sexta-feira, julho 21, 2006

O picadeiro da marina



- Olha, ali é a marina...
- Ena, tanta loja. Já sei quem gostaria de estar aqui...
Pois, para quem de uma marina o que vê são as lojas nada de bom se pode esperar...
Percorrer aquilo tudo debaixo do sol das quatro foi um sufoco.
- Olha o China, olha o bar do Figo, temos de passar por lá...
“Quero é ir para casa. Que sufoco! Quem me dera a frescura da minha Ourém... da minha gruta!”
O primeiro dia foi de apreciação global do espaço. Depois, houve um regresso, à noite. Estava cheia de gente. Uns para cá, outros, para lá e, finalmente, outros ainda a ver os que andavam de um lado para o outro. Alguns privilegiados conduziam as suas pesadas bombas pelo meio daquela gente com vontade obvia de lhes passar por cima...
- Mas por que deixam esses cavalos circular aqui com os automóveis?
Eles pensariam algo de semelhante dos que lhes obstruiam a passagem.
Nem uma livraria, nem uma pastelaria tradicional, parecia estar noutro mundo. O que valeu foram algumas bancas de jornais prevenidas com o Jesse James e a Mã Dalton.
E quanto a restaurantes?
- Upa, upa! Este é bem caro
- Temos de vir ao indiano...
Tudo ficou marcado para o dia seguinte, afinal o indiano poderia trazer algo de diferente...

1 comentário:

Anónimo disse...

Engraçado, ver aqui comentadas, a zona, a marina e as praias da Falésia: Rocha Baixinha e outras, meu destino de Verão todos os anos.
écse

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