Pegar fogo ao palácio
Ensaio perante a corte
Em 8 de agosto de 1709, Bartolomeu realizou a primeira experiência com uso de um balão a ar quente, o Passarola. De repente, as exclamações. De um canto da sala ergue-se um pequeno balão de papel, em forma de pirâmide, com armação de arame e tendo um pequeno fogo dentro.
Bartolomeu olha com orgulho a sua obra, o primeiro aerostato que se construía no mundo. E o balão continua subindo, subindo. "Todos vão reconhecer o sucesso e poderei fazer aparelhos maiores, mais perfeitos, para transportar pessoas e cargas", pensa o padre, sorrindo de contentamento.
O balão subiu quatro metros, está quase a tocar no tecto. Então, num segundo, ouve-se uma ordem e dois lacaios derrubam-no, usando varapaus, enquanto os fidalgos riem da cena. Poderia ter queimado o tecto e as cortinas e começar um grande incêndio.
Todos se vão embora, achando muita graça do pequeno objecto voador. E aquele pobre maluco dizendo que seria capaz de guiá-lo! E fazer duzentas léguas por dia, levando gente, munições e víveres! No canto da sala, Bartolomeu Lourenço de Gusmão faz planos, muitos planos. Sempre auxiliado por seu irmão Alexandre, que se tornou conhecido nas lides diplomáticas europeias e especialmente como secretário particular do rei Dom João V, o principal cargo na política externa portuguesa.
Ensaio perante a corte
Em 8 de agosto de 1709, Bartolomeu realizou a primeira experiência com uso de um balão a ar quente, o Passarola. De repente, as exclamações. De um canto da sala ergue-se um pequeno balão de papel, em forma de pirâmide, com armação de arame e tendo um pequeno fogo dentro.
Bartolomeu olha com orgulho a sua obra, o primeiro aerostato que se construía no mundo. E o balão continua subindo, subindo. "Todos vão reconhecer o sucesso e poderei fazer aparelhos maiores, mais perfeitos, para transportar pessoas e cargas", pensa o padre, sorrindo de contentamento.
O balão subiu quatro metros, está quase a tocar no tecto. Então, num segundo, ouve-se uma ordem e dois lacaios derrubam-no, usando varapaus, enquanto os fidalgos riem da cena. Poderia ter queimado o tecto e as cortinas e começar um grande incêndio.
Todos se vão embora, achando muita graça do pequeno objecto voador. E aquele pobre maluco dizendo que seria capaz de guiá-lo! E fazer duzentas léguas por dia, levando gente, munições e víveres! No canto da sala, Bartolomeu Lourenço de Gusmão faz planos, muitos planos. Sempre auxiliado por seu irmão Alexandre, que se tornou conhecido nas lides diplomáticas europeias e especialmente como secretário particular do rei Dom João V, o principal cargo na política externa portuguesa.
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