Raridades...
Mas se não se sabe quem possui a pintura de Amadeo, também é difícil determinar quantos oureenses possuirão alguns exemplares da primeira série da Colecção Cowboy.
Trata-se de um conjunto de livros de texto editados pela Agência Portuguesa de Revistas, a mesma que editava os fabulosos Búfalo, Bisonte e Arizona. O que acontecia é que eram histórias mais pequenas, sensivelmente metade das publicadas naqueles livros, embora os autores fossem os mesmos. Na Ibis, a rival era a colecção Oeste.
A primeira série da Colecção Cowboy tinha maiores dimensões e menor número de páginas e originou nove números. Como podem apreciar, o número dez é substancialmente mais pequeno, cerca de metade, embora tenha o dobro de páginas e enriquecido com seis ilustrações intercaladas com o texto e originou um clone na Colecção Seis Balas, muito apreciada pelo presidente David como podem testemunhar em entrevista deste ao Mirante. Esta série de nove números foi suportada por três excelentes autores: Raf. G. Smith, E.L.Retamosa e Cesar Torre. O Raf era o melhor: o que eu e o meu irmão nos rimos, uma noite, ao desfrutar a leitura das primeiras páginas do primeiro número da colecção - "O Vingador"! Mas alguns nomes de autores também eram dignos de registo: não calculam os meus amigos o que o Jó e o Rui gozavam comigo por causa do El Ratamosa, mas imaginarão...
Penso que é mais fácil encontrar as edições de obras de Eça de Queirós efectuadas na primeira metade do século passado do que exemplares desta primeira série de que vos falo que, como podem apreciar, teve algumas excelentes capas, algumas com mulheres belas, bravas e lutadoras que não se intimidavam de espingarda na mão. Reparem, no entanto, na impressão da penúltima, "exploradores de ouro", com sobreposição desfasada de cores: o meu exemplar deve ser único.
Mas, se estes números são uma raridade, há raridade ainda maior: o número nove. Acontece que lhe embirrei com o título, "A tiro e a murro" e, quando há trinta anos tive de decidir que livros trazia comigo e quais iriam para a fogueira, pois era impossível transportar tudo, ele foi seleccionado para este lote.
O OUREM atribuirá prémio inesquecível ao oureense que primeiro lhe apresentar esse número da Colecção Cowboy. Está prometido.
Mas se não se sabe quem possui a pintura de Amadeo, também é difícil determinar quantos oureenses possuirão alguns exemplares da primeira série da Colecção Cowboy.
Trata-se de um conjunto de livros de texto editados pela Agência Portuguesa de Revistas, a mesma que editava os fabulosos Búfalo, Bisonte e Arizona. O que acontecia é que eram histórias mais pequenas, sensivelmente metade das publicadas naqueles livros, embora os autores fossem os mesmos. Na Ibis, a rival era a colecção Oeste.
A primeira série da Colecção Cowboy tinha maiores dimensões e menor número de páginas e originou nove números. Como podem apreciar, o número dez é substancialmente mais pequeno, cerca de metade, embora tenha o dobro de páginas e enriquecido com seis ilustrações intercaladas com o texto e originou um clone na Colecção Seis Balas, muito apreciada pelo presidente David como podem testemunhar em entrevista deste ao Mirante. Esta série de nove números foi suportada por três excelentes autores: Raf. G. Smith, E.L.Retamosa e Cesar Torre. O Raf era o melhor: o que eu e o meu irmão nos rimos, uma noite, ao desfrutar a leitura das primeiras páginas do primeiro número da colecção - "O Vingador"! Mas alguns nomes de autores também eram dignos de registo: não calculam os meus amigos o que o Jó e o Rui gozavam comigo por causa do El Ratamosa, mas imaginarão...
Penso que é mais fácil encontrar as edições de obras de Eça de Queirós efectuadas na primeira metade do século passado do que exemplares desta primeira série de que vos falo que, como podem apreciar, teve algumas excelentes capas, algumas com mulheres belas, bravas e lutadoras que não se intimidavam de espingarda na mão. Reparem, no entanto, na impressão da penúltima, "exploradores de ouro", com sobreposição desfasada de cores: o meu exemplar deve ser único.
Mas, se estes números são uma raridade, há raridade ainda maior: o número nove. Acontece que lhe embirrei com o título, "A tiro e a murro" e, quando há trinta anos tive de decidir que livros trazia comigo e quais iriam para a fogueira, pois era impossível transportar tudo, ele foi seleccionado para este lote.
O OUREM atribuirá prémio inesquecível ao oureense que primeiro lhe apresentar esse número da Colecção Cowboy. Está prometido.
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