se:
1º - O PCP sempre manifestou disponibilidade “para o exame das possibilidades de reedição de uma coligação em Lisboa”, que, entre outras coisas, se traduziu na proposta de encontro com o PS, formalizada em 2 de Março embora só a 13 de Abril tal encontro se tivesse feito; entre essas datas, verificaram-se “novas convergências do PS com o PSD”, e “se multiplicavam notícias do desenvolvimento da actividade de candidatura do PS e de decisões unilaterais em matéria de linhas de campanha”.
2º - Houve 2 encontros, em que o PCP sublinhou pontos basilares: “reconhecimento do papel dos dois principais partidos de uma eventual coligação – PS e PCP – sem posições de hegemonia ou comando”; “respeito pelo percurso, presença e património do PCP nas autarquias da cidade ao longo de mais de 30 anos”.
3º - A concepção de uma coligação baseada no reconhecimento dos dois partidos “em nada seria contraditória com o possível e desejável alargamento a outros partidos, designadamente ao Bloco de Esquerda e ao Partido Ecológico os Verdes”, e sublinha-se serem “inteiramente falsas as insinuações quanto a uma alegada oposição à integração do BE na coligação”.
4º - O PCP reforça a necessidade da coligação ter em linha de conta “a experiência, percurso e presença de cada um dos principais partidos no quadro das coligações que a precederam” e lembra que, quando se formou, não reivindicou qualquer supremacia apesar de ter, então, 27% contra 17% do PS, 5 contra 3 vereadores, 12 contra 0 juntas, 300 contra 170 eleitos, o que não impediu que, com todo o realismo e privilegiando os interesses da cidade, aceitasse posições do PS que não correspondiam à real influência, como a presidência da Câmara ser para Jorge Sampaio.
5º - Aquilo a que o PCP se recusa é a ser visto como “força de apoio a projectos e objectivos eleitorais de outros”.
6º - Na sequência da 2ª reunião realizada a 20 de Abril, onde as questões colocadas pelo PCP pareceram ter tido bom acolhimento por parte do PS, dois dias depois o PS enviou uma carta contendo princípios novos contrariando frontalmente as considerações expostas como elementos irrenunciáveis à reedição da Coligação.
7º - Por estas razões, que são as suas e não outras, o PCP decidiu prosseguir a sua intervenção de acordo com o seu trabalho e responsabilidades na cidade de Lisboa.
8º - Por outro lado, salientam-se as diferenças nos projecto concepção do poder local que emergem das posições que o PS vem tomando, como quanto à revisão da lei eleitoral.
9º - Assim, o PCP, à margem de lógicas aritméticas na distribuição de lugares ou estritos critérios de interesse partidário, quer confirmar-se, no quadro da CDU, “em todo o País como uma força indispensável na defesa dos interesses das populações e na construção de um poder local democrático.”
___________________________
Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição
Uma pausa

Abandonemos por momentos esta fixação nas eleições. É preciso parar, reflectir, deixar o pensamento vaguear. E que tal um livro? Um bocadinho de um livro...
Um bocadinho muito pequeno, mas muito pessimista, porque esquece que o que fazemos nas nossas vidas não se esgota em nós...

O passado
já não existe.
O presente
Morre
A partir do momento
Em que nasce.
O futuro
Poderemos nunca
O ver.
A vida é uma aposta,
Que jogamos
Para perder.

Perguntas para os oureenses:
- que livro é?
- quem é o/a autor(a)?
- Quem editou?
Prémio: um exemplar da tal crónica....
José Alho responde aos oureenses através do blog OUREM
A pergunta era:

Candidato José Alho
(Desculpe a ignorância, não sei se é doutor, engenheiro, para me poder dirigir a si...) Ourém tem sido sujeita a monumental agressividade pelo poder autárquico, vendo-se destruição sistemática de elementos que representam a memória do passado recente e de outros, como o jardim frente ao Central, que constituiam verdadeiro património de qualidade de vida. Acresce a esta onda, a destruição de tradições como a realização da feira de Santa Iria.
Que pode prometer aos oureenses nesta área?

