terça-feira, setembro 17, 2019

Será que queriam deitar fogo ao colégio?


No intervalo das aulas, um grupo de estudantes do CFL estava a fumar, às escondidas, por trás do ginásio.
Ao atirarem as beatas fora para junto de um silvado que ali havia, aconteceu o inevitável: o silvado começou a arder.
Fugiram para a encosta dos moinhos. Sorrateiramente, deram a volta e chegaram ao local do crime vindos do lado oposto. Já havia muita gente com baldes que conseguiu apagar o fogo.
Mas alguém os tinha visto e denunciou-os. Deram uma desculpa e atribuíram a autoria ao Natureza, rapaz que vivia na Rua da Castela (que obviamente não pôde defender-se, pois não estava lá).
Durante muito tempo estiveram à espera de ser chamados ao gabinete do Dr. Armando e prestar contas, que seriam pesadas. Mas, daquela vez, escaparam... e o Natureza também não foi incomodado.
Belos tempos em que os fogos se apagavam com alguns baldes de água.


Esta e outras revelações podem ser encontradas nas magníficas crónicas do Zé Rito, o nosso venerado "Avião".

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