Programa de governo (1)
É verdade. Constatámos ontem que o programa de governo estava publicado na INternet na página do governo de Portugal.
Não vamos dizer que o lemos. Folheámo-lo.
Um texto interessante.
Decerto bem inferior àquele que há trinta anos andávamos entusiasmados a tentar implementar.
Interessou-nos o que se dizia sobre a sociedade da informação.
Concluímos que este governo não vai tirar partido do impacto estratégico dos sistemas de informação. Ele vai simplesmentar aplicar sistemas de informação aos processos, não os modificando.
ESte programa está na Internet como se fosse um livro. É um pouco mais rápido, poupa decerto umas árvores, mas teria verdadeiro impacto se o seu formato fosse outro.
O programa de Governo não devia estar em PDF. Devia estar em HTML e em alguma estrutura que pudesse receber comentários dos portugueses. Só assim é que o e-governo pode ter efectiva concretização
sábado, julho 24, 2004
Vitória sobre vitória
Aliás, PSL colecciona vitória sobre vitória nesta nova relação com o poder.
Conseguiu convencer Sampaio que era melhor opção do que eleições antecipadas.
Conseguiu formar governo com um conjunto de quase todos ilustres desconhecidos.
Conseguiu apresentar um programa de governo em tempo record.
Mas se o programa de governo foi elaborado em tempo record, quem é que o pensou?
Serão palavras, sobre palavras e mais palavras? Será mesmo um programa de governo?
Aliás, PSL colecciona vitória sobre vitória nesta nova relação com o poder.
Conseguiu convencer Sampaio que era melhor opção do que eleições antecipadas.
Conseguiu formar governo com um conjunto de quase todos ilustres desconhecidos.
Conseguiu apresentar um programa de governo em tempo record.
Mas se o programa de governo foi elaborado em tempo record, quem é que o pensou?
Serão palavras, sobre palavras e mais palavras? Será mesmo um programa de governo?
Desconfiança (2)
Cremos qua a desconfiança de João Bosco tinha toda a razão de ser.
Não tinha PSL publicado o programa de governo na Internet? Então para que estava ali a entregar-lho pessoalmente e em CD? Decerto não era uma manobra de propaganda, PSL nada tem de de exploração do mediático.
Se o programa estava na INternet, bastaria um telefone, ou mesmo, por cortesia, ir lá e mostrar-lho frente ao computador.
Será que o CD tinha mesmo alguma coisa que nós não pudemos ver?
Seria uma versão mais amigável do programa de governo?
Penso que esta dúvida nunca nos será esclarecida.
Cremos qua a desconfiança de João Bosco tinha toda a razão de ser.
Não tinha PSL publicado o programa de governo na Internet? Então para que estava ali a entregar-lho pessoalmente e em CD? Decerto não era uma manobra de propaganda, PSL nada tem de de exploração do mediático.
Se o programa estava na INternet, bastaria um telefone, ou mesmo, por cortesia, ir lá e mostrar-lho frente ao computador.
Será que o CD tinha mesmo alguma coisa que nós não pudemos ver?
Seria uma versão mais amigável do programa de governo?
Penso que esta dúvida nunca nos será esclarecida.
Desconfiança (1)
Não sei se os meus amigos repararam no ar de João Bosco quando PSL lhe entregou o CD com o programa de governo. Parecia um fiel a receber a hóstia das mãos do vigário.
Mas esse estado de graça durou pouco tempo. Quando teve entre mãos aquele pequeno objecto circular de metal e reparou que não conseguia visualizar qualquer palavra escondida que estava nos bits de suporte, logo pensou tratar-se de alguma maroteira do Pedro que lhe estaria a passar um DVD com um filme com alguma angélica menina exibindo a púbis.
Não sei se os meus amigos repararam no ar de João Bosco quando PSL lhe entregou o CD com o programa de governo. Parecia um fiel a receber a hóstia das mãos do vigário.
