O errorista
A máquina bélica americana foi estruturada para conseguir lutar duas guerras em simultâneo.
O modelo parecia funcionar.
Durante a II Guerra Mundial, por exemplo, os americanos conseguiram vitória face aos japoneses no teatro do Pacífico, e, na Europa, derrotaram com firmeza os nazis alemães e fascistas italianos.
Actualmente, contudo, o Pentágono confessa não dispor de recursos para lutar mais do que uma guerra.
Devem estar a referir-se à que travam contra um punhado de homens de sandálias que resolveram esconder-se nas grutas afegãs e, numa segunda frente, contra os cerca de 20000 rebeldes iraquianos, gente sem canhões, sem tanques, se aviões, sem mísseis telecomandados, sem comida, conforto ou ordenado.
Numa conversa de café, eis a ideia que agora circula subterrânea: se esta é uma guerra religiosa sem inimigo declarado, os Estados Unidos têm direito de ameaçar o mundo árabe com estas palavras – ou vocês tomam conta dos radicais que circulam por aí ou nós usamos o nosso arsenal nuclear e apagamos do mapa as capitais espirituais de Meca e Medina.
In Única, 30.07.2005, pg 73
A máquina bélica americana foi estruturada para conseguir lutar duas guerras em simultâneo.
O modelo parecia funcionar.
Durante a II Guerra Mundial, por exemplo, os americanos conseguiram vitória face aos japoneses no teatro do Pacífico, e, na Europa, derrotaram com firmeza os nazis alemães e fascistas italianos.
Actualmente, contudo, o Pentágono confessa não dispor de recursos para lutar mais do que uma guerra.
Devem estar a referir-se à que travam contra um punhado de homens de sandálias que resolveram esconder-se nas grutas afegãs e, numa segunda frente, contra os cerca de 20000 rebeldes iraquianos, gente sem canhões, sem tanques, se aviões, sem mísseis telecomandados, sem comida, conforto ou ordenado.
Numa conversa de café, eis a ideia que agora circula subterrânea: se esta é uma guerra religiosa sem inimigo declarado, os Estados Unidos têm direito de ameaçar o mundo árabe com estas palavras – ou vocês tomam conta dos radicais que circulam por aí ou nós usamos o nosso arsenal nuclear e apagamos do mapa as capitais espirituais de Meca e Medina.
In Única, 30.07.2005, pg 73
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