Vieram cantar-me as Janeiras
Manhã de sábado em Ourém...
A inevitável passagem pelo Central fez-me deparar com um café relativamente despovoado. Foi, portanto, fácil ocupar a mesa do Sol e ali permanecer deliciando-me com o cálido ambiente.
Cá fora, alguns fumadores satisfaziam o vício dando uso de Inverno à esplanada. A certa altura, vi o Sol a afastar-se da mesa já que o Nuno foi obrigado a descer o toldo para proteger esses clientes.
A quase escuridão que se formou deixou-me um pouco taciturno, mas não por muito tempo. Eis que ao longe se começou a ouvir agradável som. Vozes, violas, um bombo com aquela magnífica ressonância. Depois, avistei-os: eram miúdos e graúdos em magnífica partilha com os oureenses. Passaram pelo talho, pela farmácia, pela loja do povo, pela loja do sr. David e, pouco depois, ali estavam. Confraternizaram no exterior e no interior. Deliciaram-nos com as suas vozes e a sua mensagem dirigida a "uma casa de gente honrada".
Há muito tempo que não tinha uma passagem tão agradável por Ourém.
Manhã de sábado em Ourém...
A inevitável passagem pelo Central fez-me deparar com um café relativamente despovoado. Foi, portanto, fácil ocupar a mesa do Sol e ali permanecer deliciando-me com o cálido ambiente.
Cá fora, alguns fumadores satisfaziam o vício dando uso de Inverno à esplanada. A certa altura, vi o Sol a afastar-se da mesa já que o Nuno foi obrigado a descer o toldo para proteger esses clientes.
A quase escuridão que se formou deixou-me um pouco taciturno, mas não por muito tempo. Eis que ao longe se começou a ouvir agradável som. Vozes, violas, um bombo com aquela magnífica ressonância. Depois, avistei-os: eram miúdos e graúdos em magnífica partilha com os oureenses. Passaram pelo talho, pela farmácia, pela loja do povo, pela loja do sr. David e, pouco depois, ali estavam. Confraternizaram no exterior e no interior. Deliciaram-nos com as suas vozes e a sua mensagem dirigida a "uma casa de gente honrada".
Há muito tempo que não tinha uma passagem tão agradável por Ourém.
4 comentários:
Também tenho andado a cantar as Janeiras em Ourém mas em horário nocturno!
Temos sido bem recebidos mas à noite ainda se nota mais o estado de abandono em que se encontra a cidade...
Abraço
"Aquilo" já não é o Café Central do antigamente de que o Luís tanto fala.Por isso, é cada vez mais dificil encontrarmos as "pessoas" e os ambientes que povoam o nosso espírito. As pessoas já não são as mesmas, dum lado e do outro do balcão. Fujo de ir para aquelas bandas e como eu muita gente. Há fotografias que mostram bem as diferenças e uma até está exposta numa das paredes do café. O brilho era outro...
Caro anónimo,
não percebo as razões que te levam a fugir de ir para aquelas bandas...
Que tem assim de tão mau o Central?
Reencontro lá amigos e falo de todos as coisas livremente...
Do outro lado do balcão, está alguém que lá estava noutros tempos e sempre teve atitude correcta e amistosa comigo.
Para mim, o Central é um dos poucos vestígios da Ourém que eu vivi... ao contrário de Castela, Santa Teresinha e outros espaços que a camarilha arrasou não me deprime
Ainda bem que gostou.
Em nome do Coral Infantil / Juvenil de Ourém e do Grupo Romeiros, deixo um abraço a todos os que "participaram" no nosso cantar das Janeiras naquela manhã como ouvintes. É sempre um prazer cantar e tocar para as pessoas da nossa terra.
Enviar um comentário