terça-feira, setembro 13, 2005

Há obra, logo...

Ontem, no debate Prós e Contras, da RTP1, muitas vezes pareceu surgir esta ideia como legítima: “Há obra, logo perdoa-se-lhe o clientelismo, a corrupção, o favorecimento da especulação...”.
Reconheço que a consciência que se começa a desenhar acerca dos problemas associados ao financiamento das autarquias, pode ajudar a resolver o problema, a prazo. Mas que fazer até lá?
Na minha opinião, em Ourém, o problema nem se põe. Se há obra na nossa terra, é de destruição em favor dos ditos... que beneficiam com...
Portanto, nem é legítima uma comparação com Oeiras, onde para muitas pessoas hoje se põe aquele dilema.
E na nossa terra não há obra porque grande parte dos elementos que terão surgido da acção de Catarino são não-obra, são orientação errada de recursos.
Amigos oureenses, é preciso apostar numa candidatura diferente, numa candidatura que, eventualmente, consumirá um quinto ou um décimo do actual orçamento camarário, mas o fará com uma orientação de recursos que terá monumental impacto na actividade económica do concelho suportada na pequena e média empresa e na criação de emprego para os jovens oureenses.

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