Manias
Acabo de ler a resposta daquele maniento que dá pelo nome de Sérgio Ribeiro (o tal que está sempre com manias parvas). E fui surpreendido por um texto engraçadíssimo do Pedro Gonçalves em comentário ao mesmo.
Acabo de ler a resposta daquele maniento que dá pelo nome de Sérgio Ribeiro (o tal que está sempre com manias parvas). E fui surpreendido por um texto engraçadíssimo do Pedro Gonçalves em comentário ao mesmo.
O Sérgio tem outra mania: sublinha e valoriza sempre a amizade como se pode detectar logo à entrada do texto...
A questão das manias não pode ficar por aqui. De acordo com o Sérgio, o retorno a Cesário Verde é constante. Então, vamos até lá e procuremos se ele tem algo sobre o tema:
A questão das manias não pode ficar por aqui. De acordo com o Sérgio, o retorno a Cesário Verde é constante. Então, vamos até lá e procuremos se ele tem algo sobre o tema:
Manias!
O mundo é velha cena ensanguentada,
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz, -- hoje uma ossada, --
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância quixotesca.
Aos domingos a deia já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
1 comentário:
Mais Cesário nunca é demais!
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