domingo, novembro 08, 2015

sexta-feira, novembro 06, 2015

Um suave aroma a 25 de Abril

Bolas!
Custou, mas parece que há acordo. Finalmente, a esquerda assume em conjunto que não vai permitir que a punição idealizada por Coelho e Portas se perpetue.
Mas a conspiração já acelera. Os leitõezinhos da Mealhada vão ter uma noite negra perante distintas figuras, algumas das quais proeminentes na nossa terra, que preferem a comodidade de uma alternância com a direita. Por outro lado, a coligação vai desencadear um conjunto de ações de contestação na próxima semana. Não tarda muito, falar-se-á em ditadura e a vida do Costa vai ser toda vasculhada para o denegrir...
Mas o momento é muito interessante e temos o prazer de o viver, depois de tantos anos de desânimo. Agora, vamos ver o Governo cair e satisfazer a curiosidade de qual a composição do futuro Governo. Estará lá Jerónimo? E Catarina? Parece que não, possivelmente só teremos PS e independentes, mas o que se tem passado mostra que a blindagem do "arco de governação" estará ultrapassada e que outras perspetivas vão ser atuantes no país e na UE.

sábado, outubro 24, 2015

O primeiro desmaio do Presidente

 O nosso venerado Presidente, que tanto amor parece nutrir pela esquerda, deve ter sentido ontem, na eleição de Ferro Rodrigues para a presidência da Assembleia da Republica, vontade de se pôr a milhas.
É que, de acordo com o que o Público conta: «Rezam crónicas menos confirmadas que [Ferro Rodrigues] terá provocado um desmaio a Cavaco Silva, assistente nas matérias financeiras. Nesse dia, como noutros, o tímido [aluno] terá posto em causa os métodos pedagógicos e os programas de ensino 'capitalistas' que apenas serviam as 'classes dominantes', provocando o mal-estar do exigente professor.»
Como estava muito perto destes factos, devo tentar tirar de cima do «Ciganito» esta pesada acusação. Quem interpelou Cavaco, um assistente do «maior sábio entre doze», foi o «Grande Mestre» Eduardo Graça que, na altura, tinha o aspeto fantasmagórico de Karl Marx com umas barbas até ao umbigo e sempre pronto a contestar tudo o que tinha cheiro a capitalismo. O Ferro fazia parte do mesmo grupo com o Félix Ribeiro e, se não estou errado, o Peres Metelo.
Acalmem-se portanto as hostes do isento Presidente.

quinta-feira, outubro 22, 2015

Finalmente, vamos ter Governo


Enfim, a estabilidade...
Cavaco decidiu-se. E Passos Coelho formará o novo Governo.
Uma decisão sábia sem dúvida. O Presidente pensa que pode partir o grupo parlamentar do PS, mas talvez esteja a contribuir para o unir mais...
Não creio que seja uma perda de tempo. A cara deles mostra como estarão agoniados.
A festa continua nos próximos dias.

quinta-feira, outubro 15, 2015

Um presidente e uma maioria


É possível um outro Portugal e está nas nossas mão alcançá-lo.

Ainda longe de conhecer o desfecho da «crise» política associada à formação do Governo, deixem-nos gozar o momento. Afinal, há tantos anos que andamos arredados do poder que este é mesmo especial.
 

segunda-feira, outubro 12, 2015

Havia um milhão de votos esquecido


Mas agora...

"O Governo de Passos e Portas acabou hoje".

Ainda estou longe de acreditar. O Costa parece ter vontade, mas há malta que vota PS que discorda: O PC e o Bloco têm piada mas para fazerem festas, são uma espécie de folclore da democracia.
Há dias, no Eixo do Mal, uma assumida votante socialista afirmava no contexto de uma análise brilhante: "Não foi para isto que votei PS". Acredito, mas então mude o sentido de voto ou mude-se o boletim de voto e insira-se:
 
PS com coligação à direita
PS governando sozinho
PS com coligação à esquerda.
É que votar num partido e não aceitar todos as consequências da votação é tudo menos democracia.

quarta-feira, outubro 07, 2015

Um bloco de notas verde


"O PS só não forma governo se não quiser..."

