sábado, agosto 13, 2005

Questões para o candidato Luís Vieira

Pronto, meus amigos... a pedido de várias famílias podeis deixar aqui (no comments...) as questões para o candidato à presidência da Câmara de Ourém Luís Vieira.
Não sejam mauzinhos, está bem?
Eu responderei conforme o engenho e a arte permitirem.
Pipoca


Tenham cuidado com ela Posted by Picasa

Uma verdadeira assessora para a segurança que o futuro presidente não pode desprezar. Qualquer invasor é imediatamente esmagado e deglutido.
O presidente David deveria começar desde já a preparar as instalações para ela, porque será presença permanente no edifício.
Não acreditam?
Basta que votem no melhor candidato.
Vencedor antecipado

Decididamente, o clã Vieira vai ser o grande vencedor destas eleições em Ourém. Não há uma organização concorrente que não tenha alguém detentor deste apelido.
É revelador da sua generosidade e da diversidade de vocações.
Mas o mesmo garante que alguém desse clã terá o triunfo no final. Quem? A Agripina? O Francisco? O meu homónimo Luis que segundo o NO concorre pelo CDS à junta de Freguesia de Fátima?
Desejo felicidades a todos nesta disputa, que ganhe o melhor e que o melhor seja...

sexta-feira, agosto 12, 2005

Por Ourém

A noite está quente, magnífica. Oiço os grilos ou os ralos, não sei, e, lá ao longe, latidos de cães.
Revejo fantasmas que me acompanharam noutros tempos. Recordo as conversas, as brincadeiras, as caminhadas. Aquela rua, onde agora circulam automóveis, antes nem alcatrão tinha. Dava para as bicicletas e para os animais.
Porque é que o progresso é tão deprimente? Cada coisa que nos traz esconde perdas que nos são irreparáveis.
O céu, as estrelas...
Lá ao longe, vejo o castelo. Agora até iluminação tem. Através das luzes, consigo adivinhar a estrada que vai de Ourém até ele. É uma vista de privilégio, algo que o exterminador ainda não conseguiu destruir. Todo o ano fechado na Parede com os vizinhos a entrarem-me pela casa dentro e aqui uma indiscritível possibilidade de fruição. Que Ourém me oferece...
Ainda consigo ver o espaço onde andavam todos. Às vezes até tenho a ilusão que estão ao pé de mim.
Por isso, Ourém é valor.

Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 33
Criar uma brigada de apoio ao desenvolvimento da produção agrícola e à protecção florestal


Todos os anos grande parte da riqueza existente no nosso país se perde devido ao facto de a iniciativa privada já não ter interesse na sua exploração por a mesma não ser lucrativa nas condições dominantes.
Todos os anos parte da nossa floresta arde pela inércia relativa ao interior da mesma e pela ausência de culturas nas suas fronteiras.
Paralelamente, o país vive uma profunda crise, sem uma definição do seu papel na divisão internacional do trabalho e sem apoios significativos para o desenvolvimento agrícola.
Um dos casos mais gritantes de desperdício é o do azeite que não é produzido apesar da abundância de matéria-prima, mas é de admitir que a situação se estenderá a muitas espécies frutícolas.
As autarquias têm obrigação de combater este estado de coisas. Se a produção não é rentável do povo de vista da iniciativa privada, mas é útil ao país em termos de criação de riqueza e possivelmente de défice da balança comercial, há que garanti-la através de serviço público.
A dinamização de uma brigada para a produção agrícola e actividades de protecção florestal, assente em acordos que podem passar pelo aluguer estabelecidos com os proprietários das terras que não as cultivam, justificada pelo efeito escala decorrente da junção da propriedade, pode contribuir para o aumento e aproveitamento da riqueza do país. Pode também apoiar os processos de protecção da massa florestal.
A CDU apoiará este objectivo patriótico que passa pelo aumento da produção nacional que terá reflexos a nível da balança de pagamentos, do emprego e que pode aumentar os rendimentos dos que vivem da terra.
Sérgio Ribeiro, candidato da CDU à Assembleia Municipal, quando eleito proporá, com todos os outros eleitos que a CDU consiga, a viabilização de uma brigada agrícola com o objectivo de aumentar a produção colectiva a nível concelhio e apoiar a protecção florestal.
CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

Cá estou

Ainda se sente, em muitos sítios, um cheiro que denuncia a desgraça que se abateu sobre os oureenses. Desta vez, o km 110 foi prova da devastação apesar de continuar a permitir avistar o castelo. O início da descida para Ourém permitiu ver que a mancha verde continuava. A chegada a casa mostrou quão perto as chamas tinham andado: o chão estava pejado de cinza e de pequenas resíduos queimados. Desta vez, esteve perto, tivémos sorte.
Fomos preparando a estadia. Um pouco de água nas plantas que agora não se pode abusar. A gatita está louca de contente e corre de um lado para o outro fazendo dos tapetes trenó. Ela sabe que aqui pode divertir-se bem mais do que na cidade onde, tal como em Ourém, se esquece que a circulação pedonal é bem importante para desfrutar de uma vida de qualidade. Mas isto é estória para segunda-feira...
...mas que as há, há!

