Já não sei quantas vezes o fiz.
Todos os anos, após o ritual do corte de relva, lá vem a febre de tapar fendas. Abrir um pouco, preparar argamassa e... já está. Depois, é esperar umas horas para executar uma bela pintura.
Só que a experiência já me devia ter dito que isto é inútil. Esta velharia que eu tanto venero já está a cair aos bocados, precisa de ir abaixo e reerguer-se com projectos e materiais novos...
Mas falta o essencial...
Entretanto, a povoação anima-se. Os franciú enchem isto, bem vestidos, exibindo carros novos topo de gama, apitando para chamar a atenção. Aquilo é que são progressos. Parecem viver melhor que os portugueses de cá...
... mas isto podem ser apenas aparências...
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