Uma solução à esquerda: parece que não é desta

Pois é, apesar dos apelos do Bloco e do PC, o Costa não tem tomates para se chegar ao Obelix.
É assim o raio da política: os valores da estabilidade exigida pelo Mal Disposto falam mais alto, mesmo que se continuem a traduzir em austeridade e empobrecimento...

sábado, outubro 03, 2015

Depois da feira



Vão vagos pela estrada,
Cantando sem razão
A última esprança dada
À última ilusão.
Não significam nada.
Mimos e bobos são.


Vão juntos e diversos
Sob um luar de ver,
Em que sonhos imersos
Nem saberão dizer,
E cantam aqueles versos
Que lembram sem querer.


Pajens de um morto mito,
Tão líricos!, tão sós!,
Não têm na voz um grito,
Mal têm a própria voz;
E ignora-os o infinito
Que nos ignora a nós.


22-5-1927
 
 
 
Fonte: Poesia Ortónima, ed. Expresso

sexta-feira, outubro 02, 2015

Descerias o Chiado com alguma(s) das candidaturas?

Dia infernal no Chiado com significativa concentração de arruadas. 
Olha o PS que promete descer a TSU para melhorar o poder de compra das famílias. Viva a CDU que quer devolver ao país os instrumentos de política orçamental. Abaixo o PàF cuja obra de cosmética só trouxe pobreza ao país.
Voto na maioria de esquerda. Acho que já é tempo de PS, CDU e Bloco se esforçarem por trazer ao país um entendimento mínimo e tirarem-nos deste atoleiro.  

terça-feira, setembro 29, 2015

domingo, setembro 27, 2015

Mas que estranhas sondagens!

A confusão reina no mundo da previsão. Os canais de televisão resolveram realizar «sondagens» e os resultados não poderiam ser mais diferentes, assemelhando-se a um exercício de bruxaria. Claro que não dão a vitória ao Livre ou ao PCTP/MRPP, mas a RTP atribui uma quase maioria absoluta ao PàF enquanto a SIC fala numa vitória escassa do PS.
Enquanto isso, a coligação aparece arrogante, o PS parece adormecido enquanto a CDU e o Bloco manifestam razoável saúde.
Assim, pode ser que a maioria de esquerda funcione pelo lado tão especulado por Portas: como maioria negativa. Sim, porque se a esquerda não se consegue unir para uma política com um programa mínimo que nos tire desta desgraça, ao menos que faça a vida negra a quem a quer perpetuar.
Seja qual for o resultado, é de deixar um pedido ao futuro governo: sondagens só por pessoal certificado, senão eu reúno a família, o gato, o papagaio e o cão e apresento os resultados da minha...

segunda-feira, setembro 21, 2015

domingo, setembro 20, 2015

Quem se mete com o PS leva


A quinze dias das eleições, o PS parece apostado em acumular disparates. O sr. Costa devia ser escolhido para sr. La Gaffe.
Há dias foi a história do orçamento chumbado de antemão muito bem aproveitada pelo manhoso Portas. Agora a promessa noutros tempos já anunciada pelo Coelhone...
Como é que a Catarina pode pensar em sentar-se à mesa com gente assim no dia a seguir às eleições?

terça-feira, agosto 11, 2015

Raio da Farmácia Avenida


Esta Farmácia Avenida de Ourém não sei para que é que existe.
Vai-se lá procurar um medicamento e nunca tem. De domingo para cá foram duas vezes seguidas...
- Não temos. Sabe, não temos stock de medicamentos...
- Ai, tem que voltar às 18 horas, só mais logo é que temos…

É uma chatice esta mania de não terem produtos em stock. Significa ela que o cliente é uma marioneta do fornecedor: este só encomenda se tiver a certeza que vende. E o cliente que se trame, que volte à sede de concelho quando puder e tente de novo.
Qualquer dia ainda me dizem:
- O melhor é prevenir-se antes de vir para Ourém.
Diabos! Se ainda fosse um automóvel, compreendia-se dado o seu valor, mas um medicamento para a tensão…
Quem é que convence estes senhores que a sua existência só faz sentido se incorporarem um pouco de mentalidade de serviço público?