Um
oureense



E eis a resposta do candidato à presidência da Câmara:
Felicito os responsáveis do Ourém-blog pela iniciativa de promover o debate sobre o Futuro da nossa terra através do envolvimento dos cidadãos nessa responsabilidade.
No meu percurso de cidadão tenho lutado para que a Democracia Participativa seja uma realidade aberta à sociedade, de modo amplo e não confinada ao modelo convencional da representação formal das instituições.
Através das novas formas de comunicar, nomeadamente os blogs, também em Ourém é possível aprofundar a participação séria e empenhada dos cidadãos preocupados com o nosso Futuro Comum.
Como candidato à Câmara Municipal de Ourém pretendo na medida do que me for possível participar nos múltiplos debates que vão surgindo, tendo no entanto planeado uma metodologia que no decurso da dinâmica da campanha torne mais eficiente o meu esforço pessoal na garantia do respeito que todos os interlocutores de boa fé merecem.

Quanto à questão que me é colocada começo por esclarecer a dúvida sobre o meu grau académico: sou licenciado em Biologia pela Universidade de Coimbra.
Por esse facto e por outras razões de cidadania sou uma pessoa preocupada com o Ambiente, o Património Cultural, a Qualidade de Vida …. tendo no meu percurso de vida dado muito do meu esforço e empenho a essas causas.

Sendo eleito Presidente de Câmara de Ourém podem contar comigo na defesa desses ideais, em ruptura com a politica arrasadora do nosso Património concretizada nas últimas décadas em Ourém e que choca todos aqueles que amam esta terra.
Não esqueço a pergunta colocada por um jornalista duma rádio nacional, no miradouro junto à SÉ Colegiada de Ourém, há uns anos a um antigo Presidente da C.M de Ourém do PSD:
“ Sr Presidente: quando olha lá para baixo não sente vergonha do que fez?”

Eu sinto vergonha das asneiras que têm sido feitas na nossa terra e por isso me candidato para honrar todos aqueles que não se reveêm neste modelo de desenvolvimento e ACREDITAM que é possível mudar este estado de coisas!!!


O OUREM agradece ao candidato José Alho a atenção dispensada.
O referendo abortado

Não lhe podemos levar a mal. Uma vez por ano tem uma crise destas. O que não pode apagar a excelente imagem quanto ao restante e permitir-me considerá-lo como o melhor que poderíamos ter nesta altura, no actual contexto.
É pena ter-se perdido a ocasião para solucionar um problema que continuará a arrastar-se, atirando a solução com desprezo pela janela fora. Aliás, as perspectivas não são nada animadoras, estão excessivamente encavacadas...

segunda-feira, maio 02, 2005

Liberdade para Ivo Ferrreira



Amigos oureense, têm toda a razão...
... ele não devia fumar erva nem alimentar o negócio dos que a traficam, mas, por causa de um crime desses, estar a ser tratado como é, não é próprio do mundo civilizado nem dos brandos costumes da nossa terra.
Por isso, toca de assinarem e divulgarem esta petição organizada por amigos e familiares e pedindo clemência para o Ivo.
Os oureenses interrogam os candidatos à autarquia e estes respondem

Já temos perguntas e já temos uma resposta...
Participem, não tenham receio. Façam as vossas perguntas aos candidatos, mesmo anónimos. Utilizaremos o lápis da censura para qualquer pergunta grosseira.
Eis perguntas já feitas e a resposta obtida (que agradecemos: é um verdadeiro candidato em linha)

Pergunta ao candidato David Catarino
Sr. Presidente DAvid Catarino
OUrém é um concelho com uma das áreas florestais mais importantes no país. Os dois últimos anos foram terríveis em matéria de fogos. Que conta fazer para proteger este património?

Um oureense

Pergunta ao candidato José Alho
Candidato José Alho
(Desculpe a ignorância, não sei se é doutor, engenheiro, para me poder dirigir a si...)
Ourém tem sido sujeita a monumental agressividade pelo poder autárquico, vendo-se destruição sistemática de elementos que representam a memória do passado recente e de outros, como o jardim frente ao Central, que constituiam verdadeiro património de qualidade de vida. Acresce a esta onda, a destruição de tradições como a realização da feira de Santa Iria.
Que pode prometer aos oureenses nesta área?

Um oureense

Pergunta ao candidato Sérgio Ribeiro
Dr. Sérgio Ribeiro
De acordo com o recentemente aprovado na AR, é candidato à presidência da Câmara de OUrém, concorrendo contra o actual presidente e o candidato do PS, José Alho. Pode explicitar aqui os cinco tópicos principais da sua acção?