Como é que eles souberam isto? Eu não lhes disse nada... nem os conheço...

quinta-feira, agosto 11, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 32
Criar um centro de desenvolvimento de soluções informáticas para apoiar o pequeno e médio empresário


Alguns oureenses que abordam simpatizantes da CDU, por vezes deixam as suas questões:

“Mas como é que vão desenvolver o portal do Móvel, do Turismo, como vão criar a rede digital de bibliotecas, não existindo no concelho recursos humanos para esses desenvolvimento?”

A solução desta aparente contradição – apostar em actividades para as quais parece não existirem recursos – passa por outras intenções da CDU, designadamente a atracção de estagiários de engenharia, sistemas de informação e comunicação empresarial ao concelho e a fixação dos oureenses detentores do conhecimento e do “saber fazer”.
Resolvidas que estejam as questões de coordenação e garantido um suporte às actividades nucleares do Centro, a realização anual de estágios e a detecção de profissionais prometedores permitirão a geração de recursos humanos que garantirão o seu funcionamento.

Votar na CDU é, assim, votar numa política de apoio às micro, pequenas e médias empresas, alicerçada nas actividades da nova economia e na formação de profissionais de áreas de vanguarda que encontrarão cedo uma forma de serem úteis à sua terra natal e de se ligarem a ela, apoiando o seu desenvolvimento.

A eleição de Sérgio Ribeiro, candidato da CDU à Assembleia Municipal, garantirá que esta e outras propostas que têm a ver com o futuro dos jovens de Ourém e dos seus empresários terão um forte defensor na sua esfera de acção.

CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

Os nossos heróis - 4


Ela vai nos braços do seu herói Posted by Picasa

Flah Gordon, Capitão Relâmapgo e Roldan, o Temerário (se não estou em erro) foram os nomes pelos quais o conhecemos.
A Dale era muito interessante...
Quem será?

E eu, apontando aquele figura difusa que ostenta um jaquetão em tudo semelhante aos que terão sido usado pelo Jó Rodrigues, pelo Zé Manel e pelo Rui Temido, que mostra uma magreza sem limites ao ponto de o seu pescoço ser substituído por uma chaveta, mas hoje já transportando mais uns trinta quilinhos em cima, que encontra em Marx os fundamentos da interpretação que faz do social e de uma concepção que procura mais justiça, mais verdade e eliminar a exploraçãoe a corrupção, mas que também se revê nas maravilhosas aventuras daquela figura galante, criada por Salinas, que cortejou a Lucy, a Silvia e a Flor Vermelha, ou daquela outra, cujo autor foi Raymond, e que viajou pelo planeta Mongo onde resistiu à rainha Fria e consumou o seu amor pela Dale, respondia:
- Aquele....

Uma série fabulosa Posted by Picasa

quarta-feira, agosto 10, 2005

Lagartões na Europa

Esperemos que mais logo o desempenho seja de forma a melhorar a nossa moral tão abalada pelos acontecimentos que não esquecemos e com as notícias de recessão.
O Leão de Ourém merece uma pequena alegria.
A recessão outra vez!

Era um governo de rigor para acabar com a crise e relançar o crescimento.
Mês após mês, fomos vendo que a sua política não era mais do que atacar expectativas antes negociadas, sob a acusação de imorais. Mas esqueceu-se sistematicamente dos seus irmão de classe. A economia essa seguiu ao abandono o que tem a sua lógica dado cada vez mais depender de agentes políticos e económicos internacionais. Que produz de relevante Portugal para estes senhores poderem gerir? Livraram-se disso em devido tempo...
Agora já se fala em recessão (que ainda é maior do que aquela que se avalia se juntarmos à riqueza que não se criou a que o desleixo deixou destruir!). E eles lá vão correr atrás de mais esta bola.
Ciclicamente...
Recessão, incêndios, recessão, cheias, recessão, incêndios, recessão, falta de água...
Pobres coitados que não sabem para onde virar-se...
...curiosamente no final de cada crise destas, os mais humildes têm muito menos e há sempre quem tenha beneficiado, dir-se-ia que qualquer das suas manifestações serve para operar a transferência de riqueza de uns para outros (sempre os mesmos, os que anunciam lucros, os que ostentam sinais exteriores de riqueza)...
Número especial do Ourém e Seu Concelho

