sexta-feira, novembro 17, 2006

O pacto

Diz o código do Poço que qualquer obra que algum dos seus membros concretize deve, primeiro, ser conhecida e avaliada no interior da seita e, só depois, se se justificar, será feita a divulgação, na totalidade, perante os membros da sociedade em geral, gente obviamente indigna de integrar a organização. Por isso, compreendendo os protestos que écse e Santa Cita vão proferindo (e que eu espero não me amaldiçoem o desenrolar da estória), não pode o Ourem divulgar na totalidade este novo e interessantíssimo produto. Quem quebrar este pacto terá de aturar David das Orelhas Moucas durante mais cinquenta anos.
No entanto, integrada que esteja a obra no historial do Poço, não há obstáculos de maior para ela ser enviada ao povo. Assim, quem a quiser, deve aqui deixar o seu nome e direcção para contacto futuro.
Entretanto, as coisas podem mudar, por isso não percam a esperança (como dizia a canção)...

5 comentários:

Unknown disse...

Aturar o "David das Orelhas Moucas" cinquenta anos é pena deveras pesada para que alguém arrisque a sujeição a ela.

(Ainda se fosse penar nos infernos toda uma eternidade!)

Anónimo disse...

Que espécie de rituais,(satânicos???), seguirão os elementos da seita "poço", que os torna mais dignos, que o povo?
Será por causa deles que nunca comentam no "Ourém"?

Anónimo disse...

Cala-te anónima, injusta e vil criatura.
O Poço foi pretexto para a elaboração e divulgação restrita de duas das mais belas obras relativas a Ourém. Se não entraram nos circuitos comerciais foi devido à estreiteza de vistas das editoras (quer nacionais quer oureanas) que assim manifestaram a sua submissão estrita às regras da famigerada sociedade capitalista que impõe o lucro e às condicionantes literárias e enviezadas dos seus críticos que não reconheceram nível suficiente à escrita do nosso estoriador.
Mas acautela-te.
Se continuares a referir-te aos membros do Poço nesses termos algo de irreparável acontecerá à unha do teu terceiro dedo a contar da direita do pé esquerdo...

O Guardião do Poço

Unknown disse...

Fónix!!!!!!!

Isto agora até mete o Guardião! E não é um Guardião qualqier! É-o do Poço!

Tás feito, meu! Lá se vão as unhitas!

Arghhhh...

Anónimo disse...

Meu Caro Guardião (do Poço)
acompanhamos, com todo o interesse, a actividade deste nosso conterrâneo que abriu este espaço e não se cansa de outros espaços abrir, e acho muito injusta a ironia às "editoras oureanas". Somos uma, por ela os responsáveis têm feito um esforço incalculável (em trabalho e €s)para editar oureanas cousas no meio da indiferença quase geral. É como se caíssem num poço...
Apesar disso, por só ser QUASE geral a indiferença, já conseguimos uma 2ª edição (500 a somar aos 1000 da primeira!) com o nosso 1º livro, do dr. Durão e vamos continuar.
Quanto à possibilidade deste autor ser por nós editado temos as portas e as janelas mais que abertas, escancaradas. No entanto, parece-nos que ele prefere a edição de autor e até percebemos algumas razões.
De qualquer modo, desculpem esta nota em registo diferente do que estava a ser seguido (e que prosseguido deverá ser...) mas sempre reagimos a injustiças, talvez com mais força quando elas nos tocam!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...