sábado, setembro 24, 2005

Encontros imediatos

Hoje cruzei-me com a candidata CDS e seus apoiantes. É uma menina muito simpática e os pais não deixaram de estar presentes.
Ourém ganha nova vida com as autárquicas, mas as pessoas é que parece que se escapuliram todas... o grande lider Ribeiro e Castro decerto terá pensado: "o que vim fazer para este deserto?".
Talvez isto anime com o debate da próxima semana...

sexta-feira, setembro 23, 2005

Ourém, minha Ourém
De ti gosto tanto
É o que eu sei bem...




Notável!
... A recolha que NA tem feito a propósito de Toná.

E não posso deixar fugir esta foto...


O Abel, o Rui Costa, o Félix, o Zé Penso, o João Dias, o outro Félix, também eles teriam centenas de estórias grande parte das quais alicerçadas em provas de palhete...
Teria de existir uma primeira vez



Ontem, pela primeira vez, participei na distribuição de comunicados e em contacto com as pessoas no âmbito de uma campanha eleitoral.
Experiência enriquecedora, como poderão acreditar.
Neste caso, um oureense acusava-nos de atacar os que trabalham e têm alguma coisa e apoiar os que não têm nada porque não trabalham...
Argumento extremamente demagógico o dele já que não examina todos os quadrantes em que a questão se pode decompor...
Mas o contacto serviu para lhe mostrar que estava a ser excessivamente parcial no raciocínio.
Um Notícias de Ourém histórico

Será que os meus amigos já viram a primeira página do nosso NO? Uma fotografia do candidato CDU ao lado da simpática candidata do CDS à Câmara...
Lá dentro, os compromissos eleitorais da CDU e, ao fim de trinta anos, um artigo em que falo sobre "David Catarino, o desperdício e a destruição da memória de Ourém", curiosamente colocado ao lado da realização da ARPO. Nesse artigo, defendo algumas ideias já apresentadas neste espaço, levando-as assim a um público mais amplo.
Penso que o resumo feito dos compromissos eleitorais não é muito fiel ao original pelo que vamos reproduzi-los neste blog.
De qualquer modo, os meus agradecimentos à direcção e redacção do NO pela atenção dispensada.
Compromissos eleitorais da CDU

...Este é um programa de linhas de compromisso com os habitantes e naturais do concelho de Ourém, aberto, para se ir melhorando nos contactos que temos promovido e vamos promovendo e para ser realizado com a participação das populações.

Objectivos gerais da candidatura:
- devolver aos oureenses de todo o concelho tudo o que ainda for recuperável do que os sem-amor à nossa terra lhes destruiram,
- combater a corrupção, o clientelismo, o favorecimento e não pactuar com a especulação.
- promover o desenvolvimento cultural,
- apoiar a actividade dos agentes económicos, na perspectiva do desenvolvimento do concelho, através da maior eficiência dos serviços da Câmara, pela digitalização de processos em todas as áreas e promoção da maior visibilidade para essa actividade.

Objectivos específicos
Serviços da Câmara
- rever os objectivos de médio e longo prazo.
- valorizar a acção de todo o pessoal.
- proceder à “reengenharia” de processos nos serviços da autarquia, articulando-a com a mesma acção relativamente às juntas de freguesia,
- criar guias (pessoas) para o acesso aos serviços da autarquia.
- desburocratizar e articular com outros sectores, procurando que, num único contacto, o munícipe consiga uma decisão para os seus pedidos, acabando com a arbitrariedade nas decisões, e esperas de semanas e meses,
- proceder à articulação das nossas freguesias com a câmara municipal em termos de sistemas de informação e comunicação,
- rever e, se necessário, denunciar todos os contratos em vigor,
- auditar as contas da autarquia.

Património
- desenvolver uma vertente que se poderá denominar Nossa Ourém, que integrará a realização de exposições permanentes sobre figuras da nossa terra (como, a título apenas de exemplo, Acácio de Paiva, Afonso Gaio, dr. Alves, Artur de Oliveira Santos, Bernardino, “Néné”, dr. Preto, “Toná”) e que poderá sujeitar-se a um padrão do tipo restauração da sua habitação (quando esta ainda existir), recolha de utensílios de trabalho, textos e fotografias que se lhes refira e sua disponibilização com condições de dignidade e que honrem Ourém,
- realizar a classificação por todo o concelho de edifícios de interesse municipal com o objectivo de os proteger e de garantir a sua preservação em moldes que satisfaçam quem os contemple e que dignifiquem Ourém.

