Há muitos, muitos anos, a tia Elvira teve sábias palavras:
- Luís, os Cavaleiros Andantes são teus. Pega neles e leva-os para tua casa.
Nem quis ouvir outra coisa. Pouco depois, estavam colocados no suporte por trás do selim da bicicleta e a caminho da casa do Largo de Castelo. Acompanharam-me para todo o lado. Agora, repousavam na cave da casa da Parede sem nunca os ver. Há dias, por causa de obras, foram parar dentro de uma caixa...
As obras entretanto cessaram e veio a ideia: "e se os levasse para Ourém, para a estante de onde os retirei há muitos anos?... será uma forma de reviver aqueles tempos, embora me faltem as pessoas e os locais..."
É verdade. Na minha casa em Ourém ainda está essa estante. Como podem apreciar é um estilo bem retro... foi tratada com "reparador" e ganhou uma tonalidade engraçada. Já ostenta algumas coisas antigas, especialmente livros e o rádio. A águia é bem mais recente, oferta de um amigo que todos os anos me goza com a história da águia depenada (e este uma vez mais...)
Quem sabe? Até gostaria de criar neste sala um espaço dedicado aos tempos de juventude. Pôr lá os inúmeros discos que ainda restam daquele tempo. Os EPs, os vinis...
Bom. MAs estou a desviar-me. O que podem ver é que, como pretendia, o magnífico Cavaleiro Andante voltou à sua estante de origem. Amareleceu, escureceu, ganhou inconfundíveis sinais de velhice, mas continua ostentar o sinal que semanalmente no Café Centrallhe era posto para garantir a reserva, continua a ser possível ver nele muitas das estórias e dos heróis que nos entusiasmavam. Há assim mais um motivo para voltar a Ourém...
- Luís, os Cavaleiros Andantes são teus. Pega neles e leva-os para tua casa.
Nem quis ouvir outra coisa. Pouco depois, estavam colocados no suporte por trás do selim da bicicleta e a caminho da casa do Largo de Castelo. Acompanharam-me para todo o lado. Agora, repousavam na cave da casa da Parede sem nunca os ver. Há dias, por causa de obras, foram parar dentro de uma caixa...
As obras entretanto cessaram e veio a ideia: "e se os levasse para Ourém, para a estante de onde os retirei há muitos anos?... será uma forma de reviver aqueles tempos, embora me faltem as pessoas e os locais..."
É verdade. Na minha casa em Ourém ainda está essa estante. Como podem apreciar é um estilo bem retro... foi tratada com "reparador" e ganhou uma tonalidade engraçada. Já ostenta algumas coisas antigas, especialmente livros e o rádio. A águia é bem mais recente, oferta de um amigo que todos os anos me goza com a história da águia depenada (e este uma vez mais...)
Quem sabe? Até gostaria de criar neste sala um espaço dedicado aos tempos de juventude. Pôr lá os inúmeros discos que ainda restam daquele tempo. Os EPs, os vinis...
Bom. MAs estou a desviar-me. O que podem ver é que, como pretendia, o magnífico Cavaleiro Andante voltou à sua estante de origem. Amareleceu, escureceu, ganhou inconfundíveis sinais de velhice, mas continua ostentar o sinal que semanalmente no Café Centrallhe era posto para garantir a reserva, continua a ser possível ver nele muitas das estórias e dos heróis que nos entusiasmavam. Há assim mais um motivo para voltar a Ourém...
6 comentários:
Excelente recanto para colocares um cadeirão "retro" e releres os episódios preferidos do Cavaleiro Andante!
Também fui uma fiel leitora de Cavaleiros Andantes, só que eram emprestados.
De facto a Águia está a precisar de voar!
Uma àguia!? Aquilo!?
Bem que dizia o Jorge Palma!
"Deixa-me rir(...)"c
O amigo SAnta Cita vai ver como, no próximo ano, com as magníficas tácticas do Eng. Santos a águia voltará a voar e a encantar.
Quanto ao seu lagartito eterno segundo, não tenho dúvidas que cumprirá o seu anedótico destino de aos outros dar motivo para rir.
Tenho dito.
Muito interessante, Luís...
E, não haverá por aí também, uns exemplares do famoso Tim-tim?
écse
Oh Luís!
Na prateleira por cima dos livros,antigos, do Cavaleiro Andante, estão uns que me parecem bem modernos, mesmo até, que sequer ainda viram a luz do dia.
Estarei enganada?
écse
Exactamente, ecse, é o que estás a pensar e há mais uma caixa com perto de 50 exemplares desse e outros tantos da Branca Flor para ofertar aos amigos oureenses. Basta que se inscrevam aqui no blog com um poema dedicado ao OUREM
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