Emoções fortes
Na minha opinião, o dia de hoje tornar-se-á inesquecível para alguém, uma verdadeira utopia...
Depois, verão.
sábado, novembro 26, 2005
Uma prova de coragem
Andava eu a pensar o que tinha acontecido à página do Notícias de Ourém quando uma passagem pelo "O Gajo que não têm juízo nenhum" me informou que a mesma se tinha tornado blog.
Assim pude encontrar a referência ao estórias com facilidade o que me permitiu a sua transcrição:
Andava eu a pensar o que tinha acontecido à página do Notícias de Ourém quando uma passagem pelo "O Gajo que não têm juízo nenhum" me informou que a mesma se tinha tornado blog.
Assim pude encontrar a referência ao estórias com facilidade o que me permitiu a sua transcrição:
"Ourém em estórias e memórias"
São estórias e memórias da geração de 50 e 60, num livro que Luís Vieira lança agora. Este oureense, professor universitário junta diversos textos, de diferentes autores sobre assuntos variados. O resultado é um livrinho, de 150 páginas de texto com algumas fotografias. Os textos são de Ana Prata, Júlio Henriques, Luís Nuno, Marco Jacinto, Zé Quim e Zé Rito.
Balada do Largo de Castela, Estórias do Colégio, A feira nova, Praça dos carros, Avenida, Os bombeiros, Noites de Ourém, À volta de Ourém, Crescer, Estúdios Trine, Os pasquins, 25 de Abril, Crónica da Destruição de Ourém e Em forma de conclusão são os 14 capítulos desta obra que contêm crónicas da vida de Ourém nestas décadas. Crónicas que arrancam um sorriso ao leitor e que fazem conhecer melhor a rua de Castela, a própria Ourém e os percursos de vida daqueles que escrevem os textos. Pode ainda conhecer-se as expectativas em relação ao futuro, no penúltimo capítulo. É ali que se fala de uma certa "tristeza" e se "amaldiçoa" a Ourém que se deixa aos jovens, adianta Luís Vieira, ao Notícias de Ourém ele, que também foi um dos colunistas deste jornal, antes do 25 de Abril.
"Não é um livro de conhecimento histórico embora possa ser aproveitado nesse sentido", escreve Luís Vieira. É "leve, brincalhão, por vezes extremamente lúgubre e saudosista. Por ele passam muitos dos problemas que aquela geração terá sentido, nele estão presentes muitas figuras que em Ourém terão saído do anonimato (sem preocupação de rigor ou de listagem completa)", conclui.
Este livro foi lançado agora, a propósito do vigésimo "Convívio do Poço", realizado a 5 de Novembro de 2005. Os amigos de longa data, reuniram-se num dia de reencontro, convívio, amena cavaqueira, recordações e animação.
Na sua génese, "O poço" começou por ser um grupo de jovens rapazes de Ourém. Juntavam-se para jogar algum jogo e conversar, uma espécie de tertúlia. E faziam-no em círculo, cientes que os assuntos ali tratados não deviam expirar dali, numa espécie de "código de silêncio". Daí o nome "O Poço".
O poço é agora uma "recordação" onde são recordadas "estórias" de Ourém, de cada um, contrabalançadas com os comentários sobre a vida, hoje.
O NO está neste endereço. É uma atitude notável, uma demonstração de juventude e vitalidade, uma prova de coragem.
sexta-feira, novembro 25, 2005
Neste dia
Quando a nossa festa s'estragou
e o mês de Novembro se vingou
eu olhei p'ra ti
e então entendi
foi um sonho lindo que acabou
houve aqui alguém que se enganou
Tinha esta viola numa mão
coisas começadas noutra mão
tinha um grande amor
marcado pela dor
e quando a espingarda se virou
foi p'ra esta força que apontou
Texto completo
Quando a nossa festa s'estragou
e o mês de Novembro se vingou
eu olhei p'ra ti
e então entendi
foi um sonho lindo que acabou
houve aqui alguém que se enganou
Tinha esta viola numa mão
coisas começadas noutra mão
tinha um grande amor
marcado pela dor
e quando a espingarda se virou
foi p'ra esta força que apontou
Texto completo
quinta-feira, novembro 24, 2005
Um obrigado ao Notícias de Ourém
Pela referência ao Estórias e ao último Poço.
Hoje, estou com pouco tempo. Oportunamente, transcreverei o artigo pois tenho de o garantir aos vindouros.
No mesmo jornal, um artigo do Sérgio com o qual estou inteiramente de acordo. Também ali nunca fui censurado, embora pudesse ter sido atacado (e apontado...), mas também fiz os meus ataques. O da hora de despedido, há trinta anos, foi antológico (à atenção do Outrora...).
E fica a questão: para quando um NO em linha, admitindo comentários dos seus leitores?
Pela referência ao Estórias e ao último Poço.
Hoje, estou com pouco tempo. Oportunamente, transcreverei o artigo pois tenho de o garantir aos vindouros.
No mesmo jornal, um artigo do Sérgio com o qual estou inteiramente de acordo. Também ali nunca fui censurado, embora pudesse ter sido atacado (e apontado...), mas também fiz os meus ataques. O da hora de despedido, há trinta anos, foi antológico (à atenção do Outrora...).
E fica a questão: para quando um NO em linha, admitindo comentários dos seus leitores?
quarta-feira, novembro 23, 2005
Os níveis de educação na nossa terra
Em alguma coisa havíamo de ser maiores
E enquanto aguardamos a concretização da promessa do presidente David relativamente à presença de Ourém no "Leiria Região Digital", um relatório sobre esse projecto trouxe-nos este gráfico comparativo dos níveis de educação dos residentes do concelho com outros municípios e a média nacional.
Claro, a gente sabe: foram todos para fora...
Em alguma coisa havíamo de ser maiores
E enquanto aguardamos a concretização da promessa do presidente David relativamente à presença de Ourém no "Leiria Região Digital", um relatório sobre esse projecto trouxe-nos este gráfico comparativo dos níveis de educação dos residentes do concelho com outros municípios e a média nacional.
Claro, a gente sabe: foram todos para fora...
A imaterialidade do estar
Parece que não estou, mas nunca me ausento.
Parece que terminei, mas congemino qualquer coisa.
Por vezes, há a tentação do regresso.
Por exemplo, hoje o Público dizia que “o neoliberalismo implica necessariamente a exclusão, mesmo na cidade mais rica que possamos imaginar” e eu até estou de acordo.
Mas já imaginaram o ruído que isto provocaria em Ourém se eu afirmar isto alto e bom som?
E logo mais abaixo:”(o neoliberalismo)... implica o deslocamento da soberania do Estado para o mercado”.
Mas não é por causa disso que a força de trabalho é uma mercadoria. Já o era com ou sem o neoliberalismo e desde que nos satisfaçamos com esta sociedade....
Parece que não estou, mas nunca me ausento.
Parece que terminei, mas congemino qualquer coisa.
Por vezes, há a tentação do regresso.
Por exemplo, hoje o Público dizia que “o neoliberalismo implica necessariamente a exclusão, mesmo na cidade mais rica que possamos imaginar” e eu até estou de acordo.
Mas já imaginaram o ruído que isto provocaria em Ourém se eu afirmar isto alto e bom som?
E logo mais abaixo:”(o neoliberalismo)... implica o deslocamento da soberania do Estado para o mercado”.
Mas não é por causa disso que a força de trabalho é uma mercadoria. Já o era com ou sem o neoliberalismo e desde que nos satisfaçamos com esta sociedade....
terça-feira, novembro 22, 2005
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