Cultura
- definir uma política de apoio a obras de autores naturais ou residentes no concelho não consagrados,
- criar e/ou melhorar a rede de bibliotecas do concelho e pô-la ao serviço dos oureenses,
- contribuir para desenvolver o amor à língua e à terra onde nascemos, pela prática,
- contribuir para melhorar a literacia em múltiplas áreas científicas, promovendo a participação de estudantes em actividades fora da escola,
- contribuir para desenvolver uma cultura matemática positiva e promover o sucesso escolar na disciplina,
- criar condições para a deslocação de grupos de oureenses para assistir a espectáculos de teatro, ópera, bailado e música clássica.

Jovens
- acompanhar os estudos dos jovens oureenses e promover actividades para ligação à vida social real (engenharia, estatística, economia, antropologia...), criando condições para a utilização local de aptidões adquiridas pelos jovens,
- promover estágios,
- criar uma versão do UNIVA em linha,
- definir uma política de atribuição de bolsas de estudo.

Quotidiano dos Munícipes e da vida em sociedade
- promover a habitabilidade das aldeias do concelho,
- proteger o peão, como pela garantia da existência de passeios para peões com largura mínima de um metro de cada lado da estrada em todas as ruas das localidades do concelho e modificando as condições de circulação rodoviária de forma a diminuir a velocidade de circulação no interior das localidades ou a garantir alternativas,
- promover acções junto das autoridades, que levem a que a atitude dos agentes de segurança se torne mais pedagógica e menos repressiva,
- promover acessibilidades (de todo o tipo) para deficientes,
- aproveitar estrategicamente a obrigação de limpeza florestal até cem metros do perímetro urbano das localidades, articulando-a com o desenho de um conjunto de vias que interligue as localidades do concelho por forma a permitir que se passe pelas mesmas sem perturbar a vida dos seus habitantes.
- criar um anel de asfalto em torno das localidades a partir do qual sai a estrada para as localidades adjacentes - que poderá ser a actual - e onde existirão pontos de entrada conducentes a parques de estacionamento,
- no centro das localidades, substituir o asfalto pela calçada, permitir esplanadas, plantar árvores frondosas, criar jardins e possibilitar às pessoas mais lugares de convívio e capacidade para desfrutar o lugar onde vivem,
- criar o Observatório Social do concelho de Ourém que dará uma constante atenção à pobreza, ao desemprego, aos problemas da terceira idade, às questões dos jovens, à exclusão, à marginalidade,
- apoiar o associativismo, de acordo com regras claras e universais,
- recolher, tratar e proteger os animais abandonados

Saúde
- actuar de acordo com o princípio de que os serviços se produzam no momento em que são necessários e o mais perto possível do local onde se manifesta a necessidade, com padrão de qualidade elevado e tendencialmente gratuitos para o munícipe,
- criar um sistema de controlo para a produção de serviços de saúde baseado num inquérito regular a um painel largo de utilizadores do sistema de saúde do concelho em ordem a conhecer tempos de espera, integralidade do sistema, necessidade de deslocação, qualidade do serviço prestado e satisfação sentida,
- criar o portal de saúde para o concelho que inclua informação sobre todos os agentes existentes, as condições de acesso aos mesmos e um sistema de marcações de consulta em linha (e pelo telefone) que evite longas esperas,
- estudar um sistema convidativo para a fixação de mais e melhores médicos e outros profissionais da saúde no concelho quer a nível público quer privado e
- promover a figura do médico ao domicílio e da consulta à freguesia em termos rotativos (a especialidade x, hoje, em Seiça, amanhã, na Freixianda);

Apoio aos agentes económicos produtores (pequeno e médio empresário)
- admitir a estrutura de portal como meio de divulgação e interacção com potenciais clientes de todos os produtos do concelho, facilitando a sua reprodução
- criar o Portal do Móvel e pô-lo ao serviço do pequeno e médio industrial
- criar o Portal do “vinho medieval”, em colaboração com a Vitourém e colocá-lo ao serviço dos produtores
- desenvolver um Portal Turístico de Ourém e pô-lo ao serviço dos agentes económicos,
- criar um centro de desenvolvimento de soluções informáticas para apoiar o pequeno e médio empresário e
- apoiar a comunicação social local

Agricultura e Floresta
Ø contribuir para menor incremento da biomassa no substracto arbustivo e rearborizar com espécies adaptadas às condições do nosso concelho,
- desmatar áreas municipais e baldios, e transformar a biomassa que se remove em materiais reutilizáveis.
- manter uma rede estratégica de vias transitáveis nas áreas florestais e incentivar os proprietários das zonas adjacentes a contribuírem para criar corredores verdes a ladear estradas, estimular a utilização de espécies mais resistentes ao fogo, menos carburantes (como a aroeira),
- criar percursos de lazer e manutenção, o que, valorizando-as socialmente, reforça a protecção,
- criar brigadas de apoio ao desenvolvimento da produção agrícola e à protecção florestal, para aproveitarem a riqueza que se perde anualmente, criarem riqueza agrícola e apoiar a limpeza das matas,
- implementar imediatamente a limpeza florestal em torno do perímetro urbano (e redesenhar as condições de circulação possíveis daí decorrentes).

