terça-feira, dezembro 04, 2007

O último dia de Sol em Ourém



Saio da aula e tirito de frio nesta manhã de neblina, sol escondido. Recordo um dos últimos dias que passei em Ourém. A manhã também não estava convidativa, mas o Sol tinha entrado casa dentro e acordado toda a gente.
Lá para as onze a disposição mudou. O dia aqueceu e durante algumas horas pudemos desfrutar aquele magnífico calor na paz que é quase sempre Ourém. Paz falsa, deve dizer-se. Escondida nela, aproveitando os circuitos do poder, muitos conspiram e organizam-se para nos destruir a Ourém que vivemos. Da qual quase nada resta...
Lá para as cinco, o Sol escondeu-se por trás do Castelo exactamente como a foto documenta apesar dos horrorosos fios que persistem em nos acompanhar. Rapidamente, a temperatura desceu e os agradáveis 18 graus da tarde converteram-se em pouco mais de 7. Fechei-me em casa, acendi lume e pensei que a manhã traria melhor dia. Qual quê? A manhã parecia não querer chegar. Veio sombria, chuvosa, friorenta. Veio lúgubre fazendo-me lembrar a acção do Orelhas Moucas, o autarca que desafia as decisões dos tribunais (até tem uns 20 meses, vejam lá o desplante...). Não fosse excelente repasto no Pirilampo nada a animaria. Depois, foi o regresso... com a recordação daquele dia soalheiro cuja imagem ainda não se repetiu até hoje.

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