terça-feira, novembro 28, 2006

Um desafio à perspicácia oureana

O OUREM vai hibernar por uns dias.
Mas deixa-vos algo de aliciante. A partir deste momento, os meus amigos podem colaborar na solução do mistério que assola Ourém há tantos anos.
Quem matou BRanca FLor? Estará o inspector Alforedo de Tanta Fita dentro da razão? Não terão os meus amigos uma melhor versão dos acontecimentos?
Deixem aqui a vossa solução e garanto-vos: se for melhor do que a que está elaborada e aguarda publicação, será ela a escolhida. Vamos, ponham à prova os vossos dotes adormecidos de investigação. No final, o prémio para o melhor será inolvidável.
E, com este post, terminamos a nossa longa referência à "História Triste de Branca Flor".

segunda-feira, novembro 27, 2006

Quem matou?

Estavam todos reunidos no espaço do café Central, local escolhido devido à eventual necessidade de reconstituição. Alforedo de Tanta Fita ocupava o local junto àquela mesa de dois lugares nas costas da qual ficava a escada para a cave. Ao seu lado esquerdo, alguns quadros mostravam a Ourém dessa época. As pessoas foram-se espalhando à sua volta e Alforedo começou a sua dissertação.
- Meus senhores, estamos aqui para tentar esclarecer a morte de uma menina de Ourém conhecido por Branca Flor e que teve uma morte horrível num banco do jardim em frente. Durante muitos dias procurei uma explicação para o que se tinha passado. Ouvi pessoas, fui a vários locais, consultei a imagem que a fotografia tirada após o crime revela. Constato que essa imagem tem alguma semelhança com aquele quadro que ali vêem na parede e isso leva-me a pensar que alguma mão criminosa também adulterou a imagem. Reparem no quadro há uma pessoa, na fotografia, a pessoa não se distingue, mas, em baixo, podemos distinguir claramente os pés de alguém...
O empregado do café, o Vicênzio, começou logo a tremer.
- Mas, senhor inspector, eu estou nessa fotografia, mas não matei ninguém...
- Eu sei, meu rapaz. Possivelmente alguém quis atirar as culpas sobre ti, mas eu sei quem é o culpado – e olhou significativamente para Orelhas Moucas.
Leontina começou a enervar-se:
- Vá lá, senhor inspector, diga quem foi esse bandido, preciso de ir regar as couves.
- Esteja calma, dona Leontina. A memória de Branca Flor deve merecer-nos mais respeito. Uma coisa vos posso dizer: o assassino está aqui, entre nós...
- O quê?
Olharam todos uns para os outros cada um pensando que o outro era o criminoso. Mas o inspector não os deixou esperar mais tempo. Alforedo Tanta Fita fitou longamente os presentes. Encheu o peito de ar e disse:
- Meus senhores e minhas senhoras, finalmente esclareci o mistério da morte de Branca Flor. Não foi fácil, podem crer, houve muitos de vós que me ocultaram provas e factos, mas a minha inigualável experiência permitiu-me chegar ao fim. Vou satisfazer a vossa curiosidade. O assassino de Branca Flor foi...

E agora, os amigos oureenses terão de esperar até 3 de Novembro de 2007 para saberem, eventualmente através de algum frequentador do Poço, se o assassino de Branca Flor foi ou não descoberto...
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