Mas esse estado de graça durou pouco tempo. Quando teve entre mãos aquele pequeno objecto circular de metal e reparou que não conseguia visualizar qualquer palavra escondida que estava nos bits de suporte, logo pensou tratar-se de alguma maroteira do Pedro que lhe estaria a passar um DVD com um filme com alguma angélica menina exibindo a púbis.
sexta-feira, julho 23, 2004
Blog sim, imprensa não
Skywatcher sugere-me retomar a escrita na imprensa local.
Então, depois de os torturar todos os dias no blog, ainda ia aborrecê-los com crónicas nos jornais?
Como expliquei há tempos, não me seduz a ideia.
O blog tem a vantagem do imediatismo. Surge a ideia, boa ou má, é despejada. Não está a ser tratada, não está à espera quinze dias para ser publicada, não precisa da concordância de quem domina o jornal.
É natural que o artigo de jornal seja mais elaborado, seja, enfim, um melhor produto.
Mas a proposta de Skywatcher deixa-me uma ideia.
E por que é que a prata da casa não constitui um observatório dos blogs e transporta semanal ou quinzenalmente para o jornal dois ou três artigos que ache engraçados referindo a proveniência?
Eu sei que existe alguma desconfiança, alguma sobranceria da imprensa relativamente à blogosfera que se manifesta em quase desprezo absoluto para o que lá se publica. Isto é muito semelhante ao que se passou há vinte e tal anos por parte dos mainframes para os microcomputadores e todos podemos ver como é hoje a situação.
Pela parte que me toca, autorizo e estimulo qualquer utilização dos artigos (posts)deste blog na imprensa local desde que citando a fonte. E acredito que outros blogs terão a mesma posição.
Skywatcher sugere-me retomar a escrita na imprensa local.
Então, depois de os torturar todos os dias no blog, ainda ia aborrecê-los com crónicas nos jornais?
Como expliquei há tempos, não me seduz a ideia.
O blog tem a vantagem do imediatismo. Surge a ideia, boa ou má, é despejada. Não está a ser tratada, não está à espera quinze dias para ser publicada, não precisa da concordância de quem domina o jornal.
É natural que o artigo de jornal seja mais elaborado, seja, enfim, um melhor produto.
Mas a proposta de Skywatcher deixa-me uma ideia.
E por que é que a prata da casa não constitui um observatório dos blogs e transporta semanal ou quinzenalmente para o jornal dois ou três artigos que ache engraçados referindo a proveniência?
Eu sei que existe alguma desconfiança, alguma sobranceria da imprensa relativamente à blogosfera que se manifesta em quase desprezo absoluto para o que lá se publica. Isto é muito semelhante ao que se passou há vinte e tal anos por parte dos mainframes para os microcomputadores e todos podemos ver como é hoje a situação.
Pela parte que me toca, autorizo e estimulo qualquer utilização dos artigos (posts)deste blog na imprensa local desde que citando a fonte. E acredito que outros blogs terão a mesma posição.
Maria
Parecia que tinha encontrado a alma gémea para a minha crónica.
Mergulhei sofregamente na leitura do cumplicidades. É o que acontece sempre que alguém põe um comentário acompanhado do respectivo endereço.
Mas o que li em breve me convenceu que estava enganado.
Tudo está muito melhor elaborado do que eu sou capaz.
As palavras são pensadas, são medidas pelo efeito que vão causar em quem as lê. Na crónica, as palavras são despejadas em função do modo como surgem.
Assim, não encontrei a alma gémea.
Mas, como poderão constatar, é, com certeza, a forma gémea.
Parecia que tinha encontrado a alma gémea para a minha crónica.
Mergulhei sofregamente na leitura do cumplicidades. É o que acontece sempre que alguém põe um comentário acompanhado do respectivo endereço.
Mas o que li em breve me convenceu que estava enganado.
Tudo está muito melhor elaborado do que eu sou capaz.
As palavras são pensadas, são medidas pelo efeito que vão causar em quem as lê. Na crónica, as palavras são despejadas em função do modo como surgem.