domingo, agosto 09, 2015

Há noite escura no nosso Castelo

Que tristeza!
Chegado a Ourém, pela noite, tentei olhar para o nosso Castelo. Mas a formidável iluminação, que antes me permitia descortinar o seu desenho no final do luminoso caminho que a ele conduz, permanece fechada.
As noites de Verão e contemplação já não são as mesmas...
Haverá obras por lá? Ou os rigores orçamentais já entraram no bolso da autarquia?
É verdade. Sem o Castelo à noite, Ourém já não é como era... ela está como o país: a falta de luz no nosso Castelo não é mais do que a falta de luz de quem nos governa.

quinta-feira, agosto 06, 2015

A cidade dos gatos


Claro que não é Ourém, onde, comprovadamente, há gente que se compraz em envenenar estes nossos amigos.
É longe, muito longe, talvez num sítio onde ninguém acredite que tal é possível: Houtong, em Taiwan...

quarta-feira, agosto 05, 2015

Pezinho da vila



Eu nasci à Sexta-Feira
 de barbas e cabeleira
 mais parecia o Anti-Cristo
 até o senhor padre cura
 que é homem de sabedura
 nunca tal houvera visto

 Ponha aqui o seu pezinho
 devagar devagarinho
 se vai à Ribeira Grande
 eu tenho uma carta escrita
 para ti cara bonita
 não tenho por quem a mande

 Fui-me casar às Capelas
 por ser fraco das canelas
 com uma mulher sem nariz
 estas gentes das Fajãs
 já me deram os parabans
 p´lo casamento que eu fiz

 Eu fui de Lisboa a Sintra
 à casa da tia Jacinta
 p'ra me fazer uns calçons
 mas a pobre criatura
 esqueceu-se da abertura
 p'ra fazer as precisons

 Eu fui até Vila Franca
 escachado numa tranca
 à morte duma galinha
 o que ela tinha no papo
 sete cães e um macaco
 e um soldado da marinha

 Toda a moça qu'é bonita
 s'ela chora s'ela grita
 nunca houvera de nascer
 é coma a maçã madura
 da quinta do padre cura
 todos a querem comer

quinta-feira, julho 23, 2015

A necessidade de preparar a saída do euro


Garanto que não sou contra a construção da União Europeia nem contra o Euro.
Mas o ensinamento dos últimos anos mostrou que economias débeis como a portuguesa não conseguem manter-se no espaço da moeda única sem uma constante desvalorização interna, isto é, sem constantes cortes em salários, pensões e regalias sociais, sendo sistematicamente olhadas como vivendo acima das possibilidades.
A capitulação do Syriza mostrou como a força dos grandes da UE se mune de todas as armas, levando a chantagem a limites impensáveis.
Assim, não sendo contra a UE nem contra o euro, ideias com que simpatizo bastante, sou forçado a reconhecer que é preciso preparar a saída do euro para quando esta se operar não se traduzir em monumental calamidade.
É isso que um economista como João Ferreira do Amaral anda a dizer há muito tempo.
É isso que se pode ler nesta entrevista de Jerónimo Sousa, publicada no Público de 18 de Julho e enquadrada por uma bela ilustração que não podíamos deixar de trazer para o Ourem...

A questão demográfica

Uma mensagem para a coligação Coelho/Portas...

Pesadelo


Acordei hoje com a notícia que lá para o dia 28 surge o programa da coligação Coelho/Portas, aquela que foi muito para além do acordo com a troika.
Será que vamos ter mais quatro anos de pesadelo? A avaliar pelo ar patibular destas almas, nada de bom nos espera agora que se vão dedicar à demografia, à qualificação das pessoas e à competitividade das empresas, que, na interpretação deles, deve ser fabricar mais crianças, mais desqualificadas, para gerar mão-de-obra barata.

quarta-feira, julho 15, 2015

sábado, julho 11, 2015

Estou sem palavras

Imaginam porquê os amigos do OUREM. Mas, ao contrário daquela que diz que canta até que a voz lhe doa, eu acho que isto já está a doer mesmo muito, pelo menos nas nossas convicções. Tanta promessa, tanta afirmação e depois...
Claro que ainda há a hipótese de o Eurogrupo não aceitar aquilo e forçar ao GREXIT. Isto é de loucos, não se chame o gajo Tsakalotos... É emoção até ao final do filme!