Esta manhã recebi um número especial deste jornal dedicado à tragédia consubstanciada nos incêndios. Aí são apontadas algumas responsabilidades, algumas disfunções. Só por isso apoiamos esta iniciativa. Mas, deixamos a questão: será que antes do que se passou este jornal, já que aborda a questão, não poderia ter feito mais do que fez? Isto é, não poderia ter ido por esse concelho fora fotografar as florestas que não eram limpas e que estavam a preparar a tragédia que tanto lamentam? Não era esse o seu dever como órgão de comunicação social ao serviço do concelho?
Desalento presidencial

O mesmo número revela o desalento do presidente David pela insuficiência de meios de combate e pela forma como os proprietários omitem o que à prevenção respeita.
Pode estar a ser sincero, mas deveria sentir-se como um responsável do que se passou porque não soube tomar as melhores medidas de prevenção. Teve muito tempo para o fazer e tudo o que vimos foi propaganda eleitoral já que, em momento de efectividade da ameaça, para nada serviram.
Mesmo as ameaças de tribunal que sobre ele pesam, por parte de proprietários, poderiam ser contornadas com uma abordagem mais inteligente do problema. O presidente David deveria ter vergonha e saber abandonar o lugar que ocupa, por tão maus serviços ter vindo a prestar...
Tristes figuras

Autarcas a atacar os bombeiros e a sua acção no combate ao fogo. O bombeiro é o último culpado, se culpado pode ser considerado, desta situação. Devemos-lhes toda a solidariedade e reconhecimento por a situação não ser muito pior. Todos os responsáveis autárquicos que se esqueceram da prevenção é que devem ser apontados e fazerem a sua autocrítica.
Ministro convenientemente ignorante

Estou um pouco de acordo com esta crítica do nosso jornal. E parece-me que não é o único. É que aquele ar do Ministro da Agricultura perante os problemas dos nossos produtores que nos traz à memória o lavar de mãos e faz pensar que todos somos uns ignorantes, também não é muito convincente da sua capacidade. Tudo aquilo cheira a teatro...
Uma luta muito dura

"É uma luta muito dura, porque confronta uma política há muito se concretiza, que desvaloriza a economia produtiva, os produtores, que abandona as regiões "não rentáveis", as actividades que não contribuem para a acumulação do capital financeiro" - diz Sérgio Ribeiro no Anónimo do Século XXI.
Tem toda a razão e são precisos cada vez mais oureenses disponíveis para travar essa luta.

terça-feira, agosto 09, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 31
Afirmar a Cultura

Os acontecimentos culturais no nosso concelho são, em grande parte, fruto de realização e organização de associações locais implantadas entre nós, e com diversidade e notoriedade nas suas principais áreas de actuação.

Sendo elevado o número de associações e grande também a sua dependência de financiamentos importa aumentar e rentabilizar as ajudas que podem e devem ser feitas de várias maneiras, nomeadamente encontrando formas em que, a partir de investimentos centrais da autarquia se articulem várias entidades que, desse modo, igualmente beneficiem de meios não provenientes directamente da autarquia.

Deve também ter-se sempre em conta a necessidade de que essas formas contribuam para descentralizar actividades e, se possível, fazê-las decorrer em vários locais, estabelecendo-se uma ligação com o projecto central e interagindo com a capacidade organizativa local. Assim se consegue uma dinâmica em que há acções locais mas integradas numa rede que permite uma maior dinâmica com enriquecimento e valorização de cada uma das actividades pelo impacto do seu conjunto.

Pode desta forma dinamizar-se a acção cultural em toda a sua extensão, integrando actividades como teatro, cinema, musica, dança, exposições, instalações e não só o que se faz por cá mas também trabalhos de qualidade com outras proveniências nas mais diversas áreas.

