A caminhada para Rio de Couros não teve problemas de maior. Chovia um pouco, mas, não havendo grande pressa, tudo decorreu bem. Nada fazia adivinhar o dia que se iria pôr mais para o meio da tarde.
Este sítio é uma maravilha. Parece sentir-se um cheiro a seiva de pinheiro impossível de se encontrar noutros locais. Será assim todos os dias...?
Ao longe, o edifício da igreja vigia e procura que as suas fieis ovelhas tenham sempre um local de abrigo
- Venham depressa. Está a chover cada vez mais.
Começam a ouvir-se trovões. A chuva torna-se cada vez mais forte. Há alguma preocupação na cara do Julito. De quando em quando, contacta alguém...
- Entremos. O almoço já está à nossa espera.
Apesar da temperatura ambiente, este sítio paracia um pouco frio. Havia cinco mesas à nossa espera e dispersas a alguma distância umas das outras.
O som também não era dos mais famosos. A enorme ressonância fazia que nos ouvíssemos mal uns aos outros. Contrariámos um pouco a dispersão associando oito pessoas a cada mesa, mas mantinha-se a distância.
- Meus amigos, - anunciou o grande chefe - vamos provar uma "soupe de la vache" e segue-se um belo ensopado de borrego.
O ensopado até não estava mau...
Esta foto que parece obtido à noite, ilustra uma situação de constância quebra na alimentação eléctrica. O pessoal comia, apesar de tudo. O Jóia aparece em profunda meditação. A trovoada parecia longe. Lá fora, chovia, chovia...
E o tempo foi passando e nada disso mudava.
Acabada a comida, houve um período livre até à hora de jantar. Uns preferiram o pavilhão do Pinheiro, outros vieram até Ourém. Outros...
- Vamos à Olaia...
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