Assim, não encontrei a alma gémea.
Mas, como poderão constatar, é, com certeza, a forma gémea.
quinta-feira, julho 22, 2004
Fátima aposta no mercado de congressos
É notícia de hoje, no Público.
Não acham que soa um bocado mal?
Mesmo para um agnóstico como eu, a maneira como tal aposta é notícia é desagradável. Mas a culpa talvez seja de quem mercadeja em Fátima.
É notícia de hoje, no Público.
Não acham que soa um bocado mal?
Mesmo para um agnóstico como eu, a maneira como tal aposta é notícia é desagradável. Mas a culpa talvez seja de quem mercadeja em Fátima.
O espião
Não sei como é que ele faz, mas passados uns minutos sobre uma actualização no Ourém, o nosso amigo Santa Cita faz um acesso a esta página. Descobri isto através do exame da lista de endereços que está ao fundo desta página, mais concretamente daquele que diz "blogs prefered...".
Como corresponde a trabalho feito, muitas vezes uso essa lista para fazer acesso à concorrência. Desta vez, visitei a grande loja do queijo limiano e a simpática figura que parece estara vigiar-nos a todos tem ali a sua proveniência.
Vejam como o seu aspecto é nobre afastada que está do charlatanismo da política.
Não sei como é que ele faz, mas passados uns minutos sobre uma actualização no Ourém, o nosso amigo Santa Cita faz um acesso a esta página. Descobri isto através do exame da lista de endereços que está ao fundo desta página, mais concretamente daquele que diz "blogs prefered...".
Como corresponde a trabalho feito, muitas vezes uso essa lista para fazer acesso à concorrência. Desta vez, visitei a grande loja do queijo limiano e a simpática figura que parece estara vigiar-nos a todos tem ali a sua proveniência.
Vejam como o seu aspecto é nobre afastada que está do charlatanismo da política.
A Europa a meus pés
Olhem para eles...
Todos, aqui, à minha frente bem submissos!
Sou o maior. Sou o chefe da União Europeia.
Vejo a Ilda, lá ao fundo. Parece mais loirinha. Mas que diz ela? Está a atacar-me... Como se atreve? Ainda ilegalizo o PC à escala europeia... Que falta me faz aqui o meu Pacheco para lhe responder à letra! Mas agora deu-lhe para partir a loiça e andar com saudades da UDP...
E quem é aquele ao lado dela? Todo bem vestido e barba aparada... A quanto a Europa obriga! Será que também vai atacar-me? Mas eu prometo uma região demarcada para o palhete. Eu prometo uma capital do móvel à escala europeia. O gajo não vai na conversa...
E o Miguel? Também não quer nada comigo. Como é possível a mesma mãe dar ao mundo filhos tão diferentes?
É melhor olhar para outro lado. Olha ali o Costa. Vou mandar-lhe um sorriso. Amigo Costa, a dizer que sempre me reconheceu qualidades apesar das divergências políticas. É grande a alma destes PS. Não servia para PM do rectângulo, mas posso ser um excelente PCE. É mesmo o interesse nacional a falar...
Mas quem é aquele com pronúncia à Berlusconi. O quê? A selecção portuguesa tinha os melhores jogadores e perdeu e eu sou um mau jogador e ganhei...? Mas quem é este gajo? Ainda lhe mando com um segurança helvético.
Não, há que manter uma pose de estado. Vou prometer. Sou bom nisso, muito melhor que aquele pândego que lá deixei a tomar conta da quinta. Ele faz túneis, eu vou prometer pontes. Uma ponte para os países pobres. Uma ponte para o meu amigo George... No final vocês não reconhecerão isto.
E agora, deixem-me gozar o meu triunfo.
Olhem para eles...
Todos, aqui, à minha frente bem submissos!
Sou o maior. Sou o chefe da União Europeia.
Vejo a Ilda, lá ao fundo. Parece mais loirinha. Mas que diz ela? Está a atacar-me... Como se atreve? Ainda ilegalizo o PC à escala europeia... Que falta me faz aqui o meu Pacheco para lhe responder à letra! Mas agora deu-lhe para partir a loiça e andar com saudades da UDP...
