O teste de Zoologia
A preguiça
Durante aquelas três semanas, estudei que nem um desalmado. Quando ia para a rua, tentava relembrar todo aquele texto de caracterização das classes e das ordens e recordava-o através da fotografia dos bichos. Nem as tardes na Marina eram as mesmas, parecia que andava assombrado.
Para além do Mandril, simpatizava especialmente com a Preguiça, pertencente à ordem dos desdentados, perceberão facilmente porquê, com a Zebra, por me lembrar um burro às riscas e com os estranhos Ornitorrinco e Equidno, provenientes da Austrália, mas que eu jurava que já tinha visto em qualquer lugar.
Lá chegou o teste e os nervos eram muitos nesse dia. Parecia que todos aqueles nomes e caracterizações se baralhavam. Mas passou-se. Que nota iria ter?
Alguns dias depois, a Dra. Lurdes trouxe os testes.
- Vê-se logo quem estudou e quem não estudou. X tem um 20...
X era a minha arqui-rival. Sempre em despique por causa das notas... sempre em competição, nada que se comparasse à doçura daquelas coleguinhas que ficavam bem perto nas carteiras à minha frente. Fiquei logo a ver que, mais uma vez, tinha sido batido. Sim, eu tinha consciência, havia uma série de coisas que eu não tinha escrito da melhor maneira.
- E o Luís penso que também tem...
Não pude crer! A bondade da professora! Ela com certeza que me beneficiou, pois eu tinha cometido alguns erros. Mas não quis desmotivar-me e a caderneta lá passou a exibir aquele magnífico resultado. Ao menos, uma vez na vida...
A preguiça
Durante aquelas três semanas, estudei que nem um desalmado. Quando ia para a rua, tentava relembrar todo aquele texto de caracterização das classes e das ordens e recordava-o através da fotografia dos bichos. Nem as tardes na Marina eram as mesmas, parecia que andava assombrado.
Para além do Mandril, simpatizava especialmente com a Preguiça, pertencente à ordem dos desdentados, perceberão facilmente porquê, com a Zebra, por me lembrar um burro às riscas e com os estranhos Ornitorrinco e Equidno, provenientes da Austrália, mas que eu jurava que já tinha visto em qualquer lugar.
Lá chegou o teste e os nervos eram muitos nesse dia. Parecia que todos aqueles nomes e caracterizações se baralhavam. Mas passou-se. Que nota iria ter?
Alguns dias depois, a Dra. Lurdes trouxe os testes.
- Vê-se logo quem estudou e quem não estudou. X tem um 20...
X era a minha arqui-rival. Sempre em despique por causa das notas... sempre em competição, nada que se comparasse à doçura daquelas coleguinhas que ficavam bem perto nas carteiras à minha frente. Fiquei logo a ver que, mais uma vez, tinha sido batido. Sim, eu tinha consciência, havia uma série de coisas que eu não tinha escrito da melhor maneira.
- E o Luís penso que também tem...
Não pude crer! A bondade da professora! Ela com certeza que me beneficiou, pois eu tinha cometido alguns erros. Mas não quis desmotivar-me e a caderneta lá passou a exibir aquele magnífico resultado. Ao menos, uma vez na vida...
Sem comentários:
Enviar um comentário