quinta-feira, novembro 02, 2006

A imagem do ano



Esta é a imagem do momento em que a cambada de urbicidas que detem o poder autárquico, na continuação dos maus serviços que tem vindo a prestar, deu cabo de mais um símbolo da nossa Ourém. Foi este ano e já há planos para a destruição continuar.
Ela marcará o almoço/convívio, ela nunca será esquecida, ela é uma imagem de marca...

terça-feira, outubro 31, 2006

Um Poço cada vez mais pobre

Nestes vinte anos, alguns amigos já partiram. Fica a sua recordação que nos transporta aos tempos de juventude e, por isso, nos traz monumental nostalgia.
Por outro lado, muitos dos símbolos que nos acompanharam teimam em desaparecer.
A zona da Câmara parece que foi devastada para dar lugar ao grande empreendimento de betão mal pensado...
A ponte dos namorados parte-se...
Sei lá se para o ano ainda temos visível a aldeia que se inicia na Rua de Castela, ali junto daquela casa avermelhada no que resta do largo das monumentais partidas de futebol...
Nem tudo é mau, contudo: o Juventude disputa a primeira divisão de hóquei levando para o Pinheiro a honra que Ourém não soube agarrar.
Mas o pano de fundo não é animador: tudo o que caracteriza o poder em Ourém manifesta total ignorância do que foi a nossa terra e, nesse contexto, perante o monumental apoio envolvente que reune, todo o pessimismo é legítimo.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Semana de “O Poço”

A convocatória já chegou e cita Pessoa: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.
Pois é...
Eu queria criar um CD com alguma músicas, das difíceis de encontrar, daquela época.
Acho que fiz tudo bem: até adquiri um conversor de vinil para formato digital. Tive tempo e mais que tempo. Seleccionei. Ouvi. Propagandeei no blog. Fiz.
Parecia que havia tempo para tudo.
Mais ou menos há um mês, levei o resultado de tanto trabalho ao grande chefe...
Os dias foram passando. Criei mais texto, aprontei as capas. Neste momento, repousam num cantinho uns 40 CDs cheios de canções (há quem não goste desta palavra, mas era a nossa).
Toca o telefone.
Ouve-se a voz do grande chefe: “não consigo ouvir esta gaita”.
Eu respondi: “é pá, é MP3, muitos leitores de CD conseguem...”. Ele: “vai ser uma grande barraca”.
Lá em casa, a reacção não foi melhor: “és tu, com as tuas manias, quem tem a culpa. As canções já são o que são, ninguém se lembra delas. Agora isto... trata de pôr num formato audível”.
Imaginam a louca correria para o próximo fim de semana. Mas o MP3 dava tanto jeito, parecia que bastava carregar num botãozinho e o CD ficava pronto. Agora, está para ali o gravador a ronçar e nunca se sabe se acaba bem. E eu até me pergunto: “porque é que ando tão longe dos desígnios divinos?” ou “por que são eles tão difícis de cumprir?”.
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