O vagabundo dos limbos
Agora começo a vê-los: dezenas de colegas que leccionavam na mesma escola que eu, nas comitivas de Sócrates, de Pinho, de dos Santos. Sãos os seus assessores, os novos boys...
Alguns até dão lições de Economia ao primeiro Ministro vindo das áreas da Engenharia e com grande tendência para a formalização matemática.
- Sabe, há uma equação fundamental: Y = C + I + E – M. Y é o Rendimento, aquilo que a nossa economia cria de novo. C é o Consumo, aquilo que andamos a tentar diminuir pois faz aumentar a despesa de Estado. I é o Investimento e não lhe podemos tocar para não aumentarmos a despesa pública. E são as Exportações, estas é que temos de aumentar seja lá como for, para o que temos de ser competitivos, produzir com salários de misério, mandar os desempregados para a China e reformar aos 80. Claro que não nos convem diminuir o M, as Importações porque isso diminuiria os bens de consumo da nossa casta, e as nossas férias na Suíça com direito a muletas...
Pois deste mundo apostado em continuar a afundar a nossa economia, saiu um homem que nos deixou uma magnífica trova. Dar-me-ia monumental gozo que conseguisse passar à segunda volta, apesar de lhe sentir muitas insuficiências no discurso...
Agora começo a vê-los: dezenas de colegas que leccionavam na mesma escola que eu, nas comitivas de Sócrates, de Pinho, de dos Santos. Sãos os seus assessores, os novos boys...
Alguns até dão lições de Economia ao primeiro Ministro vindo das áreas da Engenharia e com grande tendência para a formalização matemática.
- Sabe, há uma equação fundamental: Y = C + I + E – M. Y é o Rendimento, aquilo que a nossa economia cria de novo. C é o Consumo, aquilo que andamos a tentar diminuir pois faz aumentar a despesa de Estado. I é o Investimento e não lhe podemos tocar para não aumentarmos a despesa pública. E são as Exportações, estas é que temos de aumentar seja lá como for, para o que temos de ser competitivos, produzir com salários de misério, mandar os desempregados para a China e reformar aos 80. Claro que não nos convem diminuir o M, as Importações porque isso diminuiria os bens de consumo da nossa casta, e as nossas férias na Suíça com direito a muletas...
Pois deste mundo apostado em continuar a afundar a nossa economia, saiu um homem que nos deixou uma magnífica trova. Dar-me-ia monumental gozo que conseguisse passar à segunda volta, apesar de lhe sentir muitas insuficiências no discurso...
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