É tão fácil dizer mal da função pública (e com razão). É tão fácil virar uns trabalhadores contra outros trabalhadores.
Também é fácil a tj, do energia jovem, citar João César das Neves, um economista que escreve sobre ética e com certeza apoia o ataque monumental aos tais adquiridos...
esquecendo notícias como esta do Público:
Uma prática ética e patriótica, pois então!Polícia Judiciária faz buscas em casa de Administradores do BESBancos criavam empresas fictícias para levar dinheiro para off-shores
2 comentários:
«Verificámos que os alemães "orientais" acreditam significativamente mais do que os alemães "ocidentais" que o Estado se deve responsabilizar pela segurança financeira de diferentes grupos vulneráveis na sociedade, nomeadamente os desempregados, os doentes, as famílias, os idosos e pessoas necessitadas de cuidados. De acordo com os nossos resultados, serão necessárias uma ou duas gerações (20 a 40 anos) para que um alemão "ocidental" médio tenha os mesmos pontos de vista acerca do papel do governo na sociedade que um alemão "oriental".
«A diferença de preferências [...] deve-se em larga medida ao efeito directo do comunismo [...] devido a doutrinação, nomeadamente em escolas públicas, ou simplesmente devido a terem-se habituado a um sector público intrusivo". Um segundo efeito, indirecto, é o de ter feito os antigos alemães "orientais" mais pobres, tornando-os mais dependentes das políticas de redistribuição e, por isso, levando-os a favorecê-las.»
"Good bye Lenin (or not?):
The Effect of Communism on People's Preferences"
Alberto Alesina e Nichola Fuchs Schuendeln (Julho 2005)
Esse Alberto e essa Nichola são da CIA.
Que legitimidade têm para falar sobre o tempo que o alemão ocidental levaria a aceitar? Vê-se logo que são um par de provocadores.
Por outro lado, o que está em causa no post não é a redistribuição, mas as funções tradicionais do Estado. Esta mania de misturarem tudo...
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