É portanto necessária uma estratégia e programas culturais, amplamente participados e divulgados, tanto mais válidos quanto capazes de mobilizarem em torno de projectos espírito associativo e meios públicos, em que a excelência dos programas não repele mas atrai as populações, sempre apreciadoras de coisas bem feitas. Como afirmou Álvaro Cunhal em relação à Arte:"O artista é um criador e o belo é em si mesmo um valor estético"

Naturalmente importa conhecer de perto as actividades a desenvolver e as suas qualidades e insuficiências, em equipamentos, apoios técnicos ou outras. O financiamento por parte da autarquia só pode ser eficaz com conhecimento do trabalho anterior, e só esse conhecimento permite apreender a realidade cultural do concelho.

Não é exercício fácil a identificação de uma cultura popular, deturpada e infiltrada por derivas massificadoras desprovidas de raízes. Conhecê-la é saber do seu potencial na valorização da identidade local e nacional. A necessidade de cultura é intrínseca a todos, mas é preciso saber chegar a todos, e para isso é necessário que todos sintam que estão chamados a participar.

As actividades culturais nas autarquias têm de se afirmar pela qualidade. É por esta que as limitações são menores, é também desta que partem contributos decisivos para um concelho melhor para todos, num caminho partilhado num rumo melhor se revejam, para uma sociedade mais justa.

CDU-Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

Adivinhem quem escreveu isto...

A generosidade dos jovens faz com que em muitos aspectos estejamos de acordo apesar da diferença de posições políticas (os sublinhados são nossos).
"Nos últimos anos, durante o verão, Portugal encontra-se em chamas. A floresta arde, as populações vivem em sobressalto, bens materiais e vidas humanas perdem-se, e os bombeiros defendem incasavelmente o que podem.
Mas a impressão que temos é que de ano para ano as coisas não melhoram. A coordenação dos serviços de protecção civil parecem falhar, os métodos de prevenção parecem ser desadequados, os meios e os métodos de combate utilizados parecem escassos e ineficazes, respectivamente. No fundo, parece que as soluções adoptadas não resolvem problema nenhum. É estranho que o estado tenha de solicitar serviços privados no combate a incêndios, onde se escondem interesses estranhos!

A moldura penal será a mais adequada? Os métodos de investigação são eficazes?

A natureza por vezes não ajuda, temperaturas tórridas, a seca com a consequente escassez de água. Para além disso, o desordenamento florestal em Portugal é gritante, aposta-se em reflorestamento com espécies de crescimento rápido, mas que são extremamente frágeis e excelente combustivel para a proliferação rápida dos incêndios.

Nos últimos anos quantos hectares de floresta se consumiram? Qual o seu efeito a nível do aumento da poluição do ar e dos recursos de água?
Seria tempo de repensar a floresta e o seu ordenamento em Portugal, tal como uma reorganização da propriedade florestal.

É triste ver o verde deste país passar a preto, passar a cinzas, é triste ver o sobressalto das populações, é triste ver este país a arder...!"

segunda-feira, agosto 08, 2005

Até eles estavam tristes



Via Malibu Cola
O regresso do Sete de Espadas

O ambiente de férias é notório. O Acreditar... já não é actualizado há uns quinze dias. O DavidCatarino.com desapareceu do mapa. Não há nada para nos distrair.
Mas recordo aqueles enigmas policiais dos bons tempos. Vejam este:
Folheia lentamente o Ourém e seu Concelho. Vê os artigos, examina os anúncios. Há Suplementos para a Alma, reformas para as autarquias, artigos interessantes sem dúvida. A inauguração do Estádio Municipal, com o FCP. E há anúncios. De repente, lá para o fim, ao canto algo chama a sua atenção. Coisa estranha. Será que o homem não conhece o significado daquela palavra ? Ou conhece? E, se conhece, não deveria ser investigado?
O Sete de Espadas cofiou o bigode. Meditou. Aquilo tem água no bico...
Questão para os amigos oureenses: o que preocupou tanto o nosso inspector?
Nunca calar o que é preciso ser dito!

Nestes momentos, há como que um despertar de consciências. Há muitos que vêm, agora, dizer coisas que vêm sendo ditas periodicamente, persistentemente, teimosamente, por alguns. Por alguns que, agora, ao dizer o que vêm dizendo, periódica, persistente, teimosamente, são acusados de querer, oportunisticamente, tirar proveito partidário do que é uma calamidade e que, nestes momentos, apenas deveria dar lugar a solidariedade.

E um facto é que, tão rapidamente como as consciências despertam, celeremente voltam a amodorrar, a adormecer, anestesiadas por mal se aflorarem as responsabilidades e não se insistir no ataque às causas do que acontece e reclama solidariedade imediata.

