Dormir ao luar
Nestas noites cálidas, apetece-me transportar a cama para o exterior e tentar adormecer olhando estrelas no firmamento e sentindo à volta o cantar dos grilos, caladas que estão as cigarras com o anoitecer, o coaxar (?) das rãs que parece dizer “Arrã… Arrã.." e os ruídos mais ou menos indefinidos da bicharada que nos rodeia.
Não há coragem para tanto e os desejos ficam-se por uma daquelas cadeiras de estirar, mas onde as pernas estão caídas não nos dando aquela sensação plena da contemplação na horizontal e fazendo-nos recordar qualquer visita ao Planetário, mas aqui sem instrumentos de observação. As conversas são invariavelmente as mesmas, levam-nos ao mistério da criação, aos prazeres da juventude, à saudade de outros tempos… mas, apesar de tudo, sentimo-nos reviver.
Nestas noites cálidas, apetece-me transportar a cama para o exterior e tentar adormecer olhando estrelas no firmamento e sentindo à volta o cantar dos grilos, caladas que estão as cigarras com o anoitecer, o coaxar (?) das rãs que parece dizer “Arrã… Arrã.." e os ruídos mais ou menos indefinidos da bicharada que nos rodeia.
Não há coragem para tanto e os desejos ficam-se por uma daquelas cadeiras de estirar, mas onde as pernas estão caídas não nos dando aquela sensação plena da contemplação na horizontal e fazendo-nos recordar qualquer visita ao Planetário, mas aqui sem instrumentos de observação. As conversas são invariavelmente as mesmas, levam-nos ao mistério da criação, aos prazeres da juventude, à saudade de outros tempos… mas, apesar de tudo, sentimo-nos reviver.
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