Marca #6: Zé Quim
Mais uma vez, do grande Dicionário Castelaico-Oureense retirámos a definição seguinte:
Zebra. Animal de duas patas cujo tronco era da largura do pescoço o que terá originado uma procura de semelhanças com o de quatro patas correspondente. A agravar a parecença o facto de por vezes usar camisolas às riscas e nas deslocações evidenciar dificuldades constantes de equilíbrio. Trata-se obviamente do Zé Quim. A autoria da alcunha terá sido minha ou do Jó Rodrigues.
Durante anos, foi fácil encontrar em OUrém o Zé Quim. Agora, é bem mais difícil. Não, não é só a questão de, quase aos sessenta, estar desterrado em busca da subsistência. Acontece com ele o que tem vindo a acontecer com alguns que conheço: são vítimas do desencanto de assistir, impotentes, à destruição da terra que conheciam. Para não o verem, recusam-se a aparecer...
Mais uma vez, do grande Dicionário Castelaico-Oureense retirámos a definição seguinte:
Zebra. Animal de duas patas cujo tronco era da largura do pescoço o que terá originado uma procura de semelhanças com o de quatro patas correspondente. A agravar a parecença o facto de por vezes usar camisolas às riscas e nas deslocações evidenciar dificuldades constantes de equilíbrio. Trata-se obviamente do Zé Quim. A autoria da alcunha terá sido minha ou do Jó Rodrigues.
Durante anos, foi fácil encontrar em OUrém o Zé Quim. Agora, é bem mais difícil. Não, não é só a questão de, quase aos sessenta, estar desterrado em busca da subsistência. Acontece com ele o que tem vindo a acontecer com alguns que conheço: são vítimas do desencanto de assistir, impotentes, à destruição da terra que conheciam. Para não o verem, recusam-se a aparecer...
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