E em Setembro, em Dezembro, em Fevereiro, em Abril de cada ano serão as mesmas vozes, vindas dos mesmos sítios, a, persistentemente, teimosamente, exigirem que se façam coisas que, por não serem feitas, levam aos desastres, aos dramas que vivemos em Agostos sucessivos.

Não quer isto dizer que não haja causas naturais. Há! Mas o que provoca os desastres, as calamidades é o que cria condições para que as causas naturais, meteorológicas, actuem e se amplifiquem desmesuradamente, catastroficamente. São os interesses que dominam, e que de nada abdicam para se manterem e multiplicarem, são as gulas que nada fazem recuar na sua ânsia de se satisfazerem.

Por isso, não nos calaremos. Porque o que nos faz gritar não é o oportunismo, é a razão. É a necessidade de que as consciências não re-adormeçam.

Só as consciências despertas levarão a mudar o que tem de ser mudado.

Bom dia, Ourém

Acabo de receber os dois jornais da nossa terra.
Foram a única correspondência do dia o que proporcionou um momento de regresso a esse espaço de saudade.
Algum conteúdo interessante.
A demolição da Rua de Castela tem a sua razão de ser: o prédio avançou para o meio do largo e a sua estatura é ofensiva... mas é riqueza criada...
Os óculos do redactor do jornal do Melo também têm a sua piada.
Infelizmente, com óculos ou sem óculos, continua-se a teimar em enviar para o lixo os comunicados de uma campanha. O que também é uma acção de campanha.

domingo, agosto 07, 2005

Mais demagogia: 5000 postos de trabalho

Mas as acções de demagogia da actual maioria no concelho não se ficam pelo plano de incêndios e pelas sondagens encomendadas ao NO. O encontro dinamizado pelo PSD sobre Fátima não deixou de produzir algumas notas bem caricatas.
Uma delas foi a acusação ao plano de urbanização de Fátima de bloquear o Parque de Negócios que permitiria a criação de 5000 novos empregos directos e +5000 induzidos.
Onde é que tem andado esta gente que só agora aparece com tão boas notícias?
Criavam 5000 novos empregos e destruiam quantos com a deslocalização que também anunciam?
Dado o pleno emprego que o concelho vive (palavras deles) serão com certeza empregos para forasteiros que, a engrossar a nossa população com a família, ainda a faziam duplicar.
E que riqueza nova é que isto vai produzir? Na minha modesta perspectiva, não vai haver mais do que transferência de riqueza, por isso, talvez seja melhor que os fatimenses não acreditem muito neles. Há alguém que vai ficar sem o seu ganha-pão para eles concretizarem os planos...
... aliás, aquilo parece mais uma manobra de ataque aos planos de urbanização do que outra coisa. Mas, se os disparates já foram tantos mesmo com os planos, o que não fariam completamente à vontade?
Sondagens e democracia

Não vamos comentar, pelo menos por agora, os resultados da sondagem encomendada e publicada no Notícias de Ourém.

Apenas se deixa o registo de mais um contributo – e este bem significativo e grave – para uma determinada forma de fazer política, fazendo-se de conta que o que se está a fazer não é política, talvez até se julgando, em toda a boa fé, que não se está a fazer política. Mas o que se está a fazer é a praticar uma forma de fazer política que tanto empobrece a democracia que chega a passar a fronteira para a anti-democracia, para a sua lenta erosão e destruição.

Afirmamo-lo com toda a responsabilidade porque, com iniciativas destas, se arreiga a ideia de que a eleição de representantes dos cidadãos é um acto não de escolha responsável a partir de informação sobre intenções, programas, capacidade de os levar à prática, mas a disputa de um poleiro entre dois galos.

Fazer política deveria ser, antes de tudo, fazer pedagogia da democracia, mobilizar e incentivar consciências cívicas, contribuir para estimular a participação de todos na vida pública, isto é, de todos.
Nunca uma espécie de jogo de matraquilhos mano-a-mano…

CDU-OURÉM

Via CDU por Ourém
Demagogia

Há quinze dias, o NO apresentava-nos o plano de prevenção de incêndios de Ourém como um caso de estudo.
A mentira era tão grande que a fúria dos elementos foi de tal ordem que se abateu sobre oureenses inocentes.
O verdadeiro culpado foi outro, foi o tal que desde o ano passado nada fez para prevenir o que se passou e ainda tentou tirar partido de uma manobra de diversão. É que aquele artigo era perfeita campanha eleitoral não identificada como tal.
Catarino não merece continuar como presidente!
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