quarta-feira, julho 27, 2005

Juventude

As várias campanhas têm vindo a apresentar propostas mais viradas para os jovens e os seus problemas.

Assim, no comício com Marques Mendes, o presidente da jota laranja pronunciou-se pela necessidade de "na área da educaçao, formaçao e emprego o reforço ao acesso ao ensino pré-escolar, o aumento do apoio ao ensino superior aos jovens mais carenciados, o incentivo ao empreendedorismo de jovens empresários ajudando a implementaçao de novas empresas e a planificaçao de um parque tecnológico na área das novas tecnologias criando emprego aos recém licenciados" e de medidas que apoiem a "fixação de jovens e casais jovens".

A página do candidato socialista reflecte também a sua preocupação com as questões da juventude e enuncia a sua vocação para Acreditar na Juventude, propondo uma reunião específica envolvendo vários agentes económicos, do poder e outras forças para estudar estas questões e propor um conjunto de medidas devidamente articuladas. Por seu lado, os jovens socialistas elaboraram um manifesto eleitoral (que não resistiram a tapar passados uns dias com a vergonha do lixo oureense) onde apresentam as suas propostas das quais curiosamente consta um Centro Tecnológico para o móvel e dizemos curiosamente porque toca propostas do jota e da CDU.

Da CDU têm-nos chegado comunicados e é possível encontrar nos mesmos diversos elementos destinados à juventude, designadamente:
- apoio à edição de obras de autores não consagrados;
- criação do Observatório social do concelho;
- desenvolver o amor à língua e à terra onde nascemos;
- utilização local dos conhecimentos adquiridos pelos jovens através da sua inserção em projectos enquanto estudantes e em estágios em final de curso e
- criação de vários portais (bibliotecas, turismo, móvel), matéria obviamente mais aberta a jovens que se interessem pela Informática e por profissões como o Marketing, comunicação e publicidade.

Comparem e julguem...
Até apetece fazer um exercício de classificação: quais das propostas são difusas quais são claras nos seus objectivos? Quais ainda vão ser estudadas, quais estão prontas para implementar, não dispensando obviamente estudos técnicos? Essas diferenças legitimam que se possa concluir que, se determinadas forças venceram, daqui a quatro anos as propostas voltarão: "É pá, demos uns apoios, é preciso mais apoios...temos de continuar a estudar..."

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