Turismo
- tomar medidas para se retomar o estudo do desenvolvimento da utilização do Agroal, que passa pela manutenção do ambiente natural envolvente, a preservação com um padrão de qualidade mais elevado do que o actual das habitações que rodeiam a nascente, a instalação de balneários confortáveis e o apoio a projectos que a iniciativa privada venha a submeter em matéria de hotelaria de qualidade,
- melhorar permanentemente os acessos aos Castelos e estimular a realização periódica de actividades culturais, nomeadamente de reprodução de cenas histórico-medievais ou integradas em outro tipo de comemorações de que é exemplo a quadra pascal,
- no respeito pelo fenómeno Fátima, pela religião e pelo culto, apoiar o desenvolvimento, a partir do mesmo, de uma espiritualidade inteligente ligando o “turismo religioso” ao turismo histórico-patrimonial,
- desenvolver um sistema de reservas em hotelaria, pousadas e turismo de habitação,
- acompanhar projecto como o do campo de golfe de Caxarias, os seus impactos ambientais e sociais, e colaborar em projectos que se traduzem no incremento turístico, na criação de emprego e na divulgação de Ourém, mas também das consequências decorrentes do mesmo para o ambiente e aquíferos.

PDM, IC9 e outras acções (por último mas não como últimas linhas programáticas, até por serem de grande importância infraestruturais)
- participar (e promover a participação das populações) na necessária revisão do PDM existente e modificá-lo a partir de sugestões de todos os munícipes e das que decorrem deste programa,
- empenhar-se activamente na sempre adiada construção do indispensável IC9,
- definir zonas e imoveis de interesse municipal e protegê-los de agressões urbanísticas em qualquer quadro regulamentar.

Iniciativas da Campanha
- Continuação de elaboração e divulgação dos comunicados CDUporOURÉM, os oureenses precisam de mudança/Ourém precisa de mudança no poder autárquico, que vão (a 17 de Setembro) no nº 40, e que representam um repositório de temas sobre o concelho que se oferece à reflexão e ao debate.
- Tertúlias do Central (e outras): diariamente ou quase, o candidato pela CDU a Presidente da Câmara e outros candidatos estarão neste histórico café para, descontraidamente, dar a conhecer aos amigos oureenses o nosso programa e projectos e eventualmente corrigi-los e melhorá-lo.
- Esta iniciativa será estendida a outros cafés, locais de convívio e localidades.
- Visitas Guiadas: percorrer a Ourém que adorávamos e dar a conhecer as nossas razões aos que lá habitam agora, procurando juntar forças para impedir a destruição do que ainda resta...
- Além de várias iniciativas pontuais de contacto e informação com as populações, de forma descentralizada e por iniciativa dos candidatos locais, uma grande iniciativa central, com um almoço, convívio e animação por artistas nossos amigos (em princípio no dia 2 de Outubro, embora ainda em organização para compatibilizar disponibilidades)

quinta-feira, setembro 22, 2005

Amigos

E se vissem a quantidade de amigos que hoje me vieram saudar e dar força...
Daqueles amigos mesmo daquele tempo. Um que brincou comigo no largo de Castela. Outro que me dava boleia para ir ver a namorada quando as distâncias eram longínquas e os minutos de amor preciosos.
Afinal, as pessoas até gostam da minha candidatura. Quem é que me deu o direito de já estar a duvidar?
Já tenho um apoiante

Também no Ourém e seu Concelho, Mestre Alberto de Sousa tem uma referência para a minha candidatura que me deixa todo vaidoso.
Obrigado meu caro Mestre. Sou mais ambicioso. Quero ser presidente e aí você poderá ver, sem menosprezo para outros candidatos que refere, que a escolha efectivamente foi acertada...
Candidato a ditador?

