terça-feira, maio 09, 2006

Serviços de informação das autarquias – 4
E como ler o diabo dos números?


Despejei aquele quadro e nada de dizer como chegar ao seu significado. Vamos lá...
As funcionalidade foram recolhidas em termos de ausência (0) ou presença (1). Em casos especiais, admitiu-se que poderiam assumir um valor no intervalo 0-1, representando o seu grau de consumação. Depois, houve agregações para o nível critério, o nível país e o nível distrito. Assim muitos valores apresentados são médias simples ou então frequências relativas.
Por exemplo, vejam a coluna sobre Presença na Internet. O seu significado refere-se à percentagem de concelhos que, em determinado distrito, têm página activa. Assim, podemos concluir que, nos Açores 84% dos concelhos têm página, que esse número em Aveiro é de 95%, etc. Neste critério, passou-se um facto interessante: alguns concelhos agora considerados sem página já a tiveram, mas apagaram toda a sua informação deixando a mensagem “em manutenção”. Não percebemos esta opção: a informação que lá estava era com certeza útil e a manutenção costuma fazer-se em área diferente daquela que é a disponibilizada não interagindo com a mesma e, portanto, não a impedindo.
Quanto aos outros critérios, que agregam muitas funcionalidades, a sua imagem é de uma média de concelhos no distrito. Por exemplo, em termos de Abertura, podemos dizer que, em média, os concelhos de Açores têm apenas 7% das funcionalidades activas. No mesmo critério, o concelho médio de Santarém terá 15%, bem superior ao valor de Ourém (8% como se recordam). Sendo um valor médio, poderá haver concelhos com valor superior ou inferior.
Um valor para o nível país é então um valor do concelho médio...
Num dos próximos dias, vamos então mostrar porque é que o presidente David “não quer que se saiba”. Não perca o próximo número...

1 comentário:

Sérgio Ribeiro disse...

Boa, Luís!!
Cá estamos à espera...
Abraços

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