segunda-feira, novembro 20, 2006

Uma sova monumental



- Agora vais pagá-las todas, grande sacana!
Foi assim que Adalcibíades Campos Flor vociferou contra o pérfido professor quando da segunda tentativa deste para violar a sua menina, Branca Flor.
Nunca em Ourém alguém pregou uma sova maior e mais justa do que a que foi dada a Vitorino Falinhas Mansas naquele dia. Foi esmurrado, esbofeteado, pontapeado sem piedade. O sangue jorrou-lhe abundantemente da cara e, ao fim de pouco tempo, ficou inanimado.
Foi transportado ao Hospital de Ourém e depois ao de Torres Novas na ambulância que os meus amigos podem apreciar.
Dizia o seu condutor, o ti Júlio:
- Nunca vi uma coisa assim. Parecia que tinha passado um cilindro por cima do homem ou que lhe tinham pegado por uma perna e batido com ele contra uma árvore. Era só sangue, a cara esborrachada, o peito parecia que se colava com as costas...
Apesar de tudo, o Falinhas Mansas escapou.

1 comentário:

Unknown disse...

Ah grande Adalcibíades Campos Flor!

(Oh amigo Luís! Não grama o fulano nem um poucochito! Que raio de nome! É que está bem castigado!)

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