Este ainda é pior que o outro...
"Não é certo que os funcionários públicos sejam aumentados e que o IRS veja uma descida em 2005", este um dos aspectos do resumo que O Público faz da entrevista de santânica criatura à SIC.
Pudera... com as obras de fachada monumentais que para aí se avizinham para instalar o Ministério da Agricultura em Santarém e a Secretaria de Estado de Turismo em Faro, alguém tem de ficar a arder.
O homem sente aquela euforia do brinquedo novo. Absolutamento natural. Todos passamos pelo mesmo, só que filtramos as coisas. Ele não consegue, vai logo para a comunicação.
Uma das características dos recentes governos da coligação é o ódio às pessoas que exercem a profissão na função pública. Não nos altos cargos, mas naqueles que mais se relacionam com o cidadão. Isso corresponde à exploração do nosso sentimento anti-opressão de que o Estado é agente e que experimentamos sistematicamente nas repartições de finanças, nas divisões de obras.
É preciso ter muito cuidado com isso. Aquelas pessoas não trabalham mais, não são melhores porque a organização em que se inserem não o permite. Criar, assim, anti-corpos contra as pessoas é desviar a atenção do problema, arranjando um falso culpado e permitindo que a situação se mantenha.
"Combater a fraude fiscal? Não pense nisso, são uns preguiçosos".
"Acelerar o licenciamento de obras? Não é possível, experimentem as gorjetas!".
Oportunamente, voltaremos a esta questão.
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