quarta-feira, setembro 07, 2005

O sofista
o estado na~o pode (nem deve) substituir-se 'as pessoas. e neste caso, e' bem melhor agarrar no dinheiro e da'-lo aos pais para estes escolherem uma escola que contrate os melhores professores para aquilo que achem que deve ser a educac,a~o dos filhos. para isto, claro, era preciso dar autonomia 'as escolas e 'as ca^maras municipais para que pudessem concorrer entre si. mas claro que o monstro na~o deixa fazer isso, prefere nivelar por baixo.
(pfig em comentário a um comunicado da CDU no Castelo)
... as melhores escolas...
... os melhores professores...
esquecer-se-á que as melhores escolas o são (também) por causa de terem os melhores alunos?
e que são conhecidos casos em que, se um aluno não está no padrão desejado para a escola (uma das melhores), lhe é sugerido que procure outra...?
em vez de o ajudarem a melhorar...
como seria sua obrigação pelo facto de serem uma das melhores escolas...
afinal à conta de lá ter os melhores alunos.
Por isso, não rejeitando qualquer ajuda aos pais (mesmo sob a forma de subsídio) para os ajudar a decidir na escolha da escola dos seus filhos, mantenho que, no contexto do quadro de ensino actual, são possíveis acções que ajudem a melhorar o desempenho dos estudantes e a fazê-los gostar do seu estatuto. E isto nada tem a ver com o monstro nem com o nivelar por baixo...

3 comentários:

Anónimo disse...

Parece ainda mais paradoxal o bizarro comentário de pfig quando constatamos que o ensino dito de qualidade (e privado - o que é privado é bom - em jeito de slogan liberal) é praticamente dominado por estabelecimentos religiosos criando uma espécie de laicidade mal compreendida e transformando esses espaços que além de ensino são sobretudo de missionização elevando-os a uma espécie de último abrigo das luzes (e a perversão passa também por aqui).
São as consciências de aluguer dos tempos de iletrismo crescente e vaidades erráticas em desertos de identidade.

Pedro Figueiredo disse...

tanto complexozinho... agora por serem religiosos na~o podem ser bons?

ja' agora, sempre frequentei o ensino pu'blico e sou um ateu empedernido. felizmente na~o deixo isso toldar-me a visa~o.

Anónimo disse...

Eu é que tenho complexozinhos, mas o pfig é que precisa de chamar à discussão a sua autobiografia para argumentar. É também o pfig que pelo meu comentário tira elações quanto ao meu credo religioso. Para sua informação ateu na verdadeira acepcão da palavra é coisa que não existe, ainda recentemente foi isolada uma molécula a que chamaram molécula da fé, que vem juntar-se aos já longos estudos dos quais refiro apenas as imagens de SPEC tiradas por Andrew Newberg e Eugen d'Aquili que localizaram actividade específica no cerebro em individuos de vários credos religiosos durante os respectivos rituais.
O "Altíssimo" tem a sua morada na anatomofisiologia humana, se esta desperta por mitos ou qualquer outra coisa são outras questões.
De qualquer modo ateu empedernido tem o seu impacto em qualquer texto, mesmo para quem não saiba o que tal significa.

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