E quem é aquele ao lado dela? Todo bem vestido e barba aparada... A quanto a Europa obriga! Será que também vai atacar-me? Mas eu prometo uma região demarcada para o palhete. Eu prometo uma capital do móvel à escala europeia. O gajo não vai na conversa...
E o Miguel? Também não quer nada comigo. Como é possível a mesma mãe dar ao mundo filhos tão diferentes?
É melhor olhar para outro lado. Olha ali o Costa. Vou mandar-lhe um sorriso. Amigo Costa, a dizer que sempre me reconheceu qualidades apesar das divergências políticas. É grande a alma destes PS. Não servia para PM do rectângulo, mas posso ser um excelente PCE. É mesmo o interesse nacional a falar...
Mas quem é aquele com pronúncia à Berlusconi. O quê? A selecção portuguesa tinha os melhores jogadores e perdeu e eu sou um mau jogador e ganhei...? Mas quem é este gajo? Ainda lhe mando com um segurança helvético.
Não, há que manter uma pose de estado. Vou prometer. Sou bom nisso, muito melhor que aquele pândego que lá deixei a tomar conta da quinta. Ele faz túneis, eu vou prometer pontes. Uma ponte para os países pobres. Uma ponte para o meu amigo George... No final vocês não reconhecerão isto.
E agora, deixem-me gozar o meu triunfo.
quarta-feira, julho 21, 2004
A propósito dos 71 anos do Notícias de Ourém
Posso, a maior parte das vezes, estar em total desacordo com o que publica.
Posso não apoiar esta ladainha a favor dos pobrezinhos que, no meu modo de pensar, se traduz num apelo do tipo: "vamos apoiar-te na tua triste situação, para a aceitares de melhor vontade". Do meu ponto de vista, é preciso que os pobres tomem conta dos seus destinos e combatam a sociedade que os conduziu para tal situação.
Pode acontecer que pareça o jornal da Câmara Municipal.
A verdade é que o conheço deste o final da década de cinquenta. Nessa época, o seu logotipo era-me mais agradável, mas o aspecto era basicamente o mesmo. Ainda recordo aquelas monumentais listas com donativos para os pobres. Lembro-me que era feito na tipografia Ouriense quando a mesma operava no local onde, hoje, é a Biblioteca e o Melo ainda vendia saúde. Um dia, a separação levou ao surgimento do Ourém e seu Concelho. E reconheço que, por ele e pelo seu rival, passaram muitos aspectos da luta ideológica em Ourém.
Quando me foi necessário, publiquei nele tudo o que pretendi. Se houve alguma oposição, não foi dos seus responsáveis, mas de entidades superiores que controlavam o malvado sistema que nos regia.
Por isso, apesar de uma certa sensaboria, é sempre com alegria que o recebo nesta vivência longe de Ourém quando se pretende saber coisas da nossa terra. E tenho a quase certeza de que, se aqueles que dizem mal do que lá se publica elaborassem artigos para o tornarem mais à sua imagem, muito possivelmente eles seriam publicados.
Posso, a maior parte das vezes, estar em total desacordo com o que publica.
Posso não apoiar esta ladainha a favor dos pobrezinhos que, no meu modo de pensar, se traduz num apelo do tipo: "vamos apoiar-te na tua triste situação, para a aceitares de melhor vontade". Do meu ponto de vista, é preciso que os pobres tomem conta dos seus destinos e combatam a sociedade que os conduziu para tal situação.
Pode acontecer que pareça o jornal da Câmara Municipal.
A verdade é que o conheço deste o final da década de cinquenta. Nessa época, o seu logotipo era-me mais agradável, mas o aspecto era basicamente o mesmo. Ainda recordo aquelas monumentais listas com donativos para os pobres. Lembro-me que era feito na tipografia Ouriense quando a mesma operava no local onde, hoje, é a Biblioteca e o Melo ainda vendia saúde. Um dia, a separação levou ao surgimento do Ourém e seu Concelho. E reconheço que, por ele e pelo seu rival, passaram muitos aspectos da luta ideológica em Ourém.