Um oureense

Resposta do candidato Sérgio RIbeiro
Meu caro oureense (como se a todos fosse)
Não é certo que assim venha a ser pelo que continuo apenas candidato à AM.
De qualquer modo, há muitos anos (décadas!) que defendo um projecto para Ourém por que me bato e baterei sempre. Eleito ou não.
5 tópicos?
- pôr em prática uma concepção geral de poder local com maior (muito maior!) participação dos munícipes;
- contribuir para uma definição do posicionamento do concelho no ordenamento do território;
- encarar o concelho como um todo equilibrado lutando contra assimetrias e desequilíbrios;
- rever e corrigir tecidos urbanos, respeitando história e tradição;
- aproveitar para uma política integrada de desenvolvimento importantes especificidades oureenses: Fátima como polo de atracção turística, os castelos como elo fundamental de uma política regional de turismo histórico e cultural, estímulo à endogeneização das remessas/contas a prazo dos emigrantes.
Já estão 5?
As saudações do
Sérgio Ribeiro
Será bom ser Presidente da Câmara?

Examino as agendas dos actuais, constato que não querem desistir. Mas vejo uma disponibilidade quase total para a função e, muitas vezes, o surgimento da suspeita por parte do munícipe.
O que terá de bom esta função para que as pessoas a persigam e para que os que lá estão não a queiram largar?
Não me venham com o estar a encher-se, isso pode acontecer esporadicamente, mas não é o que motiva a maioria. Há com certeza a procura de algo ideal...
Eu era daqueles que nunca teria jeito para a função. Detesto funções de representação, detesto participar em assembleias, sou mais pessoa de trabalho em gabinete. Para aí até conseguia definir um programa engraçado para a nossa Ourém, assente em alguns pontos tipo:
- por uma Ourém mais solídária que me levaria a um levantamento sistemático das condições de vida das pessoas do concelho e a procurar uma actuação de acordo com a mesma;
- por uma Ourém digital que me levaria a informatizar tudo que fosse possível em termos de processos burocráticos de forma a facilitar a vida aos que tem necessidade de qualquer actuação;
- por uma Ourém virada para o munícipe em que, contrariamente ao que se passa agora em divisões como as de obras, criaria uma estrutura para apoiar os que têm problemas com processos relativos às mesmas em vez de, por omissão de acção, os atirar para os braços dos consultores que pululam à volta;
- por uma Ourém restaurada em que travaria o processo de destruição da memória da nossa terra, procederia à recuperação e embelezamento de certos espaços, recuperaria o jardim de que fomos espoliados frente ao Central;
- por uma Ourém assente no desenvolvimento sustentável, desenvolvendo uma política de protecção à mancha florestal que rodeia a nossa terra, definindo claramente espaços industriais, comerciais, de lazer;
- por uma Ourém turística procurando aproveitar os três ou quatro polos de interesse em que podemos ter sucesso;
- ...e tinha que arranjar um ou mais tópicos para dizer que quem precisa de atravessar Ourém para ir para outras terras não deveria vir empatar o trânsito e que a actuação da Câmara tem de limitar-se, em áreas como a da construção, à actuação como agente da lei e não como executante.
Enfim, um conjunto de balelas, dirão os meus amigos, em que me dá gosto pensar, que gostaria de apoiar em termos de execução, mas detestaria em termos de discussão...

domingo, maio 01, 2005

O 1º de Maio do presidente David

São quase 10 horas. O presidente David já chegou. Parece impaciente. "Que chatice! Isto nunca mais começa. Tenho de repensar a minha vida. Todos os fins de semana estragados. A semana de passada tive de cantar à meia-noite sem saber a letra. Agora, homenagear os de Ourém, eu, um ser superior, do Bairro, um amante de Fátima, local das aparições".
Passeia de um lado para o outro e começa a sentir-se apertado. "E agora? Vou bater...".
E toca à porta. Ouve-se uma voz:
- Quem está ai?
- É o presidente David. Preciso fazer chichi.
Aparece o Julito, vestido a rigor, todo bonito.
- Oh, meu caro presidente! Então, como se sente?
- Ainda bem que o vejo, Julito. Estou aqui muito aflito...
- Faça favor de entrar. Esteja à sua vontade, pode mijar, pode defecar. E olhe que é bem verdade, é lugar de gente nova, usamos papel Renova.
O presidente lá foi. Daí a pouco surgiu mais aliviado.
...
Como sempre, às dez horas, tocou a sirene. Mas, hoje, não houve exercício.
Tal como o fazem há 70 anos, os nossos bombeiros foram homenagear os seus camaradas desaparecidos perante o olhar enjoado do autarca que adora Fátima... e nos vai destruindo Ourém.
Questionar os candidatos à autarquia

