As festas de Peras Ruivas
Lá para 1967, eu e o ZéQuim fomos às festas de Peras Ruivas. Calor tórrido bem no início de Agosto.
Bebemos um palhete no Janeca e subimos aquela rampa que levava à quermesse. Lá, comprámos umas rifas em que não saiu nada.
Continuámos a nossa vigília. A animação começava. Os foguetes estoiravam por todos os lados. No meio da estrada assistia-se a um interessante jogo: um concorrente em cima de uma bicicleta tentava rebentar com um cântaro suspenso no ar. Se o partisse, ganhava. E o povo aplaudia enquanto o António Mafra cantava o Sete e Picos.
De repente, na minha mente faz-se um silêncio impressionante.
Vinda não sei de onde, aparece ela. Linda como sempre. Tal e qual a Silvie Vartan ou France Gall. Mais bonita que elas...
Já a conhecia. “Olá! Então por aqui?”. “Sim, vim passar estes dias com uma amiga”.
E foi-se.
Naquele momento, a festa acabou para mim. E era o ZéQuim:”Quem era? Quem era?”.
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