Noutro tempo, na rua que vai da Avenida para a casa do Largo de Castela, junto ao Isidro das galinhas, do outro lado, mas mais abaixo da casa do Luís Nuno, também houve em Ourém alguém que moldava…
Não moldava a consciência, o comportamento, como muitos hoje em dia tentam fazer, mas o barro. Era delicioso ver aquelas peças saírem da conjugação das suas mãos com a matéria prima e o instrumento que transmitia àquelas um movimento circular, mais abaixo, mais acima, de acordo com a pressão. Mais tarde, beber água saída daqueles cântaros, ênfusas, era delicioso.
O artista era o Patica, uma das pessoas simples de Ourém. Decerto não teve qualquer responsabilidade nos moldes transmitidos à doentia e destruidora mentalidade de muita gente que tudo fez para nos roubar a Ourém que conhecemos
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