"Abaixo Catarino e seus cumplices!"
Acusam-me, no Ourém e seu Concelho de hoje, de usar uma palavra de ordem que tem um carácter ditatorial. Isto depois de um arrazoado completamente desfazado no tempo que nem comento. Isto depois de ter mostrado claramente quanto Catarino e a sua equipa têm feito de mal a todo o concelho de Ourém. Isto pela voz do mais refinado fascista que alguma vez a nossa terra conheceu: o famigerado LF, segundo se diz padre de Rio de Couros, mas uma verdadeira encarnação do malvado Olrik já que há mais de trinta anos que não me larga.
Deixemo-lo pregar...
Mas não posso evitar um esclarecimento que julgo ser evidente. Pretendemos derrubar Catarino pelo voto, só isso. Se o povo for masoquista e pretender a sua continuação acho muito bem que continue a autoflagelação, estes processos demoram anos. Pessoalmente não me move qualquer interesse material pelo que não tenho pressa nenhuma...
De ditador aqui nada existe, apenas manifestei um desejo de ver aquelas pessoas afastadas do poder em Ourém pelos meios normais para tal efeito. E é preciso acreditar que isso é possível.


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 41
Desporto e autarquia

Directamente ligado ao associativismo (ver comunicado anterior) está a prática de desporto. Porque os homens e as mulheres se associam para praticarem desporto.

Aliás, uma das maiores virtudes do desporto é a de, juntamente com a contribuição para a saúde física (no sentido estrito) e mental – mens sana in corpore sano –, ser a prática de desporto uma evidência e uma manifestação do sentido gregário do ser humano. Quais as modalidades desportivas que se podem praticar sem parceiro, companheiro ou adversário (no sentido nobre da palavra e não, nunca!, no de “aquele que é preciso vencer” ou de “inimigo a abater”)?

A autarquia tem, por isso, enquanto responsável pela organização do quotidiano dos habitantes do município ou da freguesia, que prestar particular atenção às condições de associação e de prática de desporto, a começar pelos meios, infraestruturas, acessibilidades.
A CDUporOURÉM tem em devida ponderação essas preocupações e tem projectos para esta área. Projectos que estimulem, sobretudo, o associativismo e a prática de desporto, a formação, o aspecto educativo, formativo, complementar da escola, das associações e das actividades desportivas. Também, mas não principalmente, a representação e a competição.

Não promete, a CDUporOURÉM, que os seus eleitos irão criar um pavilhão onde haja votos para ganhar, ou um subsídio mais chorudo onde votos para ganhar haja. Assim como não ameaça fazer implodir qualquer instalação já criada dentro desse espírito eleitoralista. Mas compromete-se a que os seus eleitos tudo farão para tornar mais e melhor acessíveis as instalações existentes, a não terminar o seu mandato sem que tenham contribuído decisivamente para que haja um pavilhão decente na cidade de Ourém (que não nos envergonhe), a que o regulamento da atribuição de apoios às associações e clubes tenha por base o número e a formação (também cívica) dos associados e dos praticantes

CDU-Ourém



Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Luís Vieira no executivo camarário
Por uma vereação em que haja oposição!

quarta-feira, setembro 21, 2005

Os malfadados impostos

Curiosamente, são as candidaturas de direita, em Ourém, aquelas que vêm falar na diminuição de impostos e taxas. A que se deve esta bondade em tão importante momento?
Ainda curiosamente, essas candidaturas, no passado, foram os principais responsáveis pela sua adopção...
As campanhas trazem-nos destas coisas complicadas de perceber.
Se o presidente David não faz redução das despesas, como lhe é possível falar em diminuição de impostos? Terá andado a criar alguma conta tipo poupança / despesa 2006? Ou conta com outros impostos para lhe responderem ao despesismo? É que a candidata do CDS ainda fala em parar com construções autárquicas sem sentido. Mas o presidente David é sempre práfrentex... como conseguirá ele?
Enfim, amigos oureenses, não vão nesta conversa da diminuição de impostos. É tudo mentira, é tudo demagogia, não sai pela derrama, sai por outro artifício qualquer...
Ópio para o povo

O programa de David Catarino, publicado no último NO, é verdadeiro ópio para o povo.
Mais pavilhões, subsídios para as vítimas de incêndios, novo edifício para a Câmara. Coisas que enchem o olho, coisas que adormecem relativamente aos verdadeiros problemas.
Chega-se ao extremo de prometer o que não depende da autarquia, mas do governo.
Aproveitamento da biomassa? Nem pensar...
Descentralização de serviços? Queriam...
Decisões no próprio dia? Como é possível se há que reunir com a clientela e com os verdadeiros decisores...?
Apoiar os mais pequenos? É pá, isto não chega para todos...
Restaurar Ourém? Onde é que já ouvi falar disso...
Mais elixir do David?


Um tiro certeiro Posted by Picasa

Nem pensar...