Quando me foi necessário, publiquei nele tudo o que pretendi. Se houve alguma oposição, não foi dos seus responsáveis, mas de entidades superiores que controlavam o malvado sistema que nos regia.
Por isso, apesar de uma certa sensaboria, é sempre com alegria que o recebo nesta vivência longe de Ourém quando se pretende saber coisas da nossa terra. E tenho a quase certeza de que, se aqueles que dizem mal do que lá se publica elaborassem artigos para o tornarem mais à sua imagem, muito possivelmente eles seriam publicados.
terça-feira, julho 20, 2004
Algo vai mudando por estas autarquias
Ali mesmo ao lado da notícia que permitiu ao Castelo falar sobre a qualidade de vida em Ourém, há outra muito importante, especialmente para os que vivem fora. Reza assim:
Ali mesmo ao lado da notícia que permitiu ao Castelo falar sobre a qualidade de vida em Ourém, há outra muito importante, especialmente para os que vivem fora. Reza assim:
Fazer um pedido de ocupação da via pública para uma esplanada, solicitar uma autorização de uso e porte de arma ou requerer uma licença de condução de ciclomotores ou de registo do veículo pode, ..., ser feito com um simples clique do rato num computador com acesso à net. Esta iniciativa pioneira é da inteira responsabilidade dos serviços da autarquia e, ainda durante Agosto ou no início de Setembro, deverá ser disponibilizado, juntamente com muitos outros serviços on-line no endereço actual da Câmara Municipal.
Será que estamos a falar de Ourém?
Não, é de Pombal. Desta vez, o exemplo vem dos que não têm melhor qualidade de vida.
Não, é de Pombal. Desta vez, o exemplo vem dos que não têm melhor qualidade de vida.
segunda-feira, julho 19, 2004
Regresso ao trabalho
Neste momento de ressaca, aliás dura, que, julgo, todos bem conhecem e compreendem, a zona de S. Bento (Rua do mesmo nome, Rua D. Carlos, Calçada da Estrela) parece-me algo diferente.
Não é o facto de o ISEG estar a receber nova cobertura e as respectivas paredes serem rebocadas. É outra coisa...
Loiras. Descapotáveis. Miúdas giras.
Que se estará a passar?
Neste momento de ressaca, aliás dura, que, julgo, todos bem conhecem e compreendem, a zona de S. Bento (Rua do mesmo nome, Rua D. Carlos, Calçada da Estrela) parece-me algo diferente.
Não é o facto de o ISEG estar a receber nova cobertura e as respectivas paredes serem rebocadas. É outra coisa...
Loiras. Descapotáveis. Miúdas giras.
Que se estará a passar?
Nova votação
Sampaio não marcou eleições antecipadas, mas nós podemos criar um verdadeiro ambiente eleitoral.
Eu sei que estão cansados. Sei que querem é ir para a praia. Sei que querem passear-se por essa Europa.
Mas compreendam-me.
Eu estou aqui a aguentar. No meu posto. Só tenho férias lá para finais de Agosto.
Têm que me aturar. Depois deixo-vos em paz durante uns dias.
Entendo que devem ler a Crónica e comentá-la. É a nossa Ourém que ali está.
Pretendo que me dêem a melhor designação para ela. Inicialmente, inclinei-me para Crónica de Distintos Oureenses. Hesitei entre essa designação e Balada do Largo de Castela e Crónica da Destruição de Ourém. Mas factos recentes, associados a comentários ao blog, trazem-me novas hipóteses.
Bolinhas de Naftalina é uma delas. Confesso que é um cheirinho que detesto, mas tem o mérito de transportar a nossa crónica para o espaço nacional. Será um êxito de vendas. Melhor que a Margarida ou o Coelho.
