segunda-feira, maio 14, 2007

Um país de cavalo para burro

3 dias úteis, 3!
Foi quanto me disseram que demoraria a chegar a Tavira uma singela carta em correio normal.
Claro... se pagasse mais 15 cêntimos, estaria lá no dia seguinte.
Não entendo esta gestão, já que de preços artificiais se deve tratar, mas, possivelmente, não é para entender. Há quarenta anos, as minhas cartas constantes para a cidade da moura encantada demoravam um dia apenas. Ninguém pensava em sobretaxá-las por causa disso.
Hoje, em que este tipo de envio perde importância relativamente à correspondência digital, anuncia-se um prazo de 3 dias... úteis! Que andará a carta a fazer entretanto? Estará a ser guardada por algum zeloso funcionário? Mas, assim, até deveria ser mais cara do que a que demora apenas um dia...
Será com estes prazos artificiais que os Correios constroem os seus fabulosos resultados? Utilizando um burrinho especialmente lento para levar a minha carta?
Imaginemos que estrategicamente eles definem a necessidade de subir os resultados. Será caso para dizer: não escreva... vá!

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