Comecei a fumar a sério no meu segundo ano em Leiria quando completava o antigo sétimo ano. Na altura, o Rui Themido tinha ido para lá e um domingo convidou-me para irmos até a um café nas arcadas da Praça Rodrigues Lobo. Ali, estivemos toda a tarde e, a certa altura, ele puxou de um maço e ofereceu-me um cigarro.
- Toma. Fuma um cigarro…
Bebemos o café e, depois do primeiro cigarro, ofereceu-me outro e disse-me:
- Agora, engole o fumo.
Lá tentei e confesso que não me saí muito mal, pois não desatei a tossir como muitas vezes via acontecer com os novos dependentes do hábito. Passámos a tarde inteira na conversa e confesso que gostei da sensação que o tabaco me tinha transmitido.
No dia seguinte, comprei o meu primeiro maço de tabaco e, a partir de então começou uma viagem maravilhosa pelos prazeres da nicotina.
Gostava especialmente dos cigarros após as refeições e o primeiro da manhã tinha um sabor especial. Mas o ritual associado ao tabaco era outra coisa.
Conduzir um automóvel com o cotovelo sobre a janela e um cigarro na mão enquanto olhava desprezivelmente os que caminhavam a pé…
Enfrentar um novo problema, mas, antes disso, puxar do cigarro e iniciar um profundo processo de concentração…
Também gostava de observar os outros quando fumavam. O jogo do King era particularmente elucidativo nesse aspeto. Por exemplo, o Kansas, quando estava atrapalhado, aspirava profundamente o cigarro e depois soprava longamente. Era um notável fumador, um fumador que eu admirava pois conseguia fazer rodelas de fumo que evoluíam no ar com significativo encanto quando expulsava o que tinha nos pulmões.
Nunca consegui fazer essas rodelas de fumo e o malvado do Kansas nunca me ensinou talvez para me irritar durante o jogo. Mas eu ficava fascinado com as mesmas.
Bom, um dia o prazer do tabaco teve de terminar. Um médico, aos 28 anos, disse-me:
- Ou o meu amigo para ou…
E eu preferi parar. Mas ainda recordo com saudade aqueles processos de profunda concentração que o tabaco me proporcionava e sinto, garanto que sinto, a falta dele…
- Toma. Fuma um cigarro…
Bebemos o café e, depois do primeiro cigarro, ofereceu-me outro e disse-me:
- Agora, engole o fumo.
Lá tentei e confesso que não me saí muito mal, pois não desatei a tossir como muitas vezes via acontecer com os novos dependentes do hábito. Passámos a tarde inteira na conversa e confesso que gostei da sensação que o tabaco me tinha transmitido.
No dia seguinte, comprei o meu primeiro maço de tabaco e, a partir de então começou uma viagem maravilhosa pelos prazeres da nicotina.
Gostava especialmente dos cigarros após as refeições e o primeiro da manhã tinha um sabor especial. Mas o ritual associado ao tabaco era outra coisa.
Conduzir um automóvel com o cotovelo sobre a janela e um cigarro na mão enquanto olhava desprezivelmente os que caminhavam a pé…
Enfrentar um novo problema, mas, antes disso, puxar do cigarro e iniciar um profundo processo de concentração…
Também gostava de observar os outros quando fumavam. O jogo do King era particularmente elucidativo nesse aspeto. Por exemplo, o Kansas, quando estava atrapalhado, aspirava profundamente o cigarro e depois soprava longamente. Era um notável fumador, um fumador que eu admirava pois conseguia fazer rodelas de fumo que evoluíam no ar com significativo encanto quando expulsava o que tinha nos pulmões.
Nunca consegui fazer essas rodelas de fumo e o malvado do Kansas nunca me ensinou talvez para me irritar durante o jogo. Mas eu ficava fascinado com as mesmas.
Bom, um dia o prazer do tabaco teve de terminar. Um médico, aos 28 anos, disse-me:
- Ou o meu amigo para ou…
E eu preferi parar. Mas ainda recordo com saudade aqueles processos de profunda concentração que o tabaco me proporcionava e sinto, garanto que sinto, a falta dele…
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