Finalmente, O Velho do Restelo regressa a Ourém inspira-se num texto do Notícias de Ourém de 9.7.2004 acerca dos que não se regozijam com a desastrosa política que DB, que o texto considera estar a chefiar a Europa, prepara para os europeus.
E, assim, apelo mais uma vez ao vosso voto.
Sampaio não marcou eleições antecipadas, mas nós podemos criar um verdadeiro ambiente eleitoral.
Eu sei que estão cansados. Sei que querem é ir para a praia. Sei que querem passear-se por essa Europa.
Mas compreendam-me.
Eu estou aqui a aguentar. No meu posto. Só tenho férias lá para finais de Agosto.
Têm que me aturar. Depois deixo-vos em paz durante uns dias.
Entendo que devem ler a Crónica e comentá-la. É a nossa Ourém que ali está.
Pretendo que me dêem a melhor designação para ela. Inicialmente, inclinei-me para Crónica de Distintos Oureenses. Hesitei entre essa designação e Balada do Largo de Castela e Crónica da Destruição de Ourém. Mas factos recentes, associados a comentários ao blog, trazem-me novas hipóteses.
Bolinhas de Naftalina é uma delas. Confesso que é um cheirinho que detesto, mas tem o mérito de transportar a nossa crónica para o espaço nacional. Será um êxito de vendas. Melhor que a Margarida ou o Coelho.
Finalmente, O Velho do Restelo regressa a Ourém inspira-se num texto do Notícias de Ourém de 9.7.2004 acerca dos que não se regozijam com a desastrosa política que DB, que o texto considera estar a chefiar a Europa, prepara para os europeus.
E, assim, apelo mais uma vez ao vosso voto.
Caracterização do Blog d'Ourém
Ao longo das últimas semanas, propusémos uma votação destinada a conhecer a opinião dos nossos amigos sobre este blog.
Propositadamente misturámos caracterização e classificação.
Os resultados não foram maus de todo.
22% dos participantes (5) entenderam que eramos excelentes. Sensacional.
Ninguém nos achou polémicos.
30% dos participantes (7) acharam-nos motivadores.
26% dos participantes (6) classificaram-nos como nostálgicos.
Como entendo que ser nostálgico não é defeito, considero que 22%+30%+26% = 78% dos votantes têm uma boa imagem deste blog.
Ficam 22%. Bom, a verdade é que não podemos agradar a todos, nem é esse o nosso objectivo. Queremos ser desagradáveis, morder a perna de quem não gostamos, isto é dos que conduzem uma política desastrosa para Ourém. Mas...
Mas temos provas de que esses 22% correspondem a um único participante, alguém que estava ali pelo 213.205.94.84 e que, no dia, 16/7 foi fazendo a sua batota de forma a minar o resultado da votação, exactamente, às 9.42, 11.01, 12.01, 13.28 e 15.47.
Mas a minha alma é grande e a minha abertura democrática também. Nem com batota conseguiram estragar-me a boa disposição.
Ao longo das últimas semanas, propusémos uma votação destinada a conhecer a opinião dos nossos amigos sobre este blog.
Propositadamente misturámos caracterização e classificação.
Os resultados não foram maus de todo.
22% dos participantes (5) entenderam que eramos excelentes. Sensacional.
Ninguém nos achou polémicos.
30% dos participantes (7) acharam-nos motivadores.
26% dos participantes (6) classificaram-nos como nostálgicos.
Como entendo que ser nostálgico não é defeito, considero que 22%+30%+26% = 78% dos votantes têm uma boa imagem deste blog.
Ficam 22%. Bom, a verdade é que não podemos agradar a todos, nem é esse o nosso objectivo. Queremos ser desagradáveis, morder a perna de quem não gostamos, isto é dos que conduzem uma política desastrosa para Ourém. Mas...
Mas temos provas de que esses 22% correspondem a um único participante, alguém que estava ali pelo 213.205.94.84 e que, no dia, 16/7 foi fazendo a sua batota de forma a minar o resultado da votação, exactamente, às 9.42, 11.01, 12.01, 13.28 e 15.47.
