Mini Antologia Poética do OUREM
Como noticiámos, estamos a organizar uma mini antologia poética do nosso blog que será integrada no segundo volume do estórias. Acho que já temos excelentes poemas e o espaço também não é muito.
Mas gostaríamos de enriquecê-la.
Com alguém de Ourém. E aqui deixamos o apelo...
Como sabem, a Carmen Zita é filha do Armando Honório, um dos distintos do Poço, está portanto indissoluvelmente ligada ao nosso convívio anual. Ela publicou um belo livro de poemas na Som da Tinta há pouco mais de um ano.
Venho aqui pedir-lhe, publicamente, frente À magnífica assembleia do OUREM, um inédito para o nosso livro. Poderá deixá-lo no comments e eu postarei na semana que se inicia em 5 de Fevereiro. Deixo-lhe o mote: tristezas, mágoas... (não a tristeza ou a mágoa em abstracto) que tem a ver com a fabulosa canção que nessa semana nos acompanhará. Podem tentar adivinhar qual será, mas garanto-vos que poucos a conhecerão...
Como noticiámos, estamos a organizar uma mini antologia poética do nosso blog que será integrada no segundo volume do estórias. Acho que já temos excelentes poemas e o espaço também não é muito.
Mas gostaríamos de enriquecê-la.
Com alguém de Ourém. E aqui deixamos o apelo...
Como sabem, a Carmen Zita é filha do Armando Honório, um dos distintos do Poço, está portanto indissoluvelmente ligada ao nosso convívio anual. Ela publicou um belo livro de poemas na Som da Tinta há pouco mais de um ano.
Venho aqui pedir-lhe, publicamente, frente À magnífica assembleia do OUREM, um inédito para o nosso livro. Poderá deixá-lo no comments e eu postarei na semana que se inicia em 5 de Fevereiro. Deixo-lhe o mote: tristezas, mágoas... (não a tristeza ou a mágoa em abstracto) que tem a ver com a fabulosa canção que nessa semana nos acompanhará. Podem tentar adivinhar qual será, mas garanto-vos que poucos a conhecerão...
2 comentários:
Depois de o Luís transcrever estes poemas do Miguel Torga eu sinto-me mesmo muito, muito, muito pequenina. Mas não quero deixar de participar no projecto de um grupo de amigos de Ourém, onde os meus Pais estão incluídos. Por isso, é com muita honra que aceito o desafio do Luís. Só não sei se o poema que escolhi de entre os meus servirá (tendo em conta o tema e "tudo o resto").
Muito obrigada, mais uma vez, por se ter lembrado de mim. Aqui vai:
Verdade
Os solitários castelos de areia
não fazem barulho ao ruir.
No entanto,
é tão sibilante o som
que invade (sem licença) esta voz
que os versos,
que se queriam luminosos,
tenebrosamente se consolidam
em chuva.
Disfarçar o silêncio
com cantos tristes e compassados
não ajuda:
A máscara não assenta bem
nos rostos desiludidos.
Há um qualquer pormenor
que denuncia o engodo.
Carmen Zita Ferreira
Muito obrigado, Carmen Zita.
O poema está muito bem escolhido para o nosso convívio e para a utilização que me permite que vá fazer dele.
Vou associá-lo possivelmente àquele som que, na minha perspectiva, é o "verdadeiro" som da minha geração (com infantilidade própria, com o desconhecimento do mundo, eventualmente em concorrência com outros que não me diriam tanto).
E tenho aqui mais um motivo para este projecto não ser um castelo de areia, mas algo que estará realizado em 5 de Novembro e...
até era engraçado você estar presente para dizer o seu poema perante a Assembleia do Poço...
Enfim, muito obrigado pela sua colaboração
Luis
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