Amigos oureenses, vamos abrir nova possibilidade de diálogo com os candidatos às eleições autárquicas. Poderão deixar aqui as vossas questões e eles a respectiva resposta...
NOvas disposições recentemente aprovadas na AR trazem alguma confusão para o terreno, mas para já temos três candidatos firmes à Câmara e à Assembleia: David Catarino, José Alho e Sérgio Ribeiro.
Deixem, nos locais que criaremos para tal efeito e que passará a ter forma de acesso rápido a partir da tira lateral, as vossas questões aos candidatos. Mesmo que as ignorem, o OUREM tem meios para as fazer chegar aos mesmos.
Questões para David Catarino

Amigos oureenses, deixem aqui as questões que gostariam de ver respondidas por David Catarino
Questões para José Alho

Amigos oureenses, deixem aqui as questões que gostariam de ver respondidas por José Alho.
Questões para Sérgio Ribeiro

Amigos oureenses, deixem aqui as questões que gostariam de ver respondidas por Sérgio Ribeiro.
Um gajo mete-se em cada sarilho

Vejo o que se disse em frente dos meus olhos no blog da Som da Tinta. Sempre há cada insolente...

A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?

Responde Susana Júlio:
Outra pergunta injusta! Só três?! Bem...depois de ter sido desafiada pela minha grande amiga Tita vou lançar este desafio a: António de Oliveira; Ivone Campos e Hélder Júlio. São pessoas com uma extrema sensibilidade às coisas que já passaram, passam e hão-de passar pelo mundo e pelas palavras. Mas conheço mais umas quantas...(ok...não vou resistir a uma pequena e subtil batota), como o Carlos Almeida; a Rita Coelho; o Fernando Cunha; o Marcelo Correia; o António Galrinho; Luísa Carvalho... e mais e mais...

Olá Susana...
Obrigado por te teres lembrado de mim, apesar de ter ficado sentado na segunda fila, o que é compreensível e merecido.
Gostei das respostas que deste: perspicaz e inteligente como te tenho. Mas as perguntas... santo Deus!, são perguntas da treta, daquelas que se fazem aos meninos e meninas de dez-doze anos quando começam a saber escrever algo mais do que o nome e a morada. Merecias mais!
É por esta e por outras razões que quanto mais escrevo, mais hesito em editar. O medo que eu tenho de ficar rodeado por intelectuais tontos!
Adoro a normalidade, acima de tudo.
Beijos e saudades...
Enviado por António Galrinho em abril 26, 2005 03:44 PM

António Galrinho:
Ao ler o seu comentário não pude deixar de sentir vontade em responder (esclarecer):
1) As perguntas do questionário já vêm de outras paragens e as respostas dadas são testemunho da amizade que se sente por aqueles que vão desafiando;
2) Não é por se responder a perguntas simples que se é um intelectual tonto;
3) Penso que a Susana, felizmente, sabe bem aquilo que merece.
Com cordialidade: Carmen Zita.
Enviado por Carmen Zita em abril 27, 2005 12:38 PM

Cara Carmen Zita...
Julgo que não se pretende fazer deste espaço um fórum, propriamente, mas posso estar enganado.
Os seus esclarecimentos foram desnecessários, pois eu entendi facilmente as suas observações, muito antes de as ter feito.
No entanto, não entendeu o que eu disse, lembro que chamei "intelectual tonto" a quem fez as perguntas e não a quem deu as respostas.
Já agora... o que é isso de saber o que merece?
Enviado por António Galrinho em abril 28, 2005 12:47 AM

