Uma prenda de Alforedo Tanta Fita
Há dias, recebi este poema, oferta do grande inspector Alforedo de Tanta Fita. Dizem que a última coisa a morrer é a esperança. Mas eu confesso que já começo a não acreditar muito que lhe conheça a cor.
De qualquer modo, aqui ficam os agradecimentos ao insigne lagartão... tão proactivo foi na tentativa de cura do nosso desânimo
Há dias, recebi este poema, oferta do grande inspector Alforedo de Tanta Fita. Dizem que a última coisa a morrer é a esperança. Mas eu confesso que já começo a não acreditar muito que lhe conheça a cor.
De qualquer modo, aqui ficam os agradecimentos ao insigne lagartão... tão proactivo foi na tentativa de cura do nosso desânimo
Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
(Jorge de Sena)
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