Mas a minha alma é grande e a minha abertura democrática também. Nem com batota conseguiram estragar-me a boa disposição.
domingo, julho 18, 2004
Os (in)seguranças
Aquela cena macaca no final do jogo do Benfica conduz-me à interrogação: "O que é que aquelas pessoas têm na cabeça para pensarem que podem desancar a torto e a direito num ser humano que cometeu o simples pecado de uma invasão de campo num jogo amigável?"
É que a bestialidade destes senhores tem vindo a ser tão documentada no nosso país que é urgente saber escolher as pessoas que exercem esta nobre profissão.
Aquela cena macaca no final do jogo do Benfica conduz-me à interrogação: "O que é que aquelas pessoas têm na cabeça para pensarem que podem desancar a torto e a direito num ser humano que cometeu o simples pecado de uma invasão de campo num jogo amigável?"
É que a bestialidade destes senhores tem vindo a ser tão documentada no nosso país que é urgente saber escolher as pessoas que exercem esta nobre profissão.
O PE em 2000 caracteres por semana - III
Por Sérgio Ribeiro
Esta foi, no Parlamento Europeu, uma "semana portuguesa", por a vinda de Durão Barroso para ser audicionado nos grupos políticos ter feito a nossa comunicação social estar omnipresente e muito se ter falado português e de Portugal.
Será uma vantagem desta candidatura, embora a forma como se concretiza possa ser perversa. Por exemplo: na hora da ida ao nosso grupo, António Vitorino marcou uma conferência de imprensa, para nada dizer ou para dizer nada, e os jornalistas debandaram da nossa sala; no que foi gravado e no que se transmitiu, houve quem não entrasse nas casas onde há aparelho de televisão. Alguém me viu?
Pois falei. No escassísimo tempo que tinha, fiz três perguntas, depois dos cumprimentos e... de vencer a dificuldade quanto ao vocativo.
"Senhor indigitado para presidente e compatriota,
1. Recentemente, em defesa de liberdades e garantias, o Parlamento Europeu tomou posição contra a tentativa de transmissão de dados pessoais aos Estados Unidos, pelas transportadoras aéreas, a pretexto de combate ao terrorismo. Sabidas as ligações de VExa. aos Estados Unidos, e tarefas de que se incumbiu no quadro da invasão e ocupação do Iraque,
está VExa. na disposição de ter em devida conta as muito sérias reservas e oposição do Parlamento quanto a essas intenções vindas do outro lado do Atlântico e com "pontes" na União Europeia, como parece ser vocação de VExa.?
2. Afirmações que, ao longo da sua sinuosa carreira política, tem feito sobre constituição e federalismo, levantam dúvidas sobre a sua posição actual.
Confirmaria, como Presidente da Comissão, o seu desacordo, de Maio de 2000, quanto a uma "Federação Europeia", ao "directório dos países centrais", ao "governo europeu", à "eleição de um Presidente europeu"?
3. A UNICE – "a voz dos negócios na Europa"! – congratulou-se e aplaudiu a nomeação de VExa. Não é apoio que se estranhe. Com o entusiasmo, e na embalagem da referência sempre demagógica à "estratégia de Lisboa" (de 2000), a UNICE chamou-lhe "presidente de Lisboa. A recente avaliação da Comissão sobre a aplicação desta estratégia, deve tornar incómoda essa referência. O governo de que VExa. se demitiu, em 14 indicadores, apenas em dois teve comportamentos positivos relativamente aos 15 Estados-membros: na taxa de emprego dos trabalhadores idosos e no investimentos em negócios enquanto teve dos piores resultados relativamente a taxa de risco de pobreza, à dispersão regional das taxas de desemprego, ao desemprego de longa duração, à frequência escolar.
Será este tipo de estratégia e de aplicação que se propõe trazer de Lisboa para a União Europeia?"
