Em Leiria...
Mas não foi por aquilo que estão a pensar... desta vez...
Era a época de exames, já não me lembro se do segundo, se do quinto ano.
A deslocação de Ourém para o Liceu tinha tido o seu quê de histórico no célebre NSU Prinz do meu irmão de cor avermelhada, aquela mais perto da cor do palhete.
Lembro-me do Dr. Armando, no seu Peugeut, da Borda de Água, ali íamos todos à conquista de mais um grau.
Chegados ao velho Liceu, ultrapassados os procedimentos de estacionamento, começaram as provas.
A primeira decorreu normalmente. Depois, houve um pequeno intervalo e aproveitámos para relaxar e outras coisas que todos conhecem, tanto mais em ambiente de nervos.
Tocou a campainha, tentei voltar para a sala e apercebi-me que não sabia onde estava...
Depois de ter tentado uma ou duas onde me recusaram a entrada lé descobri, com algum alvoroço aquela onde seria o me lugar (tudo bem controladinho, à antiga) e imaginem a atrapalhação a entrar num ambiente onde já estavam todos com (de novo) todos a olhar para mim.
Dirigi-me ao professor:
- Perdi-me...
E não é que aquela alimária, em vez de me confortar, ali, promovido a pastor alemão, me atira com esta:
- E achou-se...?...
Percebi logo que a minha futura estadia em Leiria não seria muito proveitosa com bestas daquelas à mistura.
1 comentário:
Esta perdição foi iniciática e pequenina. E está bem contada. Conta mais...
E amores da dita?
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