Desfrutar as localidades onde vivemos
Há alguns anos, as vias de circulação que atravessam as localidades do nosso concelho eram verdadeiros pontos de encontro dos seus habitantes e seus ajudantes incontornáveis num dia a dia, em certos aspectos, romântico e lúdico e, noutros, relativamente duro.
Eram caminhos não asfaltados, por vezes, em pedra, por onde as pessoas circulavam a pé, em bicicleta, em cima de carroças e onde se dava aquele formidável convívio da vizinhança e da interajuda. Tinham ainda a particularidade de parecer aquelas cidades do Far West onde existia uma única rua e as casas se dispunham de um e outro lado ao longo da mesma.
Há alguns anos, as vias de circulação que atravessam as localidades do nosso concelho eram verdadeiros pontos de encontro dos seus habitantes e seus ajudantes incontornáveis num dia a dia, em certos aspectos, romântico e lúdico e, noutros, relativamente duro.
Eram caminhos não asfaltados, por vezes, em pedra, por onde as pessoas circulavam a pé, em bicicleta, em cima de carroças e onde se dava aquele formidável convívio da vizinhança e da interajuda. Tinham ainda a particularidade de parecer aquelas cidades do Far West onde existia uma única rua e as casas se dispunham de um e outro lado ao longo da mesma.
O desenvolvimento transformou completamente este estado de coisas, embora não tivesse alterado substancialmente a configuração.
Não sei o que deu na cabeça aos nossos políticos que, em vez de construirem as vias de circulação em torno das localidades com pontos de entrada chave, oportunisticamente aproveitaram-se das vias existentes e transformaram-nas em estradas de uma rede onde se circula a alta velocidade e, onde, como dizemos aqui, saímos de casa, pomos um pé de fora e estamos no meio da mesma prontos a levar com automóvel ou camioneta em cima.
A candidatura CDU compromete-se a modificar este estado de coisas e a devolver a todas as localidades do nosso concelho uma vivência com uma componente pedonal prioritária.
Vamos aproveitar estrategicamente a obrigação de limpeza florestal até cem metros do perímetro urbano das localidades, articulando-a com o desenho de um conjunto de vias que interligue as localidades do concelho e permita que se passe pelas mesmas sem perturbar a vida dos seus habitantes. Imagine-se um anel de asfalto em torno das localidades a partir do qual sai a estrada para as localidades adjacentes - que poderá ser a actual - e onde existirão pontos de entrada conducentes a parques de estacionamento.
No centro, o asfalto dará lugar à calçada, a esplanadas, a árvores frondosas e a pessoas que terão maior tendência para falar e para desfrutar o lugar onde vivem.
Imagine-se a nossa avenida sem aquele trânsito caótico.
Isto não é possível com as outras candidaturas, mas é-o com a CDU.
4 comentários:
São pequenos grandes pensamentos que todos parecem ter esquecido mas quando alguém a eles se refere, reproduzem-se sentimentos de unanimidade quanto à importância de tal.
Ainda há dias lia no livro "Mémoire de singe et paroles d'homme" de Boris Cyrulnik, um psiquiatra e neurologista, a importância da existência de espaços de encontro como aqueles que sempre existiram, como os fontanários associados ou não a praças onde a dinâmica social assumia especial importância, onde a oralidade com as suas estórias/história, experiências e tudo o mais que ali se proporcionasse constituia no fundo aquilo que é a humanidade onde quer que ela esteja (além do seu papel incontornável na constituição da identidade e coesão da comunidade e tudo aqui implicado) um depósito permanente de conhecimento que gerações em gerações vão acomulando.
Podemos também por aqui constatar que o papel destes políticos é fragmentar a sociedade apoiando sobretudo o seu poder no cacique e na sua influência social pois o meio em si perdeu com todo o desordenamento a capacidade de reflectir colectivamente sobre as questões que a toda a comunidade dizem respeito exercendo-se um fenómeno de deíficação de opiniões individuais que se impõem impedindo o pensamento crítico desenvolvido pelo raciocínio sobre os factos.
Faz confusão que as figurinhas políticas da nossa terra que fazem da religião apanágio da legitimidade para se comportarem como seus donos tenham tão pouca formação teológica ao não saberem que tirámos deus da natureza pelo desenvolvimento da palavra escrita, mas qualquer deus a existir está sempre onde o espírito quiser, é pois imcompreensível a fixidez desta gente em coisas idiotas e o desprezo por aquilo que a todos nos diz respeito.
Fora com os destruidores da nossa Ourém que a não conseguirmos correr com eles nunca se livrarão, perante a evidência da sua mão destruidora comandada pela mentecaptês do seu cérebro, de perpetuarmos na memória as suas implicações na destruição que perpetaram na nossa querida terra.
Oh Marco, deixa as drogas duras pá.
Camaradas CDU,
creio que a partir deste momento deveremos ignorar totalmente o tipo de bocas como a proveniente de Eleitor.
Representam algum receio que se apodera dos adversários.
Deixai-os falar...
Quando a ignorãncia é tomada pela frustação invejosa só pode dar nisto.
Mande sempre eleitor, quem dá o que tem a mais não é obrigado.
Enviar um comentário