Esta foi, no Parlamento Europeu, uma "semana portuguesa", por a vinda de Durão Barroso para ser audicionado nos grupos políticos ter feito a nossa comunicação social estar omnipresente e muito se ter falado português e de Portugal.
Será uma vantagem desta candidatura, embora a forma como se concretiza possa ser perversa. Por exemplo: na hora da ida ao nosso grupo, António Vitorino marcou uma conferência de imprensa, para nada dizer ou para dizer nada, e os jornalistas debandaram da nossa sala; no que foi gravado e no que se transmitiu, houve quem não entrasse nas casas onde há aparelho de televisão. Alguém me viu?
Pois falei. No escassísimo tempo que tinha, fiz três perguntas, depois dos cumprimentos e... de vencer a dificuldade quanto ao vocativo.
"Senhor indigitado para presidente e compatriota,
1. Recentemente, em defesa de liberdades e garantias, o Parlamento Europeu tomou posição contra a tentativa de transmissão de dados pessoais aos Estados Unidos, pelas transportadoras aéreas, a pretexto de combate ao terrorismo. Sabidas as ligações de VExa. aos Estados Unidos, e tarefas de que se incumbiu no quadro da invasão e ocupação do Iraque,
está VExa. na disposição de ter em devida conta as muito sérias reservas e oposição do Parlamento quanto a essas intenções vindas do outro lado do Atlântico e com "pontes" na União Europeia, como parece ser vocação de VExa.?
2. Afirmações que, ao longo da sua sinuosa carreira política, tem feito sobre constituição e federalismo, levantam dúvidas sobre a sua posição actual.
Confirmaria, como Presidente da Comissão, o seu desacordo, de Maio de 2000, quanto a uma "Federação Europeia", ao "directório dos países centrais", ao "governo europeu", à "eleição de um Presidente europeu"?
3. A UNICE – "a voz dos negócios na Europa"! – congratulou-se e aplaudiu a nomeação de VExa. Não é apoio que se estranhe. Com o entusiasmo, e na embalagem da referência sempre demagógica à "estratégia de Lisboa" (de 2000), a UNICE chamou-lhe "presidente de Lisboa. A recente avaliação da Comissão sobre a aplicação desta estratégia, deve tornar incómoda essa referência. O governo de que VExa. se demitiu, em 14 indicadores, apenas em dois teve comportamentos positivos relativamente aos 15 Estados-membros: na taxa de emprego dos trabalhadores idosos e no investimentos em negócios enquanto teve dos piores resultados relativamente a taxa de risco de pobreza, à dispersão regional das taxas de desemprego, ao desemprego de longa duração, à frequência escolar.
Será este tipo de estratégia e de aplicação que se propõe trazer de Lisboa para a União Europeia?"
Regresso
Ourém ficou para trás já há umas horas.
Desta vez, não suscitou qualquer onda de maldizer.
Aparentemente tudo está bem.
Aquela praça, cheia de pedras e de Sol.
O texto escrito pela Presidente da Assembleia Municipal no NO de 9 de Julho em que me apelida e a outros como eu que não se regozijam com DB na Presidência de Comissão Europeia de Velhos do Restelo.
O novo governo, com eventual desgoverno sob presidencial vigilância.
A promessa de PSL de proteger os mais pobres, os deserdados…
O cheirinho a naftalina das recordações.
Veremos o que nos trazem os próximos dias. Para já, mais um texto do Sérgio.
Ourém ficou para trás já há umas horas.
Desta vez, não suscitou qualquer onda de maldizer.
Aparentemente tudo está bem.
Aquela praça, cheia de pedras e de Sol.
O texto escrito pela Presidente da Assembleia Municipal no NO de 9 de Julho em que me apelida e a outros como eu que não se regozijam com DB na Presidência de Comissão Europeia de Velhos do Restelo.
O novo governo, com eventual desgoverno sob presidencial vigilância.
A promessa de PSL de proteger os mais pobres, os deserdados…
O cheirinho a naftalina das recordações.
Veremos o que nos trazem os próximos dias. Para já, mais um texto do Sérgio.
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