quinta-feira, novembro 16, 2006

Entusiasmo

... é o que pode dizer-se da atitude de muitos oureenses perante a obra que se anuncia.
Um entusiasmo com uma manifestação contraditória: baixam as audiências, mas sobem os comentários. Claro, isto é literatura de cordel, se calhar nem isso é, não merece a atenção de gente tão séria.
A Teresa tem sido excepcional, a povoar o blog com contribuições que o enriquecem de uma maneira que eu não gostaria de ver perdida. O mesmo posso dizer em relação ao nosso amigo Santa Cita que, apesar de tudo, ainda não adivinhou quem foi o assassino de Branca Flor. O Sérgio também já manifestou o seu desejo de que o autor não desistisse.
São três vozes muito importantes para mim e a quem levo muito a sério.
Mas os aplausos não se ficaram por aqui.
Pessoas amigas têm-me telefonado a manifestar o seu apoio. Não percebo a sua timidez em aparecerem no blog. Talvez por a estória ser ordinária, mas isso é assumido desde início e, como já devem ter reparado, já fizemos uma deslocação do palco para não ferir susceptibilidades...
Têm também de compreender a minha inexperiência nestas coisas, na construção de tramas. Já escrevi 49 páginas e ainda faltam alguns capítulos, notando-se uma certa desigualdade nos tamanhos. Outras ideias surgem pelo caminho: mais ficção sobre vida política na Ourém de então (já que a real todos sabemos como é e era), mais brincadeira como o assalto ao carregamento de água-pé ou o roubo do carro dos bombeiros... mas tudo isso vai fervilhando e tem que se deixar cozer bem...

3 comentários:

Unknown disse...

AHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!

(Boca aberta de espanto! Tanto que se vê para lá da epiglote, da traqueia e... pára! não te estiques!)

A estória é ordinária???

Conta! Conta! Conta!

Ora vamos lá conferir.
Está nos Favoritos. Subscrevi o RSS. Está no Kinja.

Unknown disse...

E quanto ao assassino da alva Branca Flôr descobri-lo é fáciiiiil!

Claro que foi a Leontina.

É a única que é extremamaente magra e toda a gente que o que não mata engorda.

Anónimo disse...

Pois é Luís, a história pode ser ordinária, ser literatura de cordel, mas a maneira como tu a contas, torna-a uma graça. Dá para umas gargalhadas...
Continua. Podias divulgá-la no Ourém. Isso de só uns,(os do poço), terem o previlégio de conhecer as tuas obras, não está bem. Todos os ourienses deveriam ter acesso a elas!!!
écse

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