terça-feira, abril 04, 2006

Autores de novelas do Oeste: Zane Grey

Muitas vezes, o meu ritual mensal enriquecia-se com a visão da abertura dos pacotes de livros que chegavam ao Central ou à Marina e, de onde, como por encanto saiam coisas que eu nunca tinha visto ou lido.
Entre elas estavam as colecções de novelas do Oeste selvagem, na sua maioria livros em formato bolso com umas 128 páginas e que eu lia em cerca de duas horas, depois de, perante o olhar cheio de reprovação de eruditos oureenses (oportunamente, falaremos nisto), as adquirir. Aliás, é curioso como a novela escrita é objectiva, simples, decorrendo e desdobrando-se em torno de um tema que, resolvido, a faz terminar, enquanto uma telenovela recorre às mais ignóbeis tretas para se prolongar e reter as pessoas.
Mas havia uma colecção especial. Os livros eram maiores e tinham muito mais páginas. O seu autor era genuinamente americano, por vezes, chato: tinha aquela capacidade de encher doze páginas a descrever um desfiladeiro ou uma pradaria. Mas as histórias eram menos violentas, mais estruturadas, mais o espelho da difícil vida que aquelas pessoas enfrentaram. Refiro-me a Zane Grey. Para a época, qualquer desses livros era caro: 22$50 contra os 8$00 dos Búfalos ou Bisontes, mas era leitura para muitos dias.
Lembro-me que um dos últimos livros que requisitei na Biblioteca se chamava “30000 cabeças de gado”, fui devolvê-lo lá para um Verão de 1966 ou 67, em momento que me propiciou derradeiros encontros. Será que ainda lá existe?
Este autor é celebrado em várias páginas onde se contituem mosaicos com as capas das suas obras. Aqui ficam váios apontadores e várias capas reproduzidas de edições estrangeiras (neste campo, o meu património é nulo): NOta biográfica, Galeria Zane Grey, Fotos, ligação a Edgar Rice Burroughs.







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