Eis o belo e mais que cinquentenário edifício dos Correios, fruto de uma arquitectura bem característica.
Nas traseiras do mesmo, não existia o soberbo edifício que hoje se pode ver, mas uma casinha com um quintal amplo onde o Pássaro e a Luzinha passavam deliciosas férias aproveitando para confraternizar com o maralhal.
Reparem naquela varanda.
Reparem naquela varanda.
Lembro-me que, por vezes, àquele local assomavam três lindas meninas, três moiras encantadas, três formosas oureanas que podiam, assim, contemplar algumas maravilhas de Ourém: a igreja, o castelo, sei lá que mais.
E nós, distintos oureenses, da esplanada do Avenida, contemplávamo-las mordidos pela inveja de não nos ligarem nenhuma. Por que estariam ali? Por que não vinham até à esplanada? Seriam flores silvestres fora do seu habitat natural?
Ourém é, assim, uma terra cheia de insanáveis interrogações. E algumas nunca ficaram esclarecidas...
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