De facto, este espaço serve tanto para comentar, falar, responder...seja com o nome de fórum ou comentários. No fundo, o que se pretende, não só aqui como também com o próprio desafio literário - o questionário - é conviver, trocar "informações" sobre novos/"velhos" livros...independentemente do teor das questões ou da forma como tal é feito...parecendo ou não um jogo de crianças...é nas crianças e é com elas que se encontra a inocência e verdade das respostas e das reacções. E se este desafio - que o foi! - suscitou esse tipo de reacções...óptimo! Acima de tudo, volto a dizer, que suscite o convívio; a "amena virtual conversa" entre amigos que partilham um interesse em comum: o gosto pela leitura.
E venham mais propostas que levem ao convívio!
Enviado por susana em abril 28, 2005 10:05 AM

Com alguém que percebe observações de outro, mesmo antes de este as proferir não há argumentos.
Vamos ao que interessa:
Luís Louro em Ourém, dia 29 de Abril, pelas 17h, no espaço Som da Tinta.
Enviado por Carmen Zita em abril 28, 2005 11:20 AM

Cara Carmen Zita... Mais uma vez a importuno e peço desculpa por isso.
Mas se eu percebi observações antes de terem sido proferidas é porque, de facto, não se tratam de observações, mas de relatos simples de algo que é óbvio.
Desistir sem argumentos parece dar razão às falhas que aponto.
Enviado por António Galrinho em abril 29, 2005 03:00 PM

Caro António Galrinho... Não importuna nada. Não peça desculpa.
Penso que também é de senso comum que talvez tenha sido um pouco inconveniente comentar que cada vez mais hesita em editar, pelo perigo de se rodear de intelectuais tontos, precisamente no blog da editora que escolheu os poemas da sua amiga para editar.
Mas, como isso é de senso comum, penso que não será necessário continuar a justificar a minha vontade em lhe responder, logo da primeira vez.
Acho, verdadeiramente, que não vale a pena.
Talvez encontre outros assuntos no blog para comentar. Este, da minha parte, está esgotado.
Enviado por Carmen Zita em abril 29, 2005 04:45 PM

Cara Carmen Zita...
Também quero esgotar aqui o assunto, lembrando apenas que aquilo que fiz na minha primeira intervenção foi "defender" (não me ocorre uma palavra mais adequada) a Susana, perante um rol de questões que achei pobres e tolas.
Deverei ser crucificado por isso? Ou será que aqui só pode entrar quem concorda com tudo?
Numa atitude mais ou menos anárquica, que o caracterizava, o saudoso Mário Viegas disse: "Um artista deve estar sempre contra! É estando contra que as coisas evoluem e se sai da mediocridade".
Não vou tão longe, mas não deixa de ser interessante pensar nisto.
Enviado por António Galrinho em abril 29, 2005 11:25 PM

...
Quanto à guerra não-literária amistosa de palavras entre o Caro Galrinho e a Amiga Tita...provocar é bom; faz viver, faz pensar, mas sem se entrar pelos caminhos da arrogância e pretensão de que um é melhor do que os outros- ou todos os outros! Portanto, há formas mais "agradavelmente sociais" de se provocar...tipo em "amena cavaqueira"! Não é necessário entrar em caminhos paralelos que, como se vê, não leva a lado nenhum...desperdiça-se as verdadeiras potencialidades do que se pretendia com esta questão do desafio literário. Quem quer responder que responda e passe a palvra...gerando uma cadeia, como tão bem o disse a minha amiga Tita "Favores em Cadeia". De modo a conhecer mais opiniões e mais livros...com os comentários não se pretende dizer bem das respostas deste ou daquele, não se pretende vestir capas de "intelectuais mortos"...nada disso. Não s eganha nada para além do prémio do convívio e de novos conhecimentos. Amigo António, creio que entrou pelo caminho errado...mas ainda está a tempo de ver que aqui não se procuram intelectuais mas sim amigos com um ponto em cmum que é o do prazer da leitura. Mais nada. Creio que a tua experiência, opiniões e saber literário podia beneficiar este blog também...a escolha é tua!
AMIGA Tita...vamos pensar num novo jogo de palavras ou de livros para deixar aqui, também, em jeito de desafio? Unicamente para eternamente jovens independentemente do número que teimosamente se apega à nossa idade...
Enviado por susana em abril 30, 2005 03:16 PM

Susana...
Também já tinha percebido que tinha entrado pelo caminho errado.
Aí ninguém admite comentários menos generosos... Que pena! Estou habituado a outros fóruns mais aguerridos e... mais saudáveis. *
Enviado por António Galrinho em maio 1, 2005 12:55 AM
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