domingo, julho 05, 2015

OXI


Por uma margem que, neste momento, é superior a 50%, o NÃO venceu o referendo anti-austeridade na Grécia. A festa das pessoas é imensa.
Neste momento quase tudo está em causa: a União Europeia, a união monetária, o Euro, os dirigentes europeus que tão mal se portaram. A vitória é totalmente da democracia que não cedeu ao ultimato nem à chantagem materializada no esgotamento da liquidez bancária e nas pressões sobre reformados.
O Syriza viu reforçada a sua legitimidade já que a votação ultrapassou largamente os resultados eleitorais. Agora pode negociar mostrando que tem um grande apoio popular. O resultado desta negociação é uma incógnita: havendo acordo, esperemos que ele não traia o mandato popular e consiga condições excelentes suscetíveis de ser estendidas a outros que não lhe facilitaram a vida; saindo do euro, há que fazê-lo com extremo cuidado para assegurar o mínimo de penalização para o povo que tanto o apoiou.
Os portugueses continuarão a observar mantendo-se nesta medíocre agonia de uma falsa estabilidade enquanto os juros não dispararem. Claro que há ameaças relativamente aos que dependem da segurança social depois de uma vida de trabalho. E elas traduzir-se-ão em mais austeridade quando os atos eleitorais se consumarem. Mas os partidos do chamado arco da governação ainda são muito fortes, não deixando espaço para uma força tipo Syriza ter acesso ao poder. Por isso, por cá, o OXI será sempre muito frágil.
E, no momento deste referendo em que é necessário encontrar alguém que diga de modo firme NÃO à austeridade, o OUREM deixa aos seus leitores duas sondagens importantíssimas. Teremos alguém com as qualidade de Tsypras? E de Varoufakis? Soubemos entretanto que este economista, que valia mais que os outros 18 todos juntos, que preconizava uma frente dos países periféricos para resistir à jaula de ferro em que a UE os encerrava, se demitiu. Julgamos que com isso vai facilitar a negociação ao primeiro-ministro grego dado os anticorpos que gerou nos seus pares. Por isso, o mantemos na pesquisa de um português que possa ter papel semelhante. Aproveitem para responder às nossas sondagens...

quinta-feira, julho 02, 2015

Não sei se estás em festa, pá...

Posto perante monumental chantagem pelos seus parceiros na União Europeia e pelo FMI, o Governo da Grécia tomou a única decisão possível num quadro democrático: ouvir o povo.

Sabe-se que as opções poderão não esgotar o universo possível: o SIM significa o aceitar regras de austeridade vexatórias de dignidade humana e que se traduzem em ter orçamentos crescentemente excedentários para pagar juros enquanto a dívida vai crescendo; o NÃO, sem saída do euro, representa a ilusão de que a UE irá negociar e permitirá a reestruturação da dívida.

O SIM implicará possivelmente a queda do Governo e novas eleições. O NÃO traduzir-se-á em novo confronto do Syriza com a UE.

Tenho seguido com redobrada atenção este processo interessantíssimo que me faz recordar os tempos do 25 de Abril, mas onde, desta vez, os «bons» estão na mó de baixo. E confesso a minha estima por Tsipras e Varoufakis, que nada têm a ver com as caricaturas que por vezes são criadas acerca do pessoal que lidera movimentos de revolta popular. Mas confesso também a minha grande confusão e apreensão com tudo isto. É que aquilo não tem saída: para que vale o SIM à austeridade num país com um desemprego de mais de 25% e que teve uma queda no PIB na ordem dos 30%? Que esperança poderão ter desempregados com 40 e mais anos? Ou mais novos?... Os ricalhaços e os com emprego ficam satisfeitos, mas os outros? E o NÃO, permanecendo no euro, que vantagem trará? A não ser que o Governo trate de organizar o país para sair e assim conseguir algum tempo…

Esta utopia de direita que é a UE, que um dia pensou numa PAZ duradoura e em blindar todo um conjunto de políticas de forma que outras se não pudessem afirmar, parece estar a dar os primeiros passos para o fim. Inconsciente disso e do significado da importância da solidariedade, quem deve estar todo feliz com os desaires da Grécia e do Syriza é a coligação PSD/CDS que, com um processo eleitoral à porta, aqui pode encontrar excelentes exemplos para mostrar ao povo como é mau embarcar em desvarios de esquerda.

Apesar de tudo, só por ter tido o prazer de ver um pequeno país pôr em sentido aquela catrefada de dirigentes europeus, valeu a pena…

domingo, abril 19, 2015

Feira do Livro

Tarde interessante por Ourém com uma visita um pouco tardia à Feira do Livro (cuja existência só conheci por acaso). Apesar de tudo ainda pude desfrutar da presença de Ana Margarida de Carvalho e claro que não resisti a adquirir este magnífico livro do qual extraí este resumo:

Numa madrugada de 1934. um maço de cartas é lançado de um comboio em andamento por um homem que deixou uma história de amor interrompida e leva uma estilha cravada no coração. Na carruagem, além de Joaquim, viajam os revoltosos do golpe da Marinha Grande, feitos prisioneiros pela Polícia de Salazar, que cumprem a primeira etapa de uma viagem com destino a Cabo Verde, onde inaugurarão o campo de concentração do Tarrafal.
Dessas cartas e da mulher a quem se dirigiam ouvirá falar muitos anos mais tarde Eugénia, a jornalista encarregada de entrevistar um dos últimos sobreviventes desse inferno africano e cuja vida, depois do primeiro encontro com Joaquim, nunca mais será a mesma. Separados pelo tempo. pelo espaço, pelos continentes, pela malária e pelo arame farpado, os destinos de Joaquim e Eugénia tocar-se-ão, apesar de tudo, no pelo de um gato sem nome que ambos afagam e na estranha cumplicidade com que partilham memórias insólitas, infâncias sombrias e amores decididamente impossíveis.

terça-feira, abril 14, 2015

Mais um adeus

E, neste momento, revejo o Carlos, o Zé Alberto, o Félix, o Luis Nuno, o Vítor Guerra, o Jó Rodrigues, o Zé Manel...
Descansa em paz, amigo Percy.


terça-feira, março 24, 2015

O meu caderno preto - 2

 Apesar do relativo afastamento, por vezes, ando pelo OUREM, especialmente no seu interior, o que me permite detetar alguns problemas que o tempo trouxe. Num desses circuitos, fui parar ao livro «O meu caderno preto», da autoria do saudoso Dr. Durão, que um dia, nos bons tempos da Som da Tinta, o Sérgio gentilmente me ofereceu. Descobri que faltava a imagem do livro, que a mensagem não tinha título, etc.
Não vale a pena (re)postar coisas de há quase 10 anos. Mas esta referência serve-me para recordar o inestimável papel que aquela livraria/editora um dia teve na nossa terra e ao mesmo deixar-vos esta pequena passagem que mostra como Ourém podia proporcionar bons momentos:


"Picura" errada
Este episódio passou-se em Óbidos, lugar da freguesia de Olival.
Foi uma cena muito rápida, e conta-se em poucas linhas.
Chamado para ver uma vaca de um cliente morador neste lugar, lá fui.
A cena passa-se no curral.
Após a observação do animal, e feito o diagnóstico, vou para iniciar o tratamento com a aplicação de um medicamento injectável.
Até aqui tudo normal; o imprevisto surge depois:
Ao sentir tocar-lhe a agulha na pele, o animal, que até aí me parecera dócil, atira um coice, na minha direcção; os muitos anos de profissão ensinaram-me a estar sempre de pé atrás com os animais, principalmente com os mansos (!) pelo que, instintivamente, dou um salto para trás e, ao mesmo tempo, viro as costas ao bicho!
Tudo aconteceu muito mais rapidamente do que se descreve, ao saltar e ao virar-me com a seringa na mão, fui atingir com a agulha o "rabo" da dona que estava a observar e que se virara também ao mesmo tempo!
Um berro desta indicou-me o que tinha acontecido e depois só a vaca é que não riu, pois teve que ser amarrada, e bem, para levar, finalmente, as injecções!

domingo, janeiro 25, 2015

Outra vez, a esperança

Interrompemos este longo sono do Ourem, porque o dia merece-o: saudemos a expressiva vitória do Syrisa na Grécia e esperemos que a necessária mudança de rumo tenha sucesso.
Eis uma experiência à qual se deve dar muita atenção em todos os aspetos: o apoio que o povo grego trará às novas políticas; a reação dos paladinos da austeridade; o efeito sobre outras esquerdas... enfim, um ano interessante em que todo o cuidado é pouco.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...