sexta-feira, agosto 06, 2004

Falta de água e prioridades
Desta vez, a resolução foi rápida.
Por volta das 11.30, quando regressámos a casa, já havia água.
Mas nem sempre é assim.
Recordo, por exemplo, a época de Natal de 2003. Um dia, acordei com as torneiras a gotejar. Falando para a Compagnie, informaram-me que não tinham qualquer reclamação, pelo que deveria ser gelo nos canos.
Esta história de não ter qualquer outra reclamação como se a nossa não contasse tem muito que se lhe diga, mas fica para outra altura.
O certo é que o sol foi aquecendo o planeta e a água continuava a não chegar.
Em novo contacto para a Compagnie, já tinham detectado o problema pelo que o mesmo estava a ser resolvido. No entanto, uma hora depois, aparece-nos o piquete de urgência com o objectivo de inspeccionar a instalação. Informámo-lo do que sabíamos e que o piquete não sabia o que demonstra alguma descoordenação no sistema.
Claro que a inspecção demonstrou que não havia problemas na instalação. Assim, houve que aguardar mais.
Ao final da manhã, lá ficou o problema resolvido. Mas o certo é que é sussurro corrente que estas canalizações estão pela hora da morte, pelo que é absolutamente normal que a falta de água se repita. Mas não é absolutamente normal que isto se passe. Como dizia o outro, não é normal uma coisa que está sempre a acontecer.
O que isto demonstra é que as prioridades de quem tem o poder na autarquia não se traduzem em resolver definitivamente este problema, elas são outras, com certeza mais elevadas na sua escala de valores.

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