Queremos serviços de saúde no momento e local necessários, tendencialmente gratuitos.

Um sistema de controlo da produção desses serviços
O portal da saúde
Condições para a fixação de médicos
Marcação de consultas em linha e pelo telefone
Consultas ao domicílio
Consultas de especialidade rotativas por freguesia...
No fundo, queremos o que a CDU nos propõe: um tiro certeiro no elixir do David que só tem servido para adormecer o povo.

terça-feira, setembro 20, 2005

Um anel de asfalto em torno de todas as localidades...

De cada anel partem vias para alguns dos outros.
Para fora de cada anel, existirá a agricultura e a floresta. Quem optar por construir lá, não poderá ter os benefícios das localidades que...
... no interior dos anéis, serão dominantemente razões para a vida das pessoas: ruas pedonais, árvores frondosas, esplanadas, espaços verdes, circulação automóvel muito limitada, sítios para caminhar e conversar...

segunda-feira, setembro 19, 2005

Silêncio

Por vezes, é o que me apetece nesta contagem decrescente para o dia das decisões.
Programa elaborado, quase tudo está dito, mas há a plena consciência que muitos não querem ouvir.
É a vitória do preconceito.
É a vitória do absoluto e eternamente bom...por pior que seja!

Posted by Picasa


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 40
Associativismo – o caso de Seiça


O Homem é um ser gregário. Desde sempre se associou para resolver as dificuldades que se foram deparando ao longo da sua existência. Pode afirmar-se que as fórmulas de hoje vêm do advento da Revolução Industrial e do incremento do Liberalismo.

Em Portugal por meados do séc. XIX Mutualismo, Cooperativismo, Associações de Classe, Cooperativas, Bombeiros, Bandas Filarmónicas e de Instrução e Recreio ilustram a importância do associativismo que, dadas as dificuldades existentes, era tal que: “Em 1856-1857, o que valeu aos portugueses para não serem dizimados pela febre amarela foram as 85 Mutualidades Autónomas de Assistência Social, que haviam de crescer para 586 até 1903.”, segundo Edgar Rodrigues, www.galeon.hispavista.com.

Daqui se infere que associação é um conjunto de pessoas que se juntam de forma duradoura e organizada para conseguirem em comum um determinado objectivo.

Hoje, que estamos na chamada “sociedade da informação e do conhecimento”, resultante do grande avanço tecnológico, mantém-se a necessidade de nos associarmos, dada a globalização a todos os níveis. Só existe uma restrição à livre associação: “associações que tenham por finalidade o derrubamento das instituições democráticas ou a apologia do ódio ou da violência.”

Na verdade, e apesar de Portugal ser um dos países da Europa com pior percentagem de associações e associados, temos verificado o aumento do número de associações. Também se tem verificado um maior leque de interesses e objectivos para a constituição de associações dos mais variados tipos.

Na freguesia de Seiça, pode afirmar-se que tem acompanhado a evolução do país. Antes de 25 de Abril de 74, um grupo de rapazes que pretendiam “jogar à bola” com regularidade, incentivados por António dos Santos Gaspar, criou um “grupo desportivo” e, no final de 1974, formou-se o Grupo Desportivo e Cultural de Seiça. Na área cultural, recreativa e desportiva constituíram-se, entretanto, outras associações: Centro Cultural e Recreativo de Peras Ruivas, Associação Recreativa e Cultural das Fontainhas. No que respeita a melhoramentos e desenvolvimento criou-se a ADIRE – Associação Dinamizadora Regional, na Lameirinha, e na assistência social o Centro Social da Paróquia. Em outras áreas também há associativismo: empresários na ACISO-Associação do Comércio, Indústria e Serviços do Concelho de Ourém; produtores na Adega Cooperativa de Ourém; defesa e conservação da natureza na Quercus – Núcleo de Ourém; protecção civil e socorro na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ourém, caçadores na respectiva associação; trabalhadores, nas várias associações sindicais, etc. Em casos muito concretos, como na construção da ETAR de Seiça, conjugaram-se esforços para se fazer ouvir a voz.

Haverá espaço para mais associações na freguesia de Seiça? A defesa e salvaguarda da Ribeira de Seiça (que pode ser um tesouro, desde que devidamente tratada) justifica ou não a conjugação de esforços dos seicenses, mormente os proprietários do território envolvente?, e os pinhais, e a imprescindível preservação e defesa deste importante património, justificam ou não associação de proprietários?

É o desafio que fica, tendo como lema “a união faz a força”…
Estamos cá para dar uma ajuda…

CDU-Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Luís Vieira no executivo camarário
Por uma vereação em que haja oposição!

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