A propósito dos 71 anos do Notícias de Ourém
Posso, a maior parte das vezes, estar em total desacordo com o que publica.
Posso não apoiar esta ladainha a favor dos pobrezinhos que, no meu modo de pensar, se traduz num apelo do tipo: "vamos apoiar-te na tua triste situação, para a aceitares de melhor vontade". Do meu ponto de vista, é preciso que os pobres tomem conta dos seus destinos e combatam a sociedade que os conduziu para tal situação.
Pode acontecer que pareça o jornal da Câmara Municipal.
A verdade é que o conheço deste o final da década de cinquenta. Nessa época, o seu logotipo era-me mais agradável, mas o aspecto era basicamente o mesmo. Ainda recordo aquelas monumentais listas com donativos para os pobres. Lembro-me que era feito na tipografia Ouriense quando a mesma operava no local onde, hoje, é a Biblioteca e o Melo ainda vendia saúde. Um dia, a separação levou ao surgimento do Ourém e seu Concelho. E reconheço que, por ele e pelo seu rival, passaram muitos aspectos da luta ideológica em Ourém.
Quando me foi necessário, publiquei nele tudo o que pretendi. Se houve alguma oposição, não foi dos seus responsáveis, mas de entidades superiores que controlavam o malvado sistema que nos regia.
Por isso, apesar de uma certa sensaboria, é sempre com alegria que o recebo nesta vivência longe de Ourém quando se pretende saber coisas da nossa terra. E tenho a quase certeza de que, se aqueles que dizem mal do que lá se publica elaborassem artigos para o tornarem mais à sua imagem, muito possivelmente eles seriam publicados.
Posso, a maior parte das vezes, estar em total desacordo com o que publica.
Posso não apoiar esta ladainha a favor dos pobrezinhos que, no meu modo de pensar, se traduz num apelo do tipo: "vamos apoiar-te na tua triste situação, para a aceitares de melhor vontade". Do meu ponto de vista, é preciso que os pobres tomem conta dos seus destinos e combatam a sociedade que os conduziu para tal situação.
Pode acontecer que pareça o jornal da Câmara Municipal.
A verdade é que o conheço deste o final da década de cinquenta. Nessa época, o seu logotipo era-me mais agradável, mas o aspecto era basicamente o mesmo. Ainda recordo aquelas monumentais listas com donativos para os pobres. Lembro-me que era feito na tipografia Ouriense quando a mesma operava no local onde, hoje, é a Biblioteca e o Melo ainda vendia saúde. Um dia, a separação levou ao surgimento do Ourém e seu Concelho. E reconheço que, por ele e pelo seu rival, passaram muitos aspectos da luta ideológica em Ourém.
Quando me foi necessário, publiquei nele tudo o que pretendi. Se houve alguma oposição, não foi dos seus responsáveis, mas de entidades superiores que controlavam o malvado sistema que nos regia.
Por isso, apesar de uma certa sensaboria, é sempre com alegria que o recebo nesta vivência longe de Ourém quando se pretende saber coisas da nossa terra. E tenho a quase certeza de que, se aqueles que dizem mal do que lá se publica elaborassem artigos para o tornarem mais à sua imagem, muito possivelmente eles seriam publicados.
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