O dedo na ferida: a lei de financiamento das autarquias
Considero muito importante o que se diz num comentário de um anónimo ao texto “A semente do mal”.
Diz o nosso leitor que a autarquias têm, elas próprias, interesse na especulação, seja qual for a sua orientação (PS, PSD, CDU).
Confesso a minha ignorância sobre a questão de financiamento das autarquias.
Julgo que o argumento tem alguma razão: com a subida dos terrenos e do valor das habitações, as contribuições para as autarquias sobem pelo que há é que alimentar o processo...
Mas penso que a lei de financiamento é o quadro em que se desenrola a actividade do autarca e, consequentemente, a campanha. Por outras palavras, penso que é mais um problema do governo central do que local. Pelo facto de existir este fenómeno, condicionante da actividade dos autarcas, não me parece legítimo que se preconize a abstenção de acção ou de participação.
Pessoalmente, acredito que a oposição em Ourém, designadamente a oposição alicerçada na CDU, não pactuará em qualquer contexto com a especulação e que apoiará todas as acções tendentes a bani-la do concelho. Será uma forma de se poder enunciar nova palavra de ordem: por um desenvolvimento limpo em Ourém.
É possível um desenvolvimento diferente, com mais participação e associação entre as pessoas, menos virado para o lucro imediato, um desenvolvimento que potencie os recursos que a nossa terra já dispõe e que os tente aproveitar no benefício dos oureenses (de todos e não apenas daqueles que...) e do país. E a campanha vai mostrar isso...
Considero muito importante o que se diz num comentário de um anónimo ao texto “A semente do mal”.
Diz o nosso leitor que a autarquias têm, elas próprias, interesse na especulação, seja qual for a sua orientação (PS, PSD, CDU).
Confesso a minha ignorância sobre a questão de financiamento das autarquias.
Julgo que o argumento tem alguma razão: com a subida dos terrenos e do valor das habitações, as contribuições para as autarquias sobem pelo que há é que alimentar o processo...
Mas penso que a lei de financiamento é o quadro em que se desenrola a actividade do autarca e, consequentemente, a campanha. Por outras palavras, penso que é mais um problema do governo central do que local. Pelo facto de existir este fenómeno, condicionante da actividade dos autarcas, não me parece legítimo que se preconize a abstenção de acção ou de participação.
Pessoalmente, acredito que a oposição em Ourém, designadamente a oposição alicerçada na CDU, não pactuará em qualquer contexto com a especulação e que apoiará todas as acções tendentes a bani-la do concelho. Será uma forma de se poder enunciar nova palavra de ordem: por um desenvolvimento limpo em Ourém.
É possível um desenvolvimento diferente, com mais participação e associação entre as pessoas, menos virado para o lucro imediato, um desenvolvimento que potencie os recursos que a nossa terra já dispõe e que os tente aproveitar no benefício dos oureenses (de todos e não apenas daqueles que...) e do país. E a campanha vai mostrar isso...
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