Nós não podemos esquecer o estado em que os dois governos de coligação PSD-CDS/PP deixaram o país.
É verdade que o final da governação socialista não abona muito em relação aos mesmos, mas são dois casos radicalmente distintos.
Tudo o que se depreende do discurso laranja encerra ameaças. Aquela história de a despesa pública no PIB passar de 48% para 40% é, possivelmente, declaração de desemprego para muita gente. Ou então é falsa. Estes indivíduos não têm dó nem piedade desde que esteja em causa a acumulação de capital.
Imaginemos o que ele vai dizer: "Como ? Fechem as universidades, fechem os hospitais, fechem as escolas, fechem tudo que não dê lucro. Cortem nos salários, nos reformados, nos desempregados, nos doentes, na função pública. São aos montes, só atrapalham quem trabalha como nós quando produzimos riqueza. E vão ver como os lucros sobem para termos mais automóveis, mais assessores, mais garinas..."
E os oureenses?
Nós não podemos esquecer o que os autarcas laranja fizeram à nossa terra. Tudo destruíram em prol do betão e do lucro fácil. Ourém está irreconhecível.
Alguns ingénuos ainda os criticam por não terem conseguido mais do que 70000 euros do PIDAC.
Meus amigos, estão a fazer grande confusão. Leiam o orçamento para 2005 e as grandes opções. Eles têm milhares e milhares de euros a apontar para obras de destruição e fachada.
Eles gastaram uma fortuna na Praça dos carros para fazer a porcaria que todos vêm.
Não, meus amigos, eles estragam dinheiro. Eles delapidam o património oureense. Por isso, tanto PSL como os autarcas merecem monumental assobiadela dos oureenses.
Não está aqui qualquer tentativa de impedir o PSD de expôr as suas ideias. Eles são livres, felizmente estamos num país livre. O que criticamos são os seus actos, umas vezes incompetentes, outras vezes racionalmente pensados para destruir o nosso património e defender interesses do grande capital.
PSL e seus comparsas estabelecidos na nossa Câmara não prestam. Por isso, há que ajudar a derrotá-los nos próximos actos eleitorais.