Diabo de dificuldade
É-me sempre difícil conviver com governos do PS. Quando lá estava Barroso ou Santana, as coisas tinham piada porque pareciam tão disparatadas e vinham de uma área política pouco simpática que, atacá-las, surgia como o mais natural deste mundo. É porreiro estar a direita no poder para podermos dar livre expressão à nossa capacidade crítica.
Mas com os actuais...
Aparece a nova lei das finanças locais. Traz limitações ao endividamento, traz auditorias regulares aos municípios, coisas que eu até apoio. Por exemplo, o endividamento: que legitimidade tem um autarca de atirar para a responsabilidade do seu sucessor os disparates que andou a fazer? Por exemplo, as auditorias externas e regulares por entidades independentes e credíveis... mas haverá alguma organização a quem isso faça mal? O meu mal estar está em que os meus mais tradicionais amigos dizem cobras e lagartos desta lei...
Vejamos agora a saúde. Parece que quem for internado num unidade de saúde pública vai pagar cinco euros por dia. Até parece pouco... mas há pessoas que nem isso têm. Portanto, como não têm, não têm o direito de ser internadas e tratadas. Está certo não está? Bem podem falar na diferenciação das taxas em função dos rendimentos... é que isso só beneficia os que aldrabam os rendimentos...
Depois, vem a educação. Então não está certo que haja um período de adaptação a um novo emprego onde quer a pessoa quer a organização determinam as auas qualidades para a função? Então não está certo que as pessoas sejam avaliadas? Eu estou de acordo... mas pôr na avaliação o interessado na facilitação é que me parece que nem lembra ao diabo, é excesso de democracia, isto é, balda.
Tudo isto demonstra que, antes de se estar no poder, aquela fase de namoro, engrandecida até pelo romantismo da oposição, promete-nos o melhor dos mundos e, depois, perante os problemas, as acções não correspondem ao enunciado e fazem-nos duvidar de tudo o que acreditámos... eram ilusões, dirão, mas temos de acreditar que as coisas podem melhorar um bocadinho.
É-me sempre difícil conviver com governos do PS. Quando lá estava Barroso ou Santana, as coisas tinham piada porque pareciam tão disparatadas e vinham de uma área política pouco simpática que, atacá-las, surgia como o mais natural deste mundo. É porreiro estar a direita no poder para podermos dar livre expressão à nossa capacidade crítica.
Mas com os actuais...
Aparece a nova lei das finanças locais. Traz limitações ao endividamento, traz auditorias regulares aos municípios, coisas que eu até apoio. Por exemplo, o endividamento: que legitimidade tem um autarca de atirar para a responsabilidade do seu sucessor os disparates que andou a fazer? Por exemplo, as auditorias externas e regulares por entidades independentes e credíveis... mas haverá alguma organização a quem isso faça mal? O meu mal estar está em que os meus mais tradicionais amigos dizem cobras e lagartos desta lei...
Vejamos agora a saúde. Parece que quem for internado num unidade de saúde pública vai pagar cinco euros por dia. Até parece pouco... mas há pessoas que nem isso têm. Portanto, como não têm, não têm o direito de ser internadas e tratadas. Está certo não está? Bem podem falar na diferenciação das taxas em função dos rendimentos... é que isso só beneficia os que aldrabam os rendimentos...
Depois, vem a educação. Então não está certo que haja um período de adaptação a um novo emprego onde quer a pessoa quer a organização determinam as auas qualidades para a função? Então não está certo que as pessoas sejam avaliadas? Eu estou de acordo... mas pôr na avaliação o interessado na facilitação é que me parece que nem lembra ao diabo, é excesso de democracia, isto é, balda.
Tudo isto demonstra que, antes de se estar no poder, aquela fase de namoro, engrandecida até pelo romantismo da oposição, promete-nos o melhor dos mundos e, depois, perante os problemas, as acções não correspondem ao enunciado e fazem-nos duvidar de tudo o que acreditámos... eram ilusões, dirão, mas temos de acreditar que as coisas podem melhorar um bocadinho.
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