sexta-feira, julho 19, 2013

UFA! Não há acordo

O PS não viabiliza o corte dos 4,7 mil milhões de euros. Se o PSD e o CDS o querem levar por diante que o levem sozinhos e assumam daí as consequências. Não têm que impor aos outros um programa que não é o seu uma vez que até têm maioria absoluta. A sua agenda escondida fica agora bem à vista de todos.
Adepto da unidade de esquerda, não posso deixar de saudar esta posição transmitida por António José Seguro. E mais não digo...

Nunca peças a um autarca a sua morada...

… porque pode não estar correta: este um ensinamento de uma peripécia passada em questiúncula judicial em que o atual detentor do poder na autarquia esteve envolvido.
Manhoso, boa figura, bem falante e fama de alguns empreendimentos mal sucedidos, Paulo Fonseca é sem dúvida um forte candidato a ganhar as eleições para a Câmara de Ourém apesar de ter tido um exercício um tanto incipiente sem dúvida influenciado pelos fortes constrangimentos herdados de Catarino e companhia.
Aparentemente, tem forte aliado no candidato do PS à presidência da Assembleia Municipal, e digo aparentemente pois pode voltar-se contra si a imagem de “traição” que aquele transporta. Por outro lado, a ideia de colaboração entre executivo e Assembleia se é importante não o é mais do que as ideias de discussão e fiscalização que a esta estão ligadas.
Consta que Fonseca tem excelente relacionamento com Seguro e assim a hipótese de ser ministeriável a curto prazo não é descartável já que parece ter perfil para a Administração Interna. Portanto, há alguma probabilidade de o lugar de vereador ou presidente vir a ser trocado por funções mais importantes.
Mas os dados estão lançados e eis três interrogações, obviamente sem esperar resposta, a esta candidatura: garantirá o mandato que obtiver até ao final? Continuará a permitir que as pedras caiam sobre os automobilistas nas arribas que envolvem a estrada de Alvega que liga a nossa terra a Fátima, situação que denuncia um desleixo indesculpável? Irá manter a insensibilidade cultural que permitirá a destruição da estórica casa do Largo de Castelo tão denunciada neste blog?

Cavacadas no Paraíso

Num momento em que metade do país exige eleições antecipadas para resolver a crise política e outra metade pretende um governo estável com a solução atual, o Presidente deslocou-se às Selvagens onde protagonizou alguns momentos dignos de registo, deixando os três do "arco da governação" a fingir que negoceiam...
 
Pobre e insegura calca-mar...
 
...sem conhecer o destino, numa foto que desperta imensa ternura.
Igualmente merecedora de registo é a declaração publicada no DN de hoje onde se afirma que "Cavaco elogia a luta contra ratos e coelhos que destruíram a riqueza".
De coelhos já sabíamos, mas quanto a ratos... não era gato o bichano a quem Honório Novo deu o nome de Gaspar? Esta fauna, sim, foi bem mais destrutiva.
Mas o Presidente não desiste da sua luta e assim pode proclamar nas Selvagens um objetivo que seria excelente para todo o país...
Com a devida vénia ao Inimigo Público.

quinta-feira, julho 18, 2013

Que faz correr este homem?



Alto, garboso, bigode farfalhudo, detentor de palavra fácil e fama de garanhão, Vitor Frazão é, sem dúvida, o candidato mais castiço à Presidência da Câmara de Ourém. Com extrema facilidade em se misturar com a população, Frazão tem ainda o mérito de poder dividir a coligação de cágados formada por PPD e CDS que se veem agora em risco de não reconquistar a Câmara. O seu discurso tende a enaltecer a honestidade e a honra, coisa rara hoje com pessoas tão preocupadas com a riqueza material,  parecendo fazer dele um candidato à antiga, um verdadeiro homem bom.
Mas está provado que eleições não são ganhas com bons princípios e boas intenções. Sem uma força política a apoiá-lo, Frazão não tem grande hipótese de atingir os seus objetivos e interrogamo-nos se conseguirá subsistir como vereador e permanecer nessa condição na defesa das suas convicções.
Assim, é óbvia a nossa interrogação: Que faz correr Vitor Frazão? Que apoios lhe estão garantidos para se apresentar a esta corrida e honrar o que possivelmente se lhe seguirá?

Ciclo Pólvora

Terminados os primeiros ciclos Búfalo e Arizona, iniciamos hoje nas Passagens dum Oeste Distante o primeiro Ciclo Pólvora. Uma das caraterísticas deste ciclo é o ser praticamente isento de palavras, portanto, puramente visual já que o texto se resume a título, tags e numeração na coleção.
Os amigos do OUREM têm assim um excelente meio de se libertarem por alguns momentos da alienação suscitada pelos encontros para a salvação nacional promovidos por Cavaco... que Nosso Senhor o mantenha lá pelas Selvagens e lhe proporcione hoje um bom sono. Tudo é político mesmo viver uns minutos livre dos políticos.

quarta-feira, julho 17, 2013

O emérito blog faz anos

Podem não acreditar, mas é verdade o que pode ser cientificamente comprovado consultando os posts do passado: muito mais antigo que qualquer outro blog da nossa santa terra, o OUREM, arrastando-se penosamente, caindo, levantando-se, desaparecendo, reaparecendo, chega aos dez anos.
Por aqui passaram inesquecíveis personagens como Arino the Cat, Ó Bosta, Alforedo de Tanta Fita, Falinhas Mansas, Serge Small River, Linda Simon que animaram os duelos na nossa terra. As páginas do OUREM foram abertas a Distintos como o Avião, o Julito, o Deputado Europeu, o Zé Quim que disseram de sua justiça. Aqui editámos vários livros no projeto Ourem em estórias e memórias que hoje em dia têm notável valorização nas mãos dos seus detentores. Aqui fabricámos um CD com a música que os oureenses ouviam na década de sessenta. Bolas, é muita coisa para tão pouca atenção!
Agora, também há fortes pelejas na nossa terra e alianças que Satanás nunca julgaria possíveis. Mas a disposição é outra. O OUREM põe-se de lado, a observar, por vezes, celebrará missa, mas a atenção principal deve ser dada a outros com mais jeito, empenho e, provavelmente razão.
Por hoje, vamos celebrar com uma canção decerto desconhecida dos meus amigos e que tem um título muito sugestivo "Here We Are", cantada pelos velhinhos Emmylou e Rodney...
 

terça-feira, julho 16, 2013

Carrascos reunidos para nos salvar

Olhem que perigo, meus amigos!
Sob a vigilância da escavacada figura, algumas criaturas, umas mais respeitáveis outras menos, encontram-se para decidirem como despedir mais pessoas, como encurtar reformas e pensões e sei lá que mais malfeitorias. "Não há dinheiro", dizem cheios de bom senso depois de não fazerem outra coisa que conduzir-nos à ruína.
Será estranha esta tendência para se unirem em momentos difíceis? Quererá isso dizer alguma coisa sobre a sua natureza? Ou será para tornar os malefícios menores e porventura mais aceitáveis? E por que é que